
Procura o que fazer em Bolonha, a irreverente capital da Emilia-Romagna, Itália? Pois bem, recentemente tive oportunidade de visitar Bolonha e posso garantir que desde que visitei Nápoles não me apaixonava por uma cidade italiana desta forma. Adorei.
Em suma, aplaudo efusivamente a sua intenção de visitar Bolonha. Não tenho dúvidas de que vai apreciar a belíssima cidade medieval da Emilia-Romagna. Ela merece não um mas três epítetos: la dotta (a douta, a sábia, por causa da universidade); la grassa (a gorda, por causa da sua incrível gastronomia); e la rossa (a vermelha, por causa do tom ocre de boa parte dos edifícios). E é de facto tudo isso.
Mas, chegando a Bolonha, o que visitar? É exatamente sobre isso que escrevo neste roteiro para visitar Bolonha. Encontrará indicações sobre o que ver e fazer, bons restaurantes onde comer, hotéis onde ficar, passeios nas proximidades e muitas dicas práticas para facilitar o planeamento da sua viagem a Bolonha.
Bolonha, a cidade dos pórticos
Em suma, quem visitar Bolonha pode contar com uma cidade universitária e, por isso mesmo, jovem, vibrante e irreverente. Mas que ao mesmo tempo alberga um património histórico e arquitetónico único, tendo os pórticos – que a UNESCO classifica como Património da Humanidade! – como denominador comum.
Sim, há inúmeros pontos de interesse capazes de manter o turista ocupado por muito mais do que 1, 2 ou 3 dias de viagem. Sim, há muito para ver num roteiro em Bolonha. Mas o melhor de tudo é mesmo o ambiente – aquela sensação de bem-estar difícil de descrever em palavras – que se sente em Bolonha. Eis, pois, sugestões sobre o que fazer em Bolonha e onde comer bem numa escapadinha à maior cidade da Emilia-Romagna, Itália. Vamos a isso.
Dica Alma de Viajante: Se preferir ter uma introdução a algumas das atrações de Bolonha com um guia profissional, veja a seguinte Excursão a pé pelo Centro da Cidade, com duas horas de duração. O tour é muito popular, pelo que deve reservar com antecedência (pode cancelar até 24 horas antes).
- 1 Bolonha, a cidade dos pórticos
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O que fazer em Bolonha
- 2.1 Apreciar os pórticos de Bolonha
- 2.2 Visitar o Museu de São Colombano
- 2.3 Desfrutar da Piazza Maggiore
- 2.4 Basílica de São Petrónio
- 2.5 Apreciar a Fonte do Neptuno
- 2.6 Passear pela Piazza Santo Stefano
- 2.7 Visitar a Basílica de Santo Stefano (as “sete igrejas de Bolonha”)
- 2.8 Visitar o Archiginnasio e o Teatro Anatómico
- 2.9 Explorar o Quadrilátero de Bolonha
- 2.10 Apreciar as arcadas na Piazza Cavour
- 2.11 Subir à Torre Prendiparte
- 2.12 Percorrer o Portico San Luca
- 2.13 Visitar o Santuário Madonna di San Luca
- 2.14 Passear no Jardim Margherita…
- 2.15 … e conhecer o centro cultural Le Serre dei Giardini
- 2.16 Comprar frutas e legumes no Mercado de Ervas
- 2.17 Comprar uma sandes de mortadela na Mò Mortadella Lab…
- 2.18 … e ir comê-la para a Osteria del Sole
- 2.19 Provar uma cotoletta alla bolognese na Antica Osteria Le Mura
- 2.20 Visitar a cidade de Ravena
- 2.21 Outras coisas a visitar em Bolonha
- 3 Mapa dos lugares a visitar em Bolonha
- 4 Roteiro de 3 dias em Bolonha
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Dicas para visitar Bolonha
- 5.1 Qual a melhor época para visitar Bolonha
- 5.2 Quantos dias são necessários para visitar Bolonha
- 5.3 Como chegar a Bolonha
- 5.4 Como ir do aeroporto até ao centro de Bolonha
- 5.5 Como se deslocar em Bolonha
- 5.6 Onde ficar em Bolonha
- 5.7 Gastronomia e onde comer
- 5.8 Seguro de viagem
- 5.9 Outros destinos a visitar em Itália
O que fazer em Bolonha
Apreciar os pórticos de Bolonha
Não há como ignorar as arcadas de Bolonha – elas estão por toda a cidade. Aliás, se estivessem todos juntos e alinhados, os pórticos bolonheses atingiriam um comprimento linear de 62 km. É essa a escala. E são muito variadfos.
Há diferentes estilos arquitetónicos e características técnicas com que foram sendo construídos. Uns são em madeira, outros em pedra ou tijolo, outros em betão armado; alguns têm ladrilhos no chão e frescos no teto, cobrindo estradas, praças, caminhos e passadiços, de um ou de ambos os lados de uma rua. Creio até que poderia montar um roteiro para visitar Bolonha só com base nas suas arcadas.
No ano de 2021, os conjuntos mais significativos foram classificados como Património da Humanidade pela UNESCO. E desde então são pretexto para o Festival dos Pórticos, um animado festival de Bolonha com uma programação cultural muito diversificada e gratuita.
Como seria de esperar, há uma explicação histórica para a existência de tantos pórticos. Ao que consta, tiveram origem nas pequenas saliências dos edifícios nos pisos superiores, para aumentarem o espaço útil das habitações sem usar a via pública. Com o tempo, essas saliências foram ficando mais pronunciadas e começaram a precisar de apoio no solo. Com a abertura da Universidade, os bolonheses passaram a construir pórticos para resolver o problema de crescimento habitacional; e a determinada altura, em 1288, para resolver a irregularidade com que iam sendo construídos, passou a existir não só uma obrigatoriedade de os construir como se estabeleceram algumas regras básicas. Por exemplo, tinham de ter uma altura mínima de 2,70 metros para que fosse possível alguém atravessá-los montado um cavalo.
É impensável visitar Bolonha sem conhecer os seus pórticos. Um dos segmentos mais bonitos é o da Praça Cavour, de que falarei adiante.
Visitar o Museu de São Colombano
Provavelmente a maior surpresa deste roteiro em Bolonha, a verdade é que visitei o Museu de São Columbano por mero acaso. Se procura o que fazer em Bolonha, já sabe. Mas vamos por partes
A história deste museu começa no século VII, altura em que surgiram as fundações da primeira igreja. O complexo de São Colombano atravessou várias épocas e ordens religiosas, enfrentou ordens de encerramento na época de Napoleão e esteve abandonado. Reabriu em 2010, com todo o seu esplendor: uma capela, uma cripta, uma sacristia finamente decorada com frescos e uma impressionante coleção de instrumentos musicais antigos doados pelo músico e académico bolonhês Luigi Ferdinando Tagliavini.
Trata-se de uma coleção com quase uma centena de instrumentos – quase totalmente funcionais! – adquiridos pelo Maestro Tagliavini ao longo de décadas.
E há várias coisas especiais sobre este espaço. A beleza, a tranquilidade, e o facto de ter entre os funcionários pessoas com necessidades especiais que nos guiavam o caminho sem serem invasivos e com muita simpatia. Em suma, talvez o Museu de São Colombano não faça parte de muitos roteiros para visitar Bolonha, mas eu acho imperdível. Mesmo.
Desfrutar da Piazza Maggiore
A Piazza Maggiore é a praça principal da cidade, mantendo até hoje o desenho com que nasceu, em pleno século XII. É um retângulo generoso, bordejado por edifícios importantes na vida de Bolonha. A começar pela Basílica de São Petrónio, padroeiro da cidade; e palácios emblemáticos como o Podestá, que foi um antigo tribunal, o Acúrsio, onde ainda funciona a Câmara Municipal de Bolonha, ou o Banchi, um antigo banco.
No fundo, é o coração da cidade, o centro nevrálgico onde todos os caminhos vão dar. Infelizmente, quando fui visitar Bolonha havia um palco enorme montado no meio da praça, que lhe tirava graciosidade. Mas é sempre um deleite parar por ali e observar o quotidiano da urbe. Nem que seja sentado nas escadarias da Catedral de São Petrónio, um bom anfiteatro para não perder pitada do que se passa na praça. A visitar, portanto.
Basílica de São Petrónio
A Basílica de São Petrónio é um edifício verdadeiramente imponente – está projetada para abrigar 28 mil pessoas. Não sou uma pessoa religiosa, mas tenho por hábito visitar igrejas e mesquitas durante as minhas viagens. E não poderia deixar de incluir a basílica no meu roteiro para visitar Bolonha. Até porque é dedicada ao padroeiro da cidade.
Começou a ser construída em 1390, mas tem a fachada por terminar desde então. Em termos artísticos, porventura o maior destaque vai para as 22 capelas evocativas de outras tantas figuras ou momentos religiosos – três delas são de visita guiada (e paga), e acabei por não as visitar. Fica a referência.
Ao contrário do que se lê em muitos guias de Bolonha, não existe qualquer terraço na Basílica de São Petrónio. O que sucedeu foi que, durante a renovação do edifício, havia uma estrutura instalada sobre os andaimes da obra que era possível visitar para desfrutar de belas vistas sobre o centro da cidade. Mas, com o final dos trabalhos, há já alguns anos, a estrutura foi naturalmente removida.
Apreciar a Fonte do Neptuno
Visível da entrada da basílica, a bonita Fontana del Netunno foi construída em 1566 pelo escultor maneirista Giambologna, que usou mármore e bronze para cumprir um projeto de Tommaso Laureti. Ao que consta, a escultura é símboliza o poder do Papa, que governava o mundo tal como Neptuno governava os mares. E, por isso, aos pés da estátua estão quatro anjinhos, que representarão os quatro grandes rios conhecidos à época: Amazonas, Danúbio, Ganges e Nilo.
A fonte fica numa das esquinas da Piazza Maggiore, defronte à Biblioteca Salabrosa, um edifício público de portas abertas para quem quiser consultar um livro ou desfrutar do acervo multimédia. Tanto a fonte como a Biblioteca Salaborsa acabaram por se tornar dos principais pontos de encontro da cidade de Bolonha. A visitar.
Passear pela Piazza Santo Stefano
A Piazza Santo Stefano é outro dos lugares simbólicos de Bolonha. Trata-se de um espaço aberto onde desagua a via Santo Stefano, usada frequentemente para eventos públicos, como concertos, devido à boa acústica e à beleza envolvente.
As ruas que desembocam na praça têm também um bonito conjunto de pórticos classificados pela UNESCO, que os considerou como “a expressão de uma cultura arquitetónica de grande requinte, tanto na sua conceção global como nos elementos arquitectónicos antiquados que os compõem (colunas, bases, capitéis, abóbadas, etc.)”. Algumas das funções comerciais e religiosas que caracterizam este conjunto de pórticos manter-se-ão inalteradas há mais de 800 anos.
Neste enquadramento sobressai, sem dúvida, a belíssima Basílica de Santo Stefano, muitas vezes chamada como a imperdível Basílica das Sete Igrejas. Assim, ao planear o que fazer em Bolonha não se esqueça de incluir a Piazza Santo Stefano e as suas igrejas.
Visitar a Basílica de Santo Stefano (as “sete igrejas de Bolonha”)
A basílica de Santo Stefano é um complexo religioso muito bonito e impactante, que foi sofrendo obras de ampliação e restauro ao longo dos tempos. Tem, por isso mesmo, fachadas de diferentes épocas. Mas a verdade é que, mesmo assim, mantém uma certa uniformidade no estilo, facto que lhe confere ainda maior interesse. Pelo menos foi essa a impressão com que fiquei quando a fui visitar.
Visto da praça, podem-se ver as fachadas da Igreja do Crucifixo, da Igreja do Santo Sepulcro e da Igreja de São Vitale e São Agricola. Isto não chega para contabilizar as sete igrejas com que é conhecido popularmente. Mas, quem entrar no complexo e seguir o seu quase labirinto, percebe que vai atravessar ainda muitos e diferentes espaços – como o pátio de Pilatos, a Cripta, ou o Claustro Medieval.
Para mim, é daqueles lugares imperdíveis (anote na lista com o que visitar em Bolonha!). Até porque, todos os espaços referidos são de visita gratuita. E, mesmo com muitos visitantes e turistas, é um oásis de tranquilidade no coração de Bolonha, onde é possível cruzar-se com frades franciscanos (foi o que me aconteceu).
A terminar, referir que a ordem que se devota à pobreza e à beleza tem aqui um espaço de eleição. No altar da Igreja do Crucifixo – também chamada de São João Baptista -, um raio de sol parecia entrar diretamente para iluminar o Cristo crucificado. Foi um momento mágico.
Visitar o Archiginnasio e o Teatro Anatómico
A Universidade de Bolonha é considerada a mais antiga da Europa e porventura até do mundo (há quem considere a Escola de Quaraouiyine, em Fez, Marrocos, como a mais antiga do mundo). Seja como for, a Universidade de Bolonha foi fundada em 1088, estando por isso em funcionamento há quase um milénio. Wow!
É mais ou menos esse o tempo em que o Archiginnasio se tem mantido como o coração da cena académica e cultural da cidade de Bolonha. É um dos palácios mais importantes de Bolonha, a sede da Biblioteca Municipal desde 1838, e é lá que se situa, também, o Teatro Anatómico, uma das maiores curiosidades deste curioso edifício.
O Teatro Anatómico foi construído em madeira entalhada por António Levante, em 1637, e desenha uma espécie de anfiteatro a 360 graus, com uma mesa ao centro. Era nessa mesa que eram colocados os cadáveres que permitiam aos regentes da cadeira de anatomia explicar as práticas da disciplina.
O acesso ao Teatro Anatómico faz-se por uma das escadarias laterais localizadas nos bonitos claustros do edifício. Por todo lado há brasões de armas a fazer lembrar os emblemas que os estudantes usam nas suas capas, a homenagear lugares de visita e de origem, profissões e artes. Já no piso superior há duas salas de aula (fechadas ao público) e duas salas de conferências.
Para quem foi muito feliz numa universidade pública como eu (a “minha” Universidade do Minho), sabe sempre bem visitar uma universidade com tanta história. É outros dos locais imperdíveis a visitar em Bolonha.
Explorar o Quadrilátero de Bolonha
Chama-se Quadrilátero, mas poderia chamar-se mercado central ou mercado a céu aberto. A verdade é que é todo um quarteirão, na zona mais central da cidade, onde os bolonheses se habituaram a ir comprar comida desde os tempos da Idade Média.
Nos dias de hoje, para além de continuar a poder comprar frutas e legumes frescos, encontrará sobretudo possibilidades de comprar (e degustar) as famosas iguarias da região de Emília-Romagna, de que Bolonha é capital. Pense em queijos Parmigiano Reggiano e presunto de Parma; vinagre balsâmico de Modena; tortellonis, tortellinis e todo o tipo de massas frescas; o molho ragù alla bolognese; vinho; pizzas e piadinas; fatiados de carne (linguiça, presunto, mortadela) de todos os cortes e sabores. Está porventura explicado porque é que Bolonha é “A Gorda”. No Quadrilátero, é difícil resistir a sentar-se a uma das mesas e mandar vir comida: apetece provar tudo. Sem dúvida a incluir na lista com o que fazer em Bolonha!
Apreciar as arcadas na Piazza Cavour
Numa localização muito central e ao redor de um pequeno jardim público dedicado a Camillo Benso di Cavour (1810-61), ex-primeiro-ministro e figura de destaque na unificação de Itália, ficam porventura os pórticos mais bonitos da cidade de Bolonha.
Com frescos nas abóbadas e pavimento de mármore, as arcadas da Praça Cavour assumiram “um tom burguês e imponente”, como refere o Município de Bolonha, mencionando que estes pórticos em concreto se tornaram “num modelo para a conceção de bairros comerciais com pórticos nas cidades europeias no final do século XIX”.
Hoje em dia, as arcadas dão abrigo a algumas das principais marcas de luxo italianas, para além do Banco de Itália e de galerias de arte. A visitar.
Subir à Torre Prendiparte
Quando se olha para o recorte dos edifícios que compõem a cidade de Bolonha, é impossível não reparar nas torres medievais que se erguem no meio do burgo. As mais famosas são as torres Garisenda e Asinelli, sendo que esta última, a mais alta da cidade, pôde ser visitada durante muitos anos. E dizia-se que, apesar do esforço, valia a pena subir os quase 500 degraus para ter a vista ampla sobre o centro histórico de Bolonha.
Atualmente, não é possível subir à Torre Asinelli. E isto porque a Torre Garisenda enfrenta risco de colapso, e a proximidade entre as duas torres recomenda prudência. A alternativa é, pois, subir à segunda torre mais alta de Bolonha – precisamente a Torre Prendiparte. Tem 60 metros de altura, é propriedade privada e está transformada num Alojamento Local. Mas, aos domingo à tarde, abre as portas ao público e permite subidas ao seu terraço para apreciar as vistas da cidade.
A torre tem 12 andares, e é habitável nos primeiros quatro. E não estranhe se, depois da guia o convidar a entrar, encontrar um homem bem instalado na poltrona da sala. É mesmo o proprietário da Torre Prendiparte, que no final da visita poderá estar disponível para dois dedos de conversa e a partilha de algumas histórias.
Assim, se a sua estadia em Bolonha incluir um domingo, não hesite: insira a Torre Prendiparte na lista com o que fazer em Bolonha. Não se vai arrepender.
A visita guiada (referenciada como Prendiparte Sky Experience) custa 10€ por pessoa. Reserve com antecedência no site oficial.
Percorrer o Portico San Luca
Em poucas palavras, trata-se do pórtico mais comprido do mundo. Com 3,8 km, o Pórtico San Luca é uma arcada monumental liga o centro da cidade de Bolonha ao Santuário de Madonna di San Luca. Mais concretamente, começa na Porta de Saragozza (uma das sete entradas medievais na cidade fortificada) até ao topo do Colle della Guardia, o nome do promontório onde foi erguido o santuário mariano.
A construção do Pórtico San Lucadurou quase 120 anos (entre 1674 e 1793), sendo composto por 666 arcos. Ao longo do caminho, foram edificadas capelas evocativas dos “Mistérios do Santo Rosário”, as estações usadas pelos católicos para rezar o terço.
Eu realizei o trajeto no final de uma tarde, subindo e impressionando-me com o serpenteado deste pórtico, que permite a passagem de ruas e carros sem perder sua singularidade. Notei que muitos italianos utilizam o percurso para fazer jogging. Os turistas, na sua maioria, preferem subir no comboio turístico San Luca Express que faz esse percurso, mas confesso que essa ideia me desagradou. Há também autocarros da rede pública de transporte, que utilizei na descida (mas pode subir de autocarro e descer a pé).
Visitar o Santuário Madonna di San Luca
Situado no cimo da colina e rodeado por bosques, o Santuário dedicado à Madonna di San Luca é um local de peregrinação anual e um impactante edifício barroco, de volumes curvilíneos, a que está acoplado um mosteiro dominicano. Fica no final do Pórtico San Luca, pelo que visitar ambos durante o roteiro em Bolonha é uma combinação natural.
Pela minha parte, para além de pretender conhecer o interior da basílica, tinha também curiosidade em perceber quais seriam as vistas panorâmicas a partir aquela colina. Mas tenho de admitir que o passeio vale mais pela basílica em sim e, principalmente, pela caminhada ao longo do pórtico.
O rota de autocarro que passa diante do Santuário Madonna di San Luca é a linha 58, com partidas sensivelmente a cada meia hora. Quando visitei Bolonha os horários que apareciam no Google Maps estavam corretos.
Passear no Jardim Margherita…
A cidade de Bolonha tem bastantes jardins e parques públicos, sobretudo fora das muralhas medievais, onde foram aparecendo as villas apalaçadas e luxuriantes parques verdes. O Jardim Magherita é o maior deles todos – e também o mais popular.
O parque é o destino de muitas famílias e grupos de amigos ao fim de semana, que ali organizam festas de aniversário e piqueniques, passeios de bicicleta ou a pratica de desporto.
É um jardim antigo – foi inaugurado em 1879, com o nome de Passeggio Regina Margherita – e mantém a maior parte do traçado original. Existe no jardim um lago, abastecido pelo antigo canal de Savena, uma das vias navegáveis que outrora caracterizavam a cidade de Bolonha. Caso tenha tempo, aproveite para visitar o Jardim Margherita
… e conhecer o centro cultural Le Serre dei Giardini
Num dos topos do Jardim Margherita surgiu um centro cultural – dinamizado pela associação Le Serre – que está a explorar de forma exemplar as antigas estufas municipais que estavam abandonadas.
Antigos canteiros e viveiros de plantas foram transformados em espaços de coworking, exposições e eventos culturais. Quer seja para um apperitivo ao fim da tarde – que os italianos tanto apreciam! – ou para algumas horas de trabalho ao ar livre, tenho a certeza de que é muito fácil passar uma tarde de trabalho ou de estudo neste local. E sem pagar.
O centro tem também um café, onde é possível fazer refeições ligeiras com produtos vegan e orgânicos. A associação não tem fins lucrativos e está a avançar com o seu trabalho de reabilitação do espaço com as receitas que obtém no café. Por isso pedem aos clientes para não trazerem comida de fora e para não fazerem lixo, que eles continuarão a tratar do resto. E os produtos à venda têm preços justos para os níveis de Itália. A título de exemplo, um expresso custou-me 1,20€.
Comprar frutas e legumes no Mercado de Ervas
De regresso ao centro de Bolonha, o Mercado de Ervas é um excelente lugar para provar tortelloni e outras iguarias da gastronomia regional.
Trata-se de um mercado histórico, onde é possível comprar frescos (os legumes tinham excelente aspeto) e, lá está, provar algumas das especialidades gastronómicas de Bolonha no que toca às massas frescas. A mais popular são os tortellinni, também chamados “umbigos de vénus” por causa da sua forma, e que podem ser servidos com vários molhos e recheios.
Fui experimentar na banca de um estabelecimento que dizia ter ganho em 2019 o segundo lugar do concurso nacional de melhor pasta fresca – e também porque vi o guia de um tour gastronómico a eleger aquela banca. Provei os tortellonni (eram maiores) com o molho tradicional de burro e salvia, isto é, manteiga e salva. Simplesmente deliciosos.
Comprar uma sandes de mortadela na Mò Mortadella Lab…
For falar em comida, atente também na Mò Mortadella Lab. Trata-se de uma loja pequeníssima instalada numa rua central de Bolonha, onde duas pessoas atrás de uma vitrina e um imparável fatiador de mortadela em trabalho contínuo aviavam incontáveis sandes de mortadela.
Creio não exagerar se disser que toda a fast food devia ter a qualidade do Mortadella Lab. Na verdade fast food é um conceito que só se aplica pela rapidez – é pegar rapidamente em ingredientes frescos previamente preparados e metê-los dentro de um pão. Mas não se pense que não há ciência nisso, porque há. Ciência feita pela experimentação e confirmação de que bons ingredientes, doses generosas e pão estaladiço e delicioso funcionam na perfeição.
Escolhi a sanduíche mais convencional e pedi para levar. No Mò não há mesas, e não me apetecia comer de pé, no meio da rua. Ainda mais quando sabia que, não muito longe dali, no coração do chamado Quadrilátero, ficava a Osteria del Sole.
… e ir comê-la para a Osteria del Sole
É um lugar popular que só vende bebidas. Vinho, principalmente. As pessoas sentam-se em longas mesas corridas, trazendo comida de casa, do mercado ou, como nós, da Mò Mortadella Lab (são os próprios funcionários que incentivam a que leve comida de fora). E na Osteria del Sole, Bolonha pedem as bebidas para acompanhar. Seja um cálice de vinho ou um copo de cerveja.
Foi aqui que fiz a primeira refeição em Bolonha e devo dizer que a sensação foi extraordinária: aquele lugar tinha tudo a ver comigo. Um lugar democrático, boémio, bem disposto e sem peneiras. Para mim, a Osteria del Sole tornou-se rapidamente no meu lugar favorito em Bolonha. Maravilhoso!
Dica Alma de Viajante. Os copos custam 3€ cada e são muito pequenos pelo que, se viajar num pequeno grupo de três ou mais pessoas, compensa comprar logo uma garrafa.
Provar uma cotoletta alla bolognese na Antica Osteria Le Mura
A gastronomia italiana é de uma riqueza infindável, e a popularidade de alguns pratos ali inventados também. Sou um apreciador entusiasmado da comida italiana e, por isso, queria muito experimentar a melhor cotoletta alla bolognese da cidade. Colocando em perspetiva, é algo que os bolonheses levam tão a sério quanto os portuenses levam a francesinha.
A cotoletta alla bolognese tem uma receita muito antiga, reconhecida e depositada na Academia de Cozinha de Itália e na Câmara de Comércio da Cidade. Em resumo: um fino bife de vitela panado com ovo, farinha e pão ralado, ao qual se adiciona uma fatia de presunto e outra de queijo por cima, e vai ao forno a gratinar.
Tal como com a francesinha, acredito haver discussões intermináveis sobre onde comer a melhor cotoletta alla bolognese. Não arrisquei demasiado e, depois de saber que há uma associação estilo confraria que se dedica ao tema e todos os anos elege a melhor, escolhi o restaurante Antica Osteria Le Mura (vencedor nos dois últimos anos).
Claro está que foi uma aposta ganha. O generoso bife era tenro e delicioso, e vinha acompanhado com uns espinafres frescos cozinhados na perfeição. Acompanhei com uma batata assada e um vinho da região, num jantar que se tornou memorável. Se procura onde comer em Bolonha, já sabe. Imperdível.
Visitar a cidade de Ravena
Há muitas viagens que pode fazer a partir de Bolonha para destinos que ficam a curta distância da cidade. São disso exemplo Parma ou Modena, que é possível visitar num passeio de um dia. Mas, se há cidade que recomendo visitar a partir de Bolonha, esse destino é Ravena. Fica a uma hora de comboio e é absolutamente maravilhoso.
Porventura desconhecida de muitos turistas, a verdade é que Ravena chegou a ser capital do Império Romano. Visitá-la é um maravilhamento absoluto para quem, como eu, é fascinado por mosaicos. Tem monumentos classificados pela UNESCO que são verdadeiramente imperdíveis. Não sei mais o que escrever, a não ser recomendar enfaticamente que vá. Para mim, é um passeio de algumas horas que é obrigatório incluir no roteiro para visitar Bolonha.
Outras coisas a visitar em Bolonha
Como é evidente, esta não é uma lista exaustiva com o que fazer em Bolonha. Até porque, como disse, a capital da Emilia-Romagna é bastante grande e, só entre igrejas e museus, poderia facilmente passar 3 ou 4 dias a visitar Bolonha. Dito isto, além das atrações referenciadas no artigo (e no mapa), eis outras coisas que pode fazer em Bolonha.
- Fazer uma maravilhosa aula de culinária de massas e tiramisú em casa de um habitante local, promovida pela associação Cesarine. Eu não tive consegui encaixar no meu roteiro em Bolonha, mas dizem ser imperdível.
- Visitar o MAMbo – Museu de Arte Moderna de Bolonha.
- Apreciar as obras de arte expostas na Pinacoteca Nacional de Bolonha. Ainda pensei em visitar, mas estava a chegar de Florença e confesso que já não tinha capacidade para mais museus e galerias.
- Visitar a Catedral Metropolitana de São Pedro.
Pode também aproveitar a muito central localização geográfica de Bolonha para fazer alguns passeios fora da cidade, quase todos acessíveis de comboio. A saber:
- Visitar a cidade de Parma.
- Para quem é apreciador de carros, ir Modena e Maranello para conhecer os dois museus da Ferrari: Casa Enzo Ferrari e Ferrari Maranello. Não se esqueça de comprar antecipadamente um ingresso combinado para os dois museus.
- Visitar Florença. A capital da Toscana merece mais do que um passeio de um dia, mas é melhor do que nada.
- Conhecer Pádua – se preferir pernoitar, veja onde ficar em Pádua.
- Visitar Verona – veja o artigo onde ficar em Verona se for o caso de querer pernoitar.
Dica Alma de Viajante. Vai ler vários guia de Bolonha a indicar a janela La Finestrella como algo a visitar em Bolonha. Esqueça. Trata-se de um pequeno pórtico (à semelhança das janelas do vinho que abundam em Florença) que abre para um canal tipo Veneza. Nada de errado com a janela, exceto que, hoje em dia, há uma fila de pessoas à espera para fazer uma foto (ou vídeo a abrir a portinhola) exactamente igual aos que já existem nas redes sociais. Não seja uma dessas pessoas.
Mapa dos lugares a visitar em Bolonha
No mapa acima, encontra a localização exata de todos os lugares referenciados no artigo. Pode clicar no canto superior esquerdo para ampliar o mapa de Bolonha. Mas, como vê, entre igrejas, mercados e museus e boa comida não falta o que ver e fazer em Bolonha.
Roteiro de 3 dias em Bolonha
Tendo por base a minha experiência a visitar Bolonha em 3 dias (incluindo uma visita a Ravenna!), incluindo as atrações mencionadas neste artigo, eis um possível roteiro de 3 dias em Bolonha para aproveitar ao máximo a estadia na capital da Emilia-Romagna. Encare como uma base para montar o seu próprio roteiro para visitar Bolonha.
Roteiro para visitar Bolonha | Dia 1
Talvez não haja melhor introdução a Bolonha do que caminhar sem rumo pelo centro histórico da cidade, apreciando os seus pórticos e arcadas. Nessas deambulações, pode por exemplo visitar o Museu de São Colombano, desfrutar da Piazza Maggiore, conhecer a Basílica de São Petrónio e apreciar a Fonte do Neptuno, passear pela Piazza Santo Stefano e visitar o complexo das “sete igrejas de Bolonha”. Ou ainda comprar frutas e legumes no Mercado de Ervas e, claro, comprar uma sandes de mortadela na Mò e ir comê-la para a Osteria del Sole.
Se tiver tempo e interesse, considere também visitar o MAMbo – Museu de Arte Moderna de Bolonha ou a Pinacoteca Nacional. mas prepare-se que deve alocar um par de horas no seu roteiro em Bolonha para qualquer uma destas atrações.
Roteiro para visitar Bolonha | Dia 2
Em função do que visitou no primeiro dia, pode – e deve! – visitar o Archiginnasio e o Teatro Anatómico, explorar o Quadrilátero de Bolonha; apreciar as arcadas na Piazza Cavour; visitar o Santuário Madonna di San Luca e percorrer o Pórtico San Luca (à ida ou no regresso!); e, não menos importante, passear no Jardim Margherita e conhecer o maravilhoso projeto do centro cultural Le Serre dei Giardini. Para terminar um dia em grande estilo, não deixe de provar uma cotoletta alla bolognese na Antica Osteria Le Mura. Fica a sugestão.
Roteiro para visitar Bolonha | Dia 3
Dia dedicado a visitar Ravena, a maravilhosa cidade dos mosaicos localizada a pouco mais de uma hora de viagem de comboio. No regresso, e assumindo que o terceiro dia calha a um domingo, pode subir à Torre Prendiparte (adapte o roteiro em Bolonha em função dos dias da semana, porque a torre só abre aos domingos).
Dicas para visitar Bolonha
Qual a melhor época para visitar Bolonha
Na minha opinião, as melhores épocas para visitar Bolonha são a primavera (abril, maio e início de junho) e o outono (fim de setembro e outubro). As temperaturas são mais amenas, há menos turistas e, consequentemente, os hotéis em Bolonha estão mais acessíveis.
Quantos dias são necessários para visitar Bolonha
Já aqui escrevi mas nunca é demais relembrar: não falta o que fazer em Bolonha. Relembro que é uma cidade muito vibrante, pelo que sentado numa praça ou osteria mal dará pelo tempo passar. Além disso, há imensos pontos de interesse ligados às artes, música, religião e arquitetura. Por isso, sugiro que dedique pelo menos 3 dias completos para visitar Bolonha (incluindo uma ida a Ravena). É o mínimo dos mínimos.
Dito isto, se a estadia em Bolonha fizer parte de um roteiro na Toscana, é natural que viaje mais rápido e não tenha tanto tempo. Mas fique pelo menos duas noites em Bolonha.
Como chegar a Bolonha
Atualmente, há voos diretos entre Lisboa e o Aeroporto Internacional Guglielmo Marconi (BLQ) operados pela TAP e pela low cost Ryanair, e ainda um voo direto do Porto da Ryanair. É a forma mais prática e rápida de chegar a Bolonha a partir de Portugal.
Como ir do aeroporto até ao centro de Bolonha
O Aeroporto Internacional Gugliermo Marconi fica a cerca de 8km do centro de Bolonha, e o comboio é sem dúvida a forma mais prática e barata de chegar ao centro da cidade. Eis as opções:
De comboio: o Marconi Express é um comboio monocarril que liga o aeroporto Gugliermo Marconi à estação de Bologna Centrale, no coração da cidade. O comboio demora 7 minutos a chegar ao destino e custa 12,80€ por viagem, ou 23,30€ se comprar ida e volta (preços de 2024). Note que pode comprar os bilhetes nas máquinas disponíveis no aeroporto ou, melhor ainda, antecipadamente no site oficial do Marconi Express (recomendo porque evita perder tempo). O comboio opera todos os dias das 5:40 às 24:00, com partidas a cada 7 a 15 minutos (há mais nas horas de ponta). Foi a forma que eu utilizei para ir do aeroporto até centro de Bolonha, e recomendo.
De táxi: se aterrar em Bolonha depois da meia noite, não terá outra opção senão recorrer aos táxis oficiais para ir do aeroporto até ao seu hotel.
Como se deslocar em Bolonha
A melhor forma de se locomover em Bolonha é, sem qualquer dúvida, a pé. A cidade é relativamente compacta, pelo que raramente necessitará de utilizar transportes motorizados.
Caso seja necessário, saiba que os autocarros são uma forma prática e barata. Os bilhetes podem ser comprados dentro do autocarro com um cartão bancário contactless, mas fica mais barato se comprar os bilhetes antecipadamente – 1.50€, preços de 2024.
Note que não existe Uber em Bolonha e, por conseguinte, os táxis são muito caros. Eu não recomendo, a não ser em último caso.
Dica Alma de Viajante: ao contrário do que se lê em alguns guias de Bolonha, na maioria das tabacarias não se vendem bilhetes de autocarro. Há algumas que, fartas de turistas a perguntar por isso, têm até papéis escritos a avisar que não os vendem. Dito isto, depois de muito perguntar, encontrei uma tabacaria com uma localização perfeita onde pode comprar bilhetes de autocarro. Fica exatamente nesta localização, em frente à estação de caminho-de-ferro.
Onde ficar em Bolonha
Antes de mais, veja o artigo sobre onde ficar em Bolonha para todas as dicas dos melhores hotéis onde se hospedar na cidade.
Em resumo, ficará muito bem instalado no agradável Hotel Metropolitan ou no igualmente centralíssimo Hotel Roma. Este último fica localizado em plena Piazza Maggiore – uma área cara -, mas tem excelente relação preço / qualidade.
Ou, caso procure um hotel de qualidade superior mas sem custo de um hotel de luxo, considere o super-popular 4 estrelas Starhotels Excelsior, localizado em frente à estação de caminhos-de-ferro. Por último, eu fiquei no vizinho UNAHOTELS Bologna Centro e recomendo. É um hotel de qualidade superior mas sem o custo de um hotel de luxo. Para outras opções de hospedagem, pesquise no link abaixo.
Gastronomia e onde comer
Esqueça as dietas. Come-se mesmo muito bem em Bolonha, e isso é a primeira grande notícia para os amantes da gastronomia italiana. Por exemplo, qualquer massa fresca de mediana qualidade é muito melhor do que as melhores massas que normalmente compro nos supermercados portugueses. Mas há muito mais o que provar nos restaurantes de Bolonha.
Em concreto, os tortellini e tortelloni estão para Bolonha como as orecchiette estão para Bari. É provar e chorar por mais. Mas há também o incontornável ragù alla bolognese, entre nós conhecido como molho à Bolonhesa, que vai na perfeição com uma taglietelle fresca. Recomendo que o prove na turística mas excelente Osteria dell’Orsa. E, claro, a já referida cotoletta alla bolognese, que eu desconhecia, um panado de vitela servido com uma fatia de bacon e queijo por cima. Provei na Antica Osteria Le Mura e recomendo vivamente!
De referir que fui também experimentar o restaurante Affumico, um dos restaurantes de Bolonha mais elogiados. Mas, para ser honesto, e apesar da simpatia do pessoal e da qualidade da comida, não achei que tivesse valido a pena o desvio e o preço. Vale o que vale.
Ainda no que toca à gastronomia, não se esqueça que pode fazer uma maravilhosa aula de culinária de massas e tiramisú em casa de um habitante local, promovida pela associação Cesarine. E ainda uma excursão gastronómica a pé com um guia local, uma food tour com passagem por vários locais emblemáticos da cidade, incluindo a icónica Osteria del Sole. E, para os amantes do enoturismo, considere esta Visita a olivais e vinhedos com degustação de produtos. Em qualquer dos casos, reserve com antecedência – pode cancelar até 24 horas antes da atividade.
Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.
Outros destinos a visitar em Itália
Se está a pensar visitar Bolonha, talvez tenha interesse em saber um pouco mais sobre o que ver e fazer noutros destinos italianos.
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