Está a pensar visitar Ravena, a cidade dos mosaicos que a UNESCO classifica como Patrimínio Mundial? Pois bem, recentemente tive oportunidade de conhecer Ravena, explorando o seu incrível património histórico, nomeadamente os mais icónicos mausoléus, museus e igrejas que a UNESCO protege.
É certo que não tem um nome sonante como Roma, Florença ou Veneza; mas, na verdade, Ravena merecia ser reconhecida à primeira menção. Não apenas porque foi uma das principais cidades do Império Romano ou porque Ravena chegou a ser capital por três vezes: nos últimos momentos do Império Romano do Ocidente (402-403), durante o reinado dos Godos sob Teodorico (493-526) e, depois, sob o domínio bizantino (553-751). Mas, principalmente, pela beleza ímpar dos mosaicos de Ravena.
Ravena, os mais belos mosaicos do mundo
Vale a pena falar de história porque é ela que explica a magnificência que se encontra em Ravena em pleno século XXI, de tal forma que a UNESCO declarou Património da Humanidade oito dos seus monumentos. Tratam-se de edifícios que revelam a exuberância da arte cristã primitiva e os mosaicos de inspiração bizantina revelam todo o seu esplendor.
Ravena é atualmente a capital da província com o mesmo nome, na região de Emília-Romagna. E é uma cidade agradável, com um centro histórico muito bem preservado e com uma escala apropriada para visitar a pé e sem pressas. É possível visitar todos os monumentos numa manhã ou numa tarde – mas a verdade é que vale a pena prolongar a visita, para aproveitar a boa vibração da cidade.
note que a visita a alguns monumentos é quase cronometrada – nos edifícios mais pequenos, como é o caso do Batistério Neoniano e no Túmulo de Galla Placida, a permanência no interior é de apenas cinco minutos. Cinco minutos que valem ouro, diria eu. Sou apaixonado por mosaicos e não me recordo de outros mosaicos tão espetaculares. Nem na Líbia.
Eis, pois, sugestões sobre o que visitar em Ravena, a cidade dos mosaicos da Emília-Romagna, Itália, com referência às principais atrações turísticas e onde encontrar os mosaicos mais bonitos e bem preservados. É um destino perfeito para um passeio a partir de Bolonha. Vamos a isso.
Dica Alma de Viajante: Se preferir visitar as principais atrações de Ravena com um guia especializado, veja esta Visita Guiada aos Monumentos e Mosaicos da UNESCO, com 3 horas de duração. O passeio permite ver a Basílica de Sant’Apollinare Nuovo, a Basílica de San Vitale, o Mausoléu de Galla Placidia e o Batistério Neoniano. Os ingressos estão incluídos no preço, mas deve reservar o tour com antecedência (pode cancelar até 24 horas antes).
- 1 Ravena, os mais belos mosaicos do mundo
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O que visitar em Ravena
- 2.1 Batistério Ariano
- 2.2 Basílica San Apollinare Nuovo
- 2.3 Museu Arquiepiscopal (Capela de Santo André)
- 2.4 Batistério Neoniano
- 2.5 Mausoléu de Gala Placídia
- 2.6 Basílica de San Vitale
- 2.7 Túmulo de Dante
- 2.8 Piazza del Popolo
- 2.9 Apreciar a obra de arte urbana Dante
- 2.10 Mercado Coberto de Ravena
- 2.11 Outras coisas a visitar em Ravena
- 3 Mapa do roteiro para visitar Ravena
- 4 Dicas para visitar Ravena
O que visitar em Ravena
Batistério Ariano
É um dos oito monumentos classificados pela UNESCO como Património da Humanidade e acredita-se que tenha sido o primeiro edifício religioso mandado construir por Teodorico, o Grande, imperador dos Ostrogodos.
Visto de fora, parece um simples edifício de tijolo, de forma octogonal. Mas, depois de descer as escadas e passar a ombreira da porta é o espanto que nos espera: a cúpula do pequeno batistério está revestida com mosaicos a remeter para o momento de batismo de Jesus Cristo.
Note que este batistério é num dos poucos monumentos dedicados ao culto ariano que chegou até aos dias de hoje. Nas algo complexas ramificações religiosas que também o cristianismo teve, o culto ariano defende que Cristo é filho de Deus, mas não reconhece a sua divindade.
De acordo com os registo das escavações, as paredes interiores eram originalmente decoradas com estuques e mosaico, Sendo que a única decoração original que resta é o mosaico da cúpula. Nela vê-se, ao centro, a figura de Jesus jovem em pé no rio Jordão; e à sua direita, João Batista, vestido com uma túnica de pele e um cajado de pastor. A rodear esta imagem surgem os doze Apóstolos, vestidos ao estilo romano antigo, cada um segurando uma coroa como símbolo de vitória. O cortejo termina com Pedro à direita e Paulo à esquerda, identificados pelos seus atributos: o primeiro segura chaves e o segundo dois pergaminhos. É maravilhoso!
Basílica San Apollinare Nuovo
É para muitos o primeiro monumento a visitar em Ravena, já que fica a menos de cinco minutos da estação de comboios. Pode, também ser o último, e nesse caso recomendo que vá com tempo para uma visita mais prolongada na livraria da Basílica, onde vai encontrar muito material explicativo dos mosaicos de Ravena (para além das normais lembranças para turistas).
Também aqui o exterior da basílica não deixa adivinhar a magnificência que vai encontrar no seu interior. Infelizmente também neste caso não foi possível recuperar todo o trabalho em mosaico que se adivinha que existiu no interior da Basílica, mas o que ainda lá está, neste momento, torna-a facilmente num dos locais mais incríveis a visitar: ao longo da grandiosa nave principal, as paredes laterais estão inteiramente cobertas de azulejos cintilantes. Tanto o exterior como o interior da basílica ilustram graficamente a fusão entre os estilos ocidental e oriental que foi tão característica dos finais do século V e princípios do século VI.
Esta basílica foi construída por Teodorico algures em 500 d.C. como uma catedral ariana (na mesma época que o Batistério ariano) dedicada a Cristo; e foi convertida numa igreja católica dedicada a São Martinho por volta de 560. De acordo com os registos da Unesco, que inscreveu a Basílica na lista de Património Mundial em 1995, “trata-se de um dos edifícios mais importantes” de um período que teve “importância cultural crucial na arte religiosa europeia”.
Esta Basílica de Sant’Apollinare Nuovo pode ser confundida com a basílica de Sant’Apollinare in Classe. Pode, mas não deve: a primeira fica em pleno centro histórico de Ravena; a segunda está localizada na estrada para Roma e parece que é um dos monumentos favoritos dos turistas. Confesso que não tive tempo para a visitar, mas fica a referência. O facto desta basílica se chamar Nuovo não significa que seja mais recente do que a homónima: antes pelo contrário.
Museu Arquiepiscopal (Capela de Santo André)
O edifício propriamente dito parece ser o menos interessante deste naipe de monumentos que considero ser de visita obrigatória. Mas, ainda assim, tem no seu interior uma mostra muito relevante de artefactos e relíquias dos primeiros cristãos de Ravena e curiosidades imbatíveis como um calendário pascal todo feito em mármore – onde é possível verificar em que data se realizou a Páscoa entre os anos de 532 e 626.
Outra curiosidade que me deixou de boca aberta foi um trono, também ele todo esculpido em mármore, onde se sentava o bispo Massimiano.
Mas a verdade é que quase toda a gente decide visitar o Museu Arquiepiscopal por causa da Capela de Santo André. Os mosaicos da capela datam do tempo do bispo Pedro II (494-519), no auge do período Teodorico, quando coexistiam em Ravena duas confissões religiosas: a ariana e a ortodoxa (católica). E é de facto impressionante!
Batistério Neoniano
Bastaria referir que é o monumento mais antigo de Ravena e, simultaneamente, o edifício batismal mais bem conservado do mundo para perceber o magnetismo que emana desta pequena capela octogonal localizada num pequeno jardim lateral à Catedral de Ravena. Wow! O batistério está bem conservado e tem um interior fascinante, composto de mármore, estuque e mosaicos.
Relembre-se que um batistério é onde se realizam os batizados que dão as boas-vindas ao Cristianismo a crianças e adultos. É a cerimónia onde, por força da aspersão de algumas gotas de água, se considera que o batizado passou oficialmente a integrar a igreja. E, ao que consta, ainda se realizam batizados no interior deste surpreendente edifício.
Ao contrário do Batistério Ariano, em que Jesus Cristo é representado como jovem, neste neoniano (ou ortodoxo) o mosaico do teto representa João Batista a batizar um Jesus velho e barbudo, que está de pé no rio Jordão, com água até à altura da cintura. Os doze apóstolos que assistiram à cerimónia estão posicionados em redor do centro, terminando com o encontro de São Pedro com São Paulo.
São dos mosaicos de Ravena mais espetaculares!!
Mausoléu de Gala Placídia
O Mausoléu de Gala Placídia é, sem dúvida, outro dos mais impressionante monumentos de Ravena. faltarão sempre as palavras para descrever a beleza destes pequenos mosaicos, ou para eu disfarçar o entusiasmo e admiração que sinto nestes espaços.
Trata-se de um dos mais visitados e estudados mosaicos de Ravena e, ainda assim, ainda há polémica em importantes informações acerca destes espaço. Por exemplo, não se tem a certeza sobre quem o mandou construir, quando e para quê. Mas, para já, parece ser consensual de que se trata de um edifício de uso fúnebre erguido no segundo quartel do século V, por ordem de Gala Placídia, uma imperatriz romana casada com Constâncio III. Seja.
O edifício é construído na forma de cruz latina, com uma grande simplicidade no lado de fora, mas com um interior verdadeiramente avassalador. As superfícies estão decoradas com minúsculos mosaicos (uma densidade de cerca de 271 peças por decímetro quadrado) de vidro e esmalte colorido, e alguns deles revestidos a ouro. A escolha do mosaico como técnica decorativa deve-se à influência de Constantinopla, e Ravena, como foi sede do governo imperial, atraiu os melhores artistas.
Tudo neste mausoléu é surpreendente, mas a decoração da cúpula a simular um céu estrelado – muitas estrelas douradas a sobressair de um azul intenso – está entre as melhores memórias que levo de Ravena e seus mosaicos. É verdadeiramente espetacular. A visitar, portanto.
Basílica de San Vitale
A Basílica de São Vitale é o monumento mais visitado de Ravena – e também o mais grandioso e eloquente. Vale a pena visitá-lo com tempo, para poder apreciar todos os pormenores. A começar pelos mosaicos em mármore no chão, e continuando no surpreendente altar onde se misturam cenas do antigo testamento (lá estão figurados Moisés, Abraão, Caim, Abel) com imagens dos quatro evangelistas (São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João). Os mosaicos com procissões do imperador Justiniano e da sua mulher Teodora tornaram-se famosos.
Todos os mosaicos foram executados no que se chama de tradição helenístico-romana: “vívidos e imaginativos, com ricas cores e uma certa perspectiva, com vívidas representações da paisagem, plantas e pássaros”.
Entre as cores utilizadas sobressai o ouro, símbolo do divino, e o verde, símbolo do terrestre. Eu só posso dizer que este é, sem dúvida, o monumento que mais me impressionou. Há quem defenda que foi na basílica de São Vitale, em Ravena, que Filippo Brunelleschi se inspirou para projetar a grandiosa cúpula da catedral de Santa Maria del Fiore, em Florença. Será verdade?
Túmulo de Dante
Dante nasceu e cresceu em Florença, mas foi condenado ao exílio e impedido de voltar, tendo-se refugiado em Ravena. É em Ravena que estão depositados os seus restos mortais, mesmo depois das autoridades de Florença lhe terem “perdoado” e terem pedido para voltar. Há um sarcófogo na Basílica de Santa Cruz, o panteão nacional dos ilustres italianos, mas é num túmulo público do centro histórico de Ravena que ele repousa.
No arranque dos 700 anos da sua morte, a 13 de setembro de 2020, teve início a leitura Perpétua da Divina Comédia – à excepção do dia 25 de dezembro, todos os dias, às 18:00, em frente ao túmulo do autor, é lido um canto da Comédia junto ao túmulo do autor. O projeto “L’ora che volta il disìo” arrancou com o Presidente da Câmara, Michele de Pascale, a ler o primeiro canto do Inferno em live streaming.
Desde então, todos os dias, alguém continua. “É uma forma de celebrar a universalidade da obra de Dante, permitindo a quem quiser, incluindo pessoas famosas, experimentar a leitura de uma das obras mais ilustres da história da cultura italiana”, explicam os mentores da iniciativa. É, no fundo, uma continua e bonita homenagem a Dante.
Piazza del Popolo
É a praça principal da cidade de Ravena e, mais do que um ponto de passagem, é local de paragem obrigatório quando visitar Ravena. Ao que consta, foi construída com o propósito de assemelhar à Praça de São Marcos, em Veneza.
Em 1441, quando os venezianos assumiram o poder em Ravena, foram eles que mandaram alargar e pavimentar a praça e, à semelhança de São Marcos, mandaram colocar duas colunas em granito para delinear os limites da Piazza del Popolo. Numa das colunas está uma estátua de São Apolinário, patrono de Ravena, e na outra o leão de São Marcos. Eu confesso que nem por um momento me lembrei da veneziana Praça de São Marcos. Mas vale a intenção.
Apreciar a obra de arte urbana Dante
Gosto muito de apreciar arte urbana e, em Ravena, há vários murais muito interessantes. Aliás, no posto de turismo da cidade pode encontrar um mapa onde estão assinaladas várias intervenções em arte urbana existentes Ravena. Mas há um em particular que me chamou a atenção.
Foi pintado em 2016 pelo conhecido muralista urbano Eduardo Kobra e, desde então, é para mim ponto de paragem obrigatório quando visitar em Ravena. A obra retrata Dante e, talvez por ser assinada por Kobra, de estilo inconfundível, é uma das minhas preferidas.
No trabalho deste autor paulistano, Dante surge com o seu rosto anguloso e nariz aquilino, com a mão no queixo, ar melancólico e pensativo, como tantas vezes foi retratado. Mas a arte de Kobra dá-lhe cor e vivacidade. Não poderia deixar de referir nesta lista com o que visitar em Ravena o trabalho de street art do artista brasileiro Kobra.
Mercado Coberto de Ravena
Começou por ser um tradicional mercado de peixe. Mas, tal como em muitas cidades europeias, o mercado foi totalmente remodelado. Hoje é um mercado moderno com foco na gastronomia.
Para além dos restaurantes com oferta do menu tradicional italiano (entrada, pasta, antipasta e sobremesa), o mercado também oferece soluções mais rápidas e bem recomendáveis. Há, por exemplo, uma banca com oferta e piadinas para todos os gostos ou uma outra onde estão duas cozinheiras a preparar massa fresca e a enrolá-la em capellacci, tortellonnis, tortellinis e outros nomes que nem me consigo lembrar.
Escusado será dizer que eu optei pela comida destas duas senhoras e que me deliciei com uma saborosa lasanha.
Outras coisas a visitar em Ravena
Como é evidente, esta não é uma lista exaustiva com o que fazer em Ravena. Até porque neste artigo partilho apenas locais a visitar para quem tem interesse em conhecer os mosaicos classificados pela UNESCO como Património Mundial em Itália. Dito isto, além das atrações referenciadas no artigo (e no mapa), eis outras coisas que pode fazer em Ravena. A saber:
- Visitar a Basílica de São Apolinário em Classe.
- Observar flamingos no Delta do Pó e outras regiões perto de Ravena.
Mapa do roteiro para visitar Ravena
No mapa acima, encontra a localização exata de todos os lugares referenciados no artigo, bem como um itinerário perfeito para visitar de forma eficiente os locais com os mosaicos mais espetaculares protegidos pela UNESCO. Como vê, entre igrejas, museus e batistérios interessantes não falta o que visitar em Ravena.
Para otimizar o tempo em Ravena e não andar para a frente e para trás, recomendo que visite os monumentos pela ordem indicada no mapa. Note que em dois dos monumentos necessita de marcar a hora da visita antecipadamente. Ora, apesar dos funcionários poderem facilitar em caso de atraso, é conveniente não arriscar e tentar cumprir o horário estipulado. Até porque essas visitas duram apenas 5 minutos!
Se optar por visitar Ravena seguindo o percurso sugerido no mapa, com início e término na estação de caminho-de-ferro, andará sensivelmente 4km a pé. O percurso está otimizado em termos de distância e horários. Eis, em detalhe, a ordem das visitas aos monumentos (com horários estimados, para ter uma ideia):
- 10:15 Chegada à estação de caminho-de-ferro de Ravena.
- 10:30 Batistério Ariani (só está aberto de manhã, por isso comece por este)
- 11:00 Basílica San Apollinare Nuovo
- Passar pelo Túmulo de Dante
- 11:45 Batistério Neoniano (marcar horário)
- 12:00 Museu Arquiepiscopal
- Ver street art do Kobra
- 12:45 Mausoléu de Galla Placidia (marcar horário)
- 13:00 Basílica de San Vitale
- 13:30 Almoço no Mercado Coberto de Ravena.
- 15:43 Comboio de regresso a Bolonha.
Os tempos são naturalmente uma estimativa, para saber com o que contar na hora de marcar horários para visitar o Batistério Neoniano e o Mausoléu de Galla Placidia. São duas das maiores atrações de Ravena, pelo que não as deve perder.
Dicas para visitar Ravena
Como chegar a Ravena a partir de Bolonha
Sem dúvida que o comboio é a forma mais prática de visitar Ravena a partir de Bolonha. Há partidas da estação central de Bolonha sensivelmente a cada hora, sem necessidade de mudar de comboio. A viagem dura cerca de 1h15. Para comprar os bilhetes, pode fazê-lo no site oficial da Trenitalia.
Quanto a horários, recomendo que vá no comboio que sai de Bolonha Central às 9:05, regressando de Ravena às 14:43 ou 15:43. Dá para ver tudo tranquilamente. Ou então, tendo mais tempo, fique a dormir em Ravena (ver abaixo).
Como comprar os bilhetes (e organizar a ordem da visita)
Recomendo vivamente que compre ingresso combinado para os monumentos com antecedência na GetYourGuide. Também pode comprar no site oficial, mas se seguir a minha sugestão e reservar na GetYourGuide pode cancelar até ao dia anterior, caso os planos mudem.
De resto, se preferir pode também visitar os monumentos na companhia de um guia profissional. É um pouco mais caro, mas é uma opção zero stress.
Onde ficar
Em Bolonha
A maioria das pessoas opta por visitar Ravena a partir de Bolonha. Se for esse o seu caso, veja o artigo sobre onde ficar em Bolonha para dicas dos melhores hotéis da cidade. Em resumo, ficará muito bem instalado no agradável Hotel Metropolitan ou no igualmente centralíssimo Hotel Roma este último localizado em plena Piazza Maggiore mas com excelente relação preço / qualidade.
Caso procure um hotel de qualidade superior mas sem custo de um hotel de luxo, considere o super-popular 4 estrelas Starhotels Excelsior, em frente à estação de caminhos-de-ferro. Por último, eu fiquei no vizinho UNAHOTELS Bologna Centro e recomendo. É um hotel de qualidade superior mas sem o custo de um hotel de luxo.
Em Ravena
Dito isto, se preferir ficar hospedado em Ravena para explorar a localidade com mais calma, a Martins Residence de Luxe é sem dúvida dos melhores hotéis de Ravena e com localização imbatível no centro da cidade – embora naturalmente não seja dos mais baratos. E o mesmo se poderá dizer do excelente Palazzo Bezzi Hotel. Num registo mais intimista e no coração da cidade, não deixe de considerar a guesthouse Casa Domus Galla Placidia – é mesmo muito boa!
Já o B&B Hotel Ravenna, por seu lado, é uma opção mais económica, embora fique um pouco mais afastado do centro e da estação de caminho-de-ferro. Um bom compromisso entre qualidade, preço e localização pode também ser o Hotel Centrale Byron, de 3 estrelas. Veja se gosta. Para outras opções de hospedagem em Ravena, utilize o link abaixo.
Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.