
Procura o que fazer em Milão, a luxuosa capital da região italiana da Lombardia? Pois bem, recentemente tive oportunidade de visitar Milão, explorando o seu incrível património histórico, os seus museus, igrejas e bairros tradicionais.
Ora, juntando a imponente Duomo – que, ao contrário do que possa pensar, não é Património UNESCO! – com a obra A Última Ceia, bibliotecas e pinacotecas ou ainda a vida local nos bairros de Brera ou Isola, a verdade é que não falta o que visitar em Milão. E, claro, tudo o que está relacionado com a moda e o design tão característicos da cidade.

Pela minha parte, andava há muito para voltar a Milão, onde tinha estado pela primeira vez há mais de 20 anos. Foi agora, numa curta viagem de férias em família, e posso dizer que a capital da Lombardia me surpreendeu.
Milão, mais do que a capital da moda italiana
Manda a verdade dizer que, nas minhas memórias, Milão era uma cidade industrial e cinzenta, colorida apenas pela ininterrupta passagem de modelos proporcionada pelos seus habitantes impecavelmente vestidos nas ruas da cidade. Nada de mais errado, constatei agora. A maior cidade da Lombardia pode até ser a capital da moda italiana, mas é muito mais do que gente bonita, carros de luxo, roupa cara e a Galeria Vittorio Emanuele II.
Quem visitar Milão pode contar com uma cidade vibrante, que combina património histórico com modernidade. Há inúmeros pontos de interesse – que nada têm a ver com a moda! – capazes de manter o turista ocupado por muito mais do que 1, 2 ou 3 dias. Sim, há muito para ver num roteiro em Milão.
Eis, pois, sugestões sobre o que fazer em Milão e onde comer bem numa escapadinha à maior cidade da Lombardia, Itália, com referência às principais atrações turísticas e a bons restaurantes para aconchegar o estômago. Depois de chegar a Milão, o que visitar? É disso que trata este artigo, uma espécie de guia completo para viagens à capital da moda italiana. Vamos a isso.
Dica Alma de Viajante: Se preferir visitar algumas das atrações de Milão com um guia especializado, veja a Excursão a Pé Destaques da Cidade e A Última Ceia, com 6 horas de duração. O passeio permite ver a obra A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci; visitar a incrível igreja San Maurizio al Monastero Maggiore; conhecer o Castello Sforzesco (incluindo o museu que abriga a Pietà Rondanini de Michelangelo); e, claro, visitar a Catedral de Milão. Todos os ingressos estão incluídos no preço, mas deve reservar o tour com antecedência (pode cancelar até 24 horas antes).
- Milão, mais do que a capital da moda italiana
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O que fazer em Milão
- Explorar o centro histórico de Milão
- Visitar a Catedral de Milão (Duomo)…
- … e subir ao terraço da catedral
- Apreciar a luxuosa Galeria Vittorio Emanuele II
- Visitar o Museu Leonardo3
- Ver o Teatro Scala
- Visitar o Palácio de Brera
- Atravessar a Praça Mercanti
- Apreciar A Última Ceia de Leonardo da Vinci na Igreja Santa Maria delle Grazie
- Visitar o Castello Sforzesco…
- … e ver a Pietà Rondanini
- Passear pelo Parque Sempione
- Visitar o Museu de Design Italiano (Trienal de Milão)
- Fotografar o Arco da Paz
- Igreja San Maurizio al Monastero Maggiore
- Fotografar as Colunas de São Lourenço
- Fim da tarde em Navigli
- Passear pelo luxuoso Quadrilátero da Moda
- Apreciar o edifício Bosco Verticale
- Sentir o lado moderno de Milão na Praça Gae Aulenti
- Apreciar a arte urbana de Milão
- Fazer um tour no estádio San Siro
- Ver o interior do Starbucks Reserve Roastery
- Outras coisas a visitar em Milão
- Mapa dos lugares a visitar em Milão
- Roteiro de 3 dias em Milão
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Dicas para visitar Milão
- Onde fica Milão?
- Qual a melhor época para visitar Milão?
- Quantos dias são necessários para visitar Milão?
- Como chegar a Milão?
- Como ir do aeroporto Milão-Malpensa até ao centro da cidade?
- Como se deslocar em Milão
- Excursões de grupo a partir de Milão
- Onde ficar
- Gastronomia e onde comer
- Seguro de viagem
- Outros destinos a visitar em Itália
O que fazer em Milão
Explorar o centro histórico de Milão
Tal como em qualquer cidade europeia, poucas coisas permitem conhecer tão bem o destino como caminhar pelas suas ruas e avenidas sem rumo definido. Ainda para mais em Itália… e Milão não é, naturalmente, exceção. Levantar a cabeça e curvar o pescoço, apreciar as imponentes fachadas de pedra, tomar um café ou aperitivo, caminhar, caminhar, caminhar.
O centro histórico é riquíssimo em motivos de interesse (muitas das sugestões deste artigo com o que fazer em Milão ficam no centro ou perto dele!). Mas os pontos de interesse não se esgotam nas principais atrações turísticas de Milão, como o Duomo, a Galeria Vittorio Emanuele II, o Teatro Scala ou o Palácio de Brera – de que falo abaixo. Mas deixe-se também levar pelo impulso e vá para as ruas da cidade, porque estou certo de que vai ficar com uma ideia mais completa sobre o destino.
Visitar a Catedral de Milão (Duomo)…
Não é possível visitar Milão sem pensar na sua catedral. É o ex-libris maior de toda a cidade, ponto fulcral de todas as visitas, lugar emblemático que atrai os olhares de turistas e habitantes locais. O Duomo de Milão é o que a Sagrada Família de Gaudí é para Barcelona. Wow!
É, porventura, uma das mais belas catedrais góticas de todo o mundo. Reza a história que a sua construção começou em finais do século XIV, no exato local onde existiam as igrejas de Santa Tecla e Santa Maria Maggiore e terá durado mais de 400 anos a ser finalizada. E o resultado final é impressionante
Para além da intricada estrutura decorativa e da imponência das suas colunas, o que mais impressionou foi o material utilizado. A Catedral de Milão é quase integralmente construída usando o maravilhoso mármore branco-rosa de Candoglia que, ao que consta, chegava ao coração de Milão através dos seus canais (ainda é possível conhecer esses canais no bairro Navigli – ver abaixo!)
Para evitar as filas na bilheteira, compre antecipadamente o bilhete de acesso ao Duomo de Milão e seus terraços, com áudio-guia. Eu optei por fazê-lo e não me arrependi. Note apenas que a visita deve começar pelos terraços – seja através das escadas (cerca de 200 degraus) ou do elevador -, tendo depois acesso direto ao interior da catedral.
… e subir ao terraço da catedral
Mas nenhuma visita ao Duomo de Milão ficaria completa sem subir aos terraços da catedral. Por mais fotografias que já tenha visto do local, estar lá verdadeiramente único e impressionante. Os pináculos, as esculturas, o branco que ofusca, as vistas da cidade… tudo motivos para empreender a subida aos terraços da Catedral de Milão. Vá por mim. Vale mesmo a pena!
Dica Alma de Viajante: Existe um espaço menos conhecido da catedral que também é visitável. Refiro-me à área arqueológica subterrânea onde é possível apreciar o que resta das antigas basílicas de Santa Tecla e de Santa Maria Maggiore. A entrada faz-se por umas escadas localizadas junto à porta principal da catedral, sendo a visita relativamente rápida.
Como referido, recomendo que compre antecipadamente o bilhete de acesso ao Duomo de Milão e seus terraços. Por precaução, esteja na entrada uns 15 minutos antes da hora marcada.
Apreciar a luxuosa Galeria Vittorio Emanuele II
Da Galeria Vittorio Emanuele II diz-se ser “a galeria comercial ativa mais antiga da Itália”, que une as praças da Catedral à do Teatro Scala. Está instalada numa arcada dupla de vários andares, com lojas de luxo e alguns cafés restaurantes com preços muito salgados. É um dos lugares mais emblemáticos da face luxuosa da cidade. Goste-se ou não de luxo e moda, é daqueles lugares a visitar em Milão. Nem que seja a caminho da catedral.
De referir que é precisamente no início da Galleria Vittorio Emanuele II que fica um museu inteiramente dedicado ao mestre Leonardo da Vinci.
Visitar o Museu Leonardo3
Tido como um dos mais completos artistas de todos os tempos, Leonardo da Vinci é uma das figuras mais importantes do período a que se chama de Renascimento, um “movimento artístico, científico e cultural ocorrido na Europa entre a Idade Média e a Idade Moderna” por volta dos séculos XIV a XVI.
Ora, o Museu Leonardo3 – ou World of Leonardo da Vinci – é inteiramente dedicado às criações de Leonardo da Vinci, o “mestre do Renascimento, artista e inventor” (as palavras são do museu). Para mim, entre todas as peças e, exposição, recriações digitais (incluindo da pintura A Última Ceia) e algumas atividades interativas, o que mais me chamou a atenção foram as recriações de muitas máquinas criadas pelo inventor. Nomeadamente aquelas que tinham por objetivo por o Homem a voar. Absolutamente fascinante!
Tudo somado, não deixe de incluir o Museu Leonardo3 na lista com o que fazer em Milão. Estou certo de que não dará o tempo por mal entregue.
Caso saiba em que dia pretende fazer a visita, pode comprar antecipadamente o bilhete de acesso ao Museu Leonardo3.
Ver o Teatro Scala
Reza a história que a cidade de Milão “ficou sem teatro de ópera na noite de 25 de fevereiro de 1776, quando o Teatro Regio Ducale foi destruído por um incêndio. A imperatriz Maria Teresa da Áustria nomeou o arquiteto Giuseppe Piermarini para construir um novo teatro. O local escolhido foi a área degradada da Igreja de Santa Maria della Scala, assim chamada em homenagem a Beatrice Regina della Scala, esposa de Bernabò Visconti”.
As palavras encontram-se no site oficial do teatro, acrescentando que “a obra foi concluída em apenas dois anos” – de 1776 a 1778 -, dando início à grandiosa história Teatro Grande alla Scala, seguramente uma das mais belas e emblemáticas salas de espetáculos do continente europeu.
Pela minha parte, queria muito visitar Teatro Scala, atualmente com capacidade para 2.015 pessoas. Mas, como a decisão de visitar Milão foi tomada em cima da hora e para as férias da Páscoa, já não consegui comprar bilhete. Terá de ficar para uma próxima viagem à Lombardia!
É possível adquirir ingressos para permitir a visita ao teatro na ausência de ensaios de espetáculo. São colocados à venda mensalmente a partir do site oficial e custam 30€ por pessoa. O valor inclui a visita guiada ao teatro e o ingresso ao museu.
Visitar o Palácio de Brera
Tinha por objetivo visitar o Palácio de Brera mas, infelizmente, estava totalmente em obras. A foto acima disfarça esse facto devido ao ponto de vista voltado para cima, mas o pátio central estava encerrado ao público, pelo que pude apenas dar uma volta pelos claustros.
É no palácio que fica a impressionante Pinacoteca de Brera (museu de arte) e a Biblioteca Nacional Braidense.
O palácio foi construído sobre as ruínas de um mosteiro do século XIV da ordem Umiliati, que posteriormente foi entregue aos Jesuítas, que aqui fundaram uma escola. Francesco Maria Richini começou no início do século XVII a transformá-lo no edifício solidamente austero que vemos hoje.
Ora, como estava com uma criança pequena e temi que se aborrecesse, acabei por não visitar a pinacoteca, cuja coleção de obras de arte “inclui várias das maiores obras-primas da história da arte”. Terá de ficar para uma próxima viagem a Milão!
Para visitar a Pinacoteca de Brera é preciso adquirir o chamado BreraCARD, que custa 15€. Pode ser adquirido no site Brera Booking.
Atravessar a Praça Mercanti
Uma das pracetas mais bonitas que tive oportunidade de visitar em Milão chama-se Praça Mercanti e fica a dois passos do Duomo. Segundo a informação disponibilizada no local, a praça era o “centro do poder público no século XVIII”. Hoje em dia pode não ter a importância de outrora; mas, para mim, é mesmo dos recantos mais bonitos da cidade. Vale o que vale.
Em termos visuais, destaque ainda para a o poço instalado no centro da praça. Foi construído no século XVI e, nessa altura, “substituiu a Pietra del Falliti, a pedra sobre a qual os infratores eram expostos ao ridículo e ao abuso público”.
Tudo somado, é mais um local de visita obrigatória durante o seu roteiro em Milão.
Apreciar A Última Ceia de Leonardo da Vinci na Igreja Santa Maria delle Grazie
Santa Maria delle Grazie é uma igreja e convento dominicano localizado em Milão, incluída na lista de Património Mundial pela UNESCO. A igreja é famosa por albergar o fresco A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, pintada na parede do refeitório do convento.
Trata-se de uma imagem sobejamente conhecida e emblemática, pelo que vê-la ao vivo é deveras emocionante. Conseguindo bilhete (ver abaixo!), não deixe de incluir a Igreja Santa Maria delle Grazie na sua lista com o que fazer em Milão.
Deve comprar bilhete para ver A Última Ceia de Leonardo da Vinci no site oficial, tendo em atenção que os bilhetes para os três meses seguintes são colocados à venda todos ao mesmo tempo. O dia e horário é anunciado com antecedência no site. Por exemplo, os ingressos para os meses de maio, junho e julho de 2024 foram colocados à venda ao meio-dia do dia 10 de março. É preciso estar atento. Caso não consiga vaga (é muito difícil), resta integrar uma excursão guiada com passagem pela igreja Santa Maria delle Grazie.
Visitar o Castello Sforzesco…
O Castello Sforzesco é “um castelo de Milão construído no século XV por Francesco Sforza, tornado pouco depois Duque de Milão, sobre os restos de uma fortificação anterior datada do século XIV”.
Atualmente, e para além de um amplo pátio central de livre acesso, o castelo alberga os chamados museus cívicos, incluindo a Pinacoteca Castello Sforzesco, com um acervo de muitas centenas obras de arte, incluindo pinturas os séculos XIII e XVIII. Ou o Museu de Arte Antiga, onde se exibem frescos da família Sforza e valiosas esculturas das épocas medievais e Renascimento. Ou ainda o Museu Egípcio, o Museu do Móvel, e vários outros.
Tudo somado, não deixe de incluir o Castello Sforzesco no seu roteiro para visitar Milão. Até porque é lá que se encontra a icónica Pietà Rondanini. Sim, o ex-libris maior de todo o acervo artístico exposto no perímetro do Castello Sforzesco encontra-se no recém-criado Museu Pietà Rondanini: a inacabada obra-prima de Michelangelo.
… e ver a Pietà Rondanini
A Pietà Rondanini de Michelangelo é “uma escultura em mármore trabalhada por Michelangelo por volta da década de 1550 até os seus últimos dias de vida, em 1564”.
É a última obra do artista italiano que já tinha esculpido a Pietà de São Pedro, no Vaticano e, anos mais tarde, a Pietà Bandini de Florença, e encontra-se exposta num pequeno “museu” com acesso a partir da Praça das Armas do Castelo Sforzesco – sendo a peça única em exposição.
Para todos os interessados por este tipo de obras de arte clássicas, a Pietá Rondanini é, sem qualquer dúvida e juntamente com a pintura A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, uma das obras de artes fundamentais para quem decide visitar Milão. E isto apesar de ser uma obra inacabada…
Em suma, tendo tempo, inclua no roteiro e passe por lá. Até porque, nas imediações do castelo tem o Parque Sempione, o Museu de Design Italiano e o Arco da Paz. Tudo coisas a considerar na lista com o que fazer em Milão!
A entrada no “museu” custa 5€ por pessoa, e não é preciso reservar com antecedência.
Passear pelo Parque Sempione
Saindo do castelo pelo lado oposto à entrada principal, facilmente perceberá que se encontra no interior de um dos maiores espaços verdes de Milão. É o Parque Sempione, ideal para fazer caminhadas ou jogging, apanhar sol, fazer piqueniques ou passear com os animais de estimação. É um espaço democrático e muito frequentado pelos milaneses. Vale a pena conhecer.
Visitar o Museu de Design Italiano (Trienal de Milão)
O Museo do Design Italiano celebra os 100 anos de história da Trienal de Milão com um itinerário que começa desde a fundação da instituição em 1923 e se estende ao desenvolvimento de pesquisas tecnológicas, materiais e sociais que mudaram a identidade, a estética e as principais características do design italiano.
A exposição apresenta as peças icónicas da coleção permanente da Trienal, relacionando-as com a história da instituição. A história do design italiano é contada através da reconstrução de vários interiores cuja lógica representou uma linha fundamental de desenvolvimento na disciplina. Uma viagem pela história que culmina na Plataforma Design, espaço que acolhe exposições temporárias de jovens designers com foco no design da atualidade.
in Trienal de Milão
É isso mesmo. Creio não ter muito mais a acrescentar, exceto dizer que sou fã de todas as disciplinas do design, incluindo design de produto. Isto ao ponto de ficar a admirar com indisfarçável prazer um espremedor de citrinos de Philippe Starck ou uma cafeteira de Aldo Rossi, para a Alessi. Ou seja, não dei por mal empregue o meu tempo na exposição permanente do Museu do Design Italiano.
Fotografar o Arco da Paz
Numa das entradas do Parque Sempione encontra-se o chamado Arco da Paz. Trata-se de um “um arco triunfal neoclássico de 25 metros de altura”, data do século XIX, pese embora as suas origens remontem a uma porta das muralhas romanas de Milão. Seja como for, trata-se de uma edificação imponente e muito fotogénica devido à estatutária e pormenores decorativos que exibe, incluindo vários baixos-relevos de grande beleza.
Não creio ser daqueles monumentos imperdíveis numa lista com o que fazer em Milão mas, estando por perto e tendo tempo, passe por lá que é digno de ser apreciado.
Igreja San Maurizio al Monastero Maggiore
Talvez se surpreenda se lhe disser que o principal item da minha lista com o que fazer em Milão é visitar a Igreja San Maurizio al Monastero Maggiore. Claro que o Duomo é maravilhoso, mas nenhum outro edifício me deixou tão boquiaberto quanto esta pequena igreja pertencente a um convento feminino. Não por acaso, é conhecida como a “Capela Sistina de Milão”.
Reza a história que a igreja foi originalmente anexada ao convento feminino beneditino mais importante da cidade, Monastero Maggiore, que hoje funciona como Museu Cívico Arqueológico. Ora, sendo eu apaixonado por frescos (apesar de pouco ligar às temáticas religiosas!), não poderia ficar indiferente às pinturas nas paredes da igreja.
Tal como ao visitar lugares como os mosteiros pintados de Bucovina, na Roménia, a Catedral Vank de Esfahan, no Irão, ou o Mosteiro de St. Naun na Macedónia do Norte, é impossível ficar indiferente. A Igreja San Maurizio al Monastero Maggiore é uma preciosidade. Absolutamente imperdível.
A entrada na igreja é gratuita, mas se quiser obter explicações sobre os frescos recomendo que integre uma visita guiada. Nesse caso, há uma excelente Excursão a Pé: Tesouros Renascentistas e A Última Ceia que combina a observação da obra A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, com a visita ao Castello Sforzesco e à igreja San Maurizio al Monastero Maggiore. Ou ainda este passeio com guia muito elogiado, que inclui ainda a entrada na Catedral de Milão.
Fotografar as Colunas de São Lourenço
As chamadas Colunas de San Lorenzo fazem parte de antigas ruínas romanas localizadas em frente da Basílica de San Lorenzo, no centro histórico de Milão.
Não há muita informação fidedigna sobre as colunas mas, ao que consta, terão sido transferidas para a localização atual “após a remoção de um provável templo pagão ou estrutura de balneários públicos do século II”. Seja como for, pareceu-me um motivo fotográfico inusitado e muito interessante. Fica a dica.
Fim da tarde em Navigli
Seguramente uma das regiões mais apaixonantes de toda a cidade, o bairro Navigli (“canal”) merece que o inclua na lista de coisas a fazer em Milão. É boémio e vibrante, com canais e ruas estreitas que os acompanham pejadas de ateliers e esplanadas especialmente agradáveis ao final da tarde. Como já referi várias vezes aqui no blogue, os brasileiros têm uma expressão que eu adoro e que assenta como uma luva para descrever Navigli: descolado.
Ao que consta, o Naviglio Grande, que deriva do Rio Ticino, é o canal mais antigo de Milão. Tem quase 50km de comprimento e terá sido utilizado para o transporte de produtos como o vinho, o carvão, a madeira e a mármore para a construção da catedral. É ele o epicentro do bairro dos dias de hoje, e mais um daqueles lugares a visitar em Milão. Vai adorar!
Passear pelo luxuoso Quadrilátero da Moda
Pouco me diz a indústria da moda, e muito menos quando relacionada com o luxo desmedido, preços escandalosos e, não raras vezes, produtos produzidos por trabalhadores mal pagos algures nas fábricas do Paquistão ou Bangladesh.
Dito isto, Milão é sinónimo de luxo, moda e design, pelo que é natural que muita gente tenha interesse em visitar o chamado Quadrilátero da Moda, ex-líbris dessa faceta milanesa. Caso tenha interesse, o epicentro do bairro da moda é a rua Monte Napoleone.
Apreciar o edifício Bosco Verticale
A Floresta Tropical é um complexo de dois arranha-céus residenciais projetado pelo arquiteto italiano Stefano Boeri. Está localizado no bairro Porta Nuova de Milão, a dois passos da Porta Garibaldi.
Para quem gosta de arquitetura, é um edifício que vale a pena ser apreciado. Mas, mais do que as minhas palavras, veja o que escreveu o conceituado Arch Daily.
A Floresta Vertical é um conceito arquitetónico que substitui os materiais tradicionais nas superfícies urbanas utilizando uma policromia de folhas nas suas paredes. O conceito baseia-se numa camada de vegetação, necessária para criar o microclima adequado e filtragem da luz solar, e rejeita a abordagem tecnológica e mecânica pouco abrangente em relação à sustentabilidade ambiental.
A Floresta Vertical aumenta a biodiversidade, promove a formação de um ecossistema urbano onde vários tipos de plantas criam um ambiente vertical separado, mas que funciona dentro da rede existente, capaz de ser habitada por pássaros, e insetos (com uma estimativa inicial de 1.600 espécies de pássaros e borboletas).
in Arch Daily
Sentir o lado moderno de Milão na Praça Gae Aulenti
Não é propriamente uma atração turística mas, muito perto do Bosco Verticale e mesmo em frente à estação de comboios Porta Garibaldi, a meio caminho entre o centro histórico e os distritos financeiros de Milão, fica uma praça chamada Gae Aulenti.
O complexo resulta de um projeto de reabilitação dos bairros de Garibaldi, Isola e Varesine, simbolizando, de alguma forma, o lado mais moderno da cidade italiana. Fica a referência, para que a estética futurista da Praça Gae Aulenti não passe despercebida ao viajante interessado em arquitetura.
Antes que pergunte, a foto com uma moldura circular em primeiro plano foi tirada do parque de estacionamento subterrâneo que existe debaixo da praça.
Apreciar a arte urbana de Milão
Sempre que possível, gosto de apreciar murais de arte urbana nas cidades que visito. É uma forma de conhecer um pouco da cultura alternativa de um destino, nem sempre fácil de compreender.
Assim, se lhe interessa o assunto, talvez valha a pena verificar as páginas dedicadas a Milão no Street Art Cities e no MAUA – Museu de Arte Urbana Aumentada, para mais facilmente localizar os murais existentes em Milão. Há muitos e espalhados um pouco por toda a cidade, pelo que numa viagem de poucos dias tive de me contentar com um punhado deles. Mas já valeu a pena.
Fazer um tour no estádio San Siro
Eu tenho um filho apaixonado por futebol e, como tal, quando viajo em família tento sempre que possível incluir um estádio no roteiro da viagem. Em Milão, fomos visitar o estádio San Siro.
Ora, apesar de ser interessante, para quem conhece os principais estádios ingleses – como o estádio do Liverpool ou das equipas de Manchester -, a verdade é que San Siro não impressiona. E, ao contrário daqueles, em que a visita é guiada e com muita informação e paixão clubística, em San Siro cada um vai por sua conta.
Em suma, não foi uma experiência especialmente marcante mas o rapaz gostou na mesma.
Quando visitei o estádio San Siro não havia fila, mas por precaução tinha optado por comprar o bilhete com antecedência. E, pelo sim pelo não, recomendo que o faça. Basta escolher o dia da visita, porque a hora é apenas indicativa.
Ver o interior do Starbucks Reserve Roastery
Talvez ache estranho recomendar a visita a uma loja Starbucks – logo eu, que não tenho por hábito frequentar os seus cafés. Mas a verdade é que a Starbucks Reserve Roastery é uma loja especial.
Construída no edifício onde outrora funcionou uma estação de correios de Milão, é a terceira Starbucks Reserve Roastery do mundo (a Seattle Roastery foi inaugurada em 2014 e a de Xangai em 2017). Mas “é a primeira onde os clientes podem circular pela torradeira verde brilhante Scolari (construída em Itália) e assistir a cada etapa do processo de torrefação do café, do grão à xícara”. As palavras são da própria Starbucks, e resumem um pouco da experiência.
Ou seja, não é um lugar para tomar um latte, mas sim para apreciar toda a experiência do processo de torrefação do café.
Pela negativa, dizer que estava demasiada gente na loja (havia fila de turistas para entrar!), o que tornou a experiência um pouco desagradável. Passando à porta, avalie se vale ou não a pena entrar.
Outras coisas a visitar em Milão
Como é evidente, esta não é uma lista exaustiva com o que fazer em Milão. Até porque, como disse, a capital da Lombardia é enorme e, só entre igrejas e museus, poderia facilmente passar 3, 4 ou 5 dias a visitar Milão. Dito isto, além das atrações referenciadas no artigo (e no mapa), eis outras coisas que pode fazer em Milão. A saber:
- Visitar a Pinacoteca Ambrosiana, onde encontra os desenhos originais de Leonardo da Vinci do Codex Atlanticus e obras de arte de Botticelli, Rafael, Tiziano e Caravaggio, entre outros. Recomendo que compre o acesso à Pinacoteca Ambrosiana com antecedência.
- Apreciar as Três Torres (“A Torta”, “A Direita” e “A Curva”), parte integrante do complexo residencial e de escritórios conhecido como CityLife, projetadas pelos arquitetos Arata Isozaki, Daniel Libeskind e Zaha Hadid. Representam o lado mais moderno de Milão.
- Conhecer o arquitetura sumptuosa do Cemitério Monumental de Milão.
- Visitar a Igreja de Nossa Senhora junto a São Sátiro.
- Fazer compras na histórica papelaria Fratelli Bonvini. É linda!
- Visitar a exuberante casa-museu Necchi Campiglio. Pode comprar o ingresso com antecedência.
- Conhecer o trabalho do “último artesão do mundo a fazer cartas de tarot”, na loja Il Meneghello,
Fora de Milão, pode ainda aproveitar para fazer alguns passeios a outros destinos imperdíveis no norte de Itália. A saber:
- Visitar Bérgamo, a acolhedora cidade vizinha, uma espécie de irmã mais recatada de Milão. Eu adoro Bérgamo e recomendo muito a visita.
- Fazer um passeio ao Lago de Como, sem dúvida um dos lugares mais bonitos da Lombardia.
- Conhecer o charme medieval da pequena Clusone.
- Integrar uma excursão a Génova e Portofino, na região da Ligúria.
- Fazer uma viagem de comboio para conhecer Veneza, lugar muito turístico mas único em toda a Itália. Dá para ir e voltar no mesmo dia.
- E, tendo mais tempo, pode até aproveitar para fazer um passeio a St. Moritz com viagem panorâmica no comboio Bernina Express, na vizinha Suíça. Não é barato, mas é uma experiência memorável.
Mapa dos lugares a visitar em Milão
No mapa acima, encontra a localização exata de todos os lugares referenciados no artigo. Como vê, entre igrejas, museus e bairros interessantes não falta o que ver e fazer em Milão.
Roteiro de 3 dias em Milão
Tendo por base a minha experiência a visitar Milão em 3 dias (mais um para ir e voltar a Veneza!), incluindo as atrações mencionadas neste artigo, eis um possível roteiro de 3 dias em Milão para aproveitar ao máximo a estadia na capital da Lombardia. Encare como uma base para montar o seu próprio roteiro.
Roteiro em Milão | Dia 1: Centro histórico
Manda a verdade dizer que a ordem das visitas pouca ou nenhuma importância tem. Ainda assim, creio ser natural que, no primeiro dia em Milão queira visitar o Duomo e as principais atrações turísticas do centro histórico.
Assim, terá um dia bem preenchido se passear pelo bairro de Brera e visitar a pinacoteca; apreciar o Teatro Scala; a Galeria Vittorio Emanuele II e o adjacente Museu Leonardo3; a Catedral de Milão (incluindo os terraços); a belíssima praça medieval Mercanti e, se quiser, a Igreja de Nossa Senhora junto a São Sátiro, com uma passagem pelo Starbucks Reserve Roastery para repor energias.
E, ao final do dia, nada como uma passagem pelo bairro Navigli para jantar a apreciar os canais de Milão, não sem antes fotografar as Colunas de São Lourenço e visitar a loja histórica Il Meneghello.
Roteiro em Milão | Dia 2: A Última Ceia
No segundo dia do roteiro em Milão, sugiro que comece por apreciar a obra A Última Ceia de Leonardo da Vinci na Igreja Santa Maria delle Grazie, classificada coo Património Mundial pela UNESCO. Não muito longe fica um dos meus lugares preferidos da cidade, de visita imperdível: a Igreja de San Maurizio al Monastero Maggiore.
Dedique também algumas horas a visitar as atrações em torno do Parque Sempione (e o parque propriamente dito, perfeito para um piquenique num dia de sol!), nomeadamente o Arco da Paz (monumento para fotografar), o Museu do Design italiano e, naturalmente, o Castello Sforzesco, onde se encontra a obra Pietà Rondanini de Michelangelo.
Roteiro em Milão | Dia 3
Para o terceiro dia de viagem tenho duas opções: ficar em Milão ou fazer sair da cidade para visitar o Lago de Como. Assim, se dedicar mais um dia a Milão, não faltam opções de visita em função dos seus interesses.
Pode, por exemplo, explorar o lado mais moderno da cidade, apreciando o edifício Bosco Verticale e Praça Gae Aulenti, e ainda o complexo CityLife, incluindo as referidas Três Torres, projetadas pelos arquitetos Arata Isozaki, Daniel Libeskind e Zaha Hadid. Tal como pode perder-se no luxo desmedido do Quadrilátero da Moda. Ou então dedicar-se à procura das melhores murais de arte urbana. Pode também explorar o monumental Cemitério Monumental de Milão. Ou, claro está, visitar a Pinacoteca Ambrosiana, onde, como referido, encontrará os desenhos originais de Leonardo da Vinci e obras de arte de Botticelli, Rafael, Tiziano e Caravaggio. Não faltam opções, porque atrações é coisa que não falta em Milão!
Optando por sair da cidade em direção a Como, Bellagio e Varenna, passará o dia todo fora de Milão. Para organizar o passeio, basta seguir as indicações do artigo sobre o Lago de Como.
Dicas para visitar Milão
Onde fica Milão?
Milão é a maior e mais importante cidade da região da Lombardia, no norte de Itália. Fica a cerca de 570km de Roma, e a 260km de Veneza. É um bom ponto de partida para um roteiro de viagem que combine diferentes regiões do norte do país – como a Lombardia, Piemonte, Liguria, Trentino-Alto Adige, Veneto e/ou Emilia-Romagna.
Qual a melhor época para visitar Milão?
Na minha opinião, as melhores épocas para visitar Milão são a primavera (abril, maio e início de junho) e o outono (fim de setembro e outubro). As temperaturas são mais amenas, há menos turistas e, consequentemente, os preços dos hotéis em Milão são mais baixos (em comparação com o pico do verão). Mas fuja de épocas onde decorrem feiras e eventos como o Salão do Mobiliário de Milão, já que os preços do alojamento podem triplicar.
Quantos dias são necessários para visitar Milão?
Muita gente diz que basta um ou dois dias para visitar Milão e sugere que nos restantes faça viagens ao Lago de Como, a Veneza ou outras cidades a algumas horas de distância. Eu discordo. É claro que depende do seu ritmo de viagem, mas eu diria que pelo menos três ou quatro dias completos são o mínimo para visitar Milão. A cidade tem mesmo muitos pontos de interesse, incluindo museus, igrejas e muitas ruas para percorrer a pé. Seja como for, escolha um bom hotel para dormir em Milão (bem localizado!) e não se vai arrepender.
Como chegar a Milão?
Atualmente, há voos diretos entre Portugal e o Aeroporto de Milão-Malpensa (MXP) operados pela TAP, easyJet e Ryanair, com partida de Lisboa ou Porto. Note que alguns voos da Ryanair vão para o Aeroporto de Bérgamo (BGY) e não Malpensa.
No meu caso, fui num voo direto Porto – Milão com a easyjet, e paguei cerca de 180€ por pessoa. Não foi barato, mas foi uma compra de última hora para as férias da Páscoa.
Como ir do aeroporto Milão-Malpensa até ao centro da cidade?
Esquecendo o táxi, cujos preços entre o Aeroporto Milão-Malpensa e o centro da cidade são pornográficos (110€, preço fixo), restam duas opções para ir do aeroporto até ao centro de Milão. Abaixo, explico cada uma delas em pormenor mas, em resumo, use o autocarro se procura a opção mais barata, ou o comboio se prefere a melhor relação custo / benefício. Vamos por partes.
De comboio
O comboio é, sem dúvida, a forma mais ambientalmente consciente para ir do aeroporto até ao centro de Milão. O chamado Malpensa Express parte a cada meia hora, passa nos terminais 1 e 2, demora cerca de 50 minutos e custa 13€ por pessoa. Foi a opção que eu escolhi por me parecer a melhor. Note que há um bilhete familiar que custa 33€, que inclui dois adultos e duas crianças. O bilhete é válido por um período de seis horas, pelo que terá de o validar antes de entrar no comboio (não há lugares reservados).
Convém saber que o Malpensa Express faz paragem nas estações de Cadorna, Porta Garibaldo (onde saí) e na Estação Central. Veja a mais conveniente em função da localização do seu hotel em Milão.
Nota: eu não consegui validar o meu bilhete e não apareceu nenhum cobrador mas, aparentemente, segundo uma funcionária na estação, não haveria problema.
De autocarro
As empresas Terravision e Autostradale propõe um serviço de ligação entre o Aeroporto de Milão-Malpensa e a Estação Central de Milão, numa viagem que dura sensivelmente uma hora. Os autocarros partem a cada 20 minutos do aeroporto, entre as 06:00 e as 00:30; e, no sentido inverso, da Estação Central entre as 04:00 e as 23:00. Os bilhetes custam 10€ e podem ser comprados com antecedência e, usando este site, pode cancelar sem custos com até 24 horas de antecedência.
Como se deslocar em Milão
Ficando hospedado numa boa localização, conseguirá fazer muita coisa a pé durante a sua estadia em Milão. Mas será inevitável que, num ou noutro momento, tenha de usar as linhas de metro ou tram, ao preço de 2,20€ por viagem (válido durante 90 minutos). Se planear fazer quatro ou mais viagens num dia, compensa comprar o bilhete diário que custa 7,60€ (permite viagens ilimitadas durante 24 horas).
Note que nos transportes públicos as bagagens grandes (equivalente à bagagem de porão nos aviões) pagam bilhete próprio (1,50€), sendo que bagagens de dimensões superiores estão proibidas de entrar no metro.
Por fim, caso esteja a pensar usar um Uber em Milão, saiba que na capital da Lombardia esse serviço é pouco utilizado e extremamente caro. É preferível instalar a aplicação AppTaxi e pedir um táxi a partir de lá. Mesmo assim não achei nada barato, mas fica a dica.
Excursões de grupo a partir de Milão
Caso o seu tempo seja limitado ou não tenha conseguido bilhetes para visitar alguma das principais atrações de Milão, pode valer a pena contratar antecipadamente uma excursão privada, incluindo para a inevitável Duomo e a obra A Última Ceia. Ou até outras atrações do Norte de Itália, como o Lago de Como ou mesmo Veneza. Nesse caso, veja estes excelentes tours com partida e chegada a Milão.
- Excursão às aldeias do Lago de Como (com passeio de barco), da empresa Memento | Italy In Style.
- Excursão a Génova e Portofino, organizado pela Z V SRL.
- Passeio a St. Moritz com viagem panorâmica no comboio Bernina Express, da Frigerio Viaggi.
Onde ficar
Antes de mais, veja o artigo sobre onde ficar em Milão para todas as dicas dos melhores hotéis onde se hospedar na capital da Lombardia.
Em jeito de resumo, para mim, Brera e Porta Garibaldi são as melhores regiões onde ficar em Milão. Fica relativamente perto de tudo (a pé!), são bairros criativos e irreverente, e permitem viver Milão de uma forma mais próxima do quotidiano local.
Assim, o hotel Urban Hive Milano é a minha escolha acertada. Super bem localizado, com uma qualidade acima da média e um preço aceitável para a qualidade (Milão é um destino caro!), é muito provavelmente o melhor hotel onde ficar em Milão. É a minha opinião – vale o que vale!
Alternativamente, considere o The Unique ou o Hotel Tocq, localizado a dois passos da estação de comboio e da emblemática Corso Como. Costumam ter excelente relação qualidade / preço, especialmente fora da época alta. Em Porta Garibaldi há muitos apartamentos, pelo que se preferir um espaço privado onde possa cozinhar, considere ficar nesta preciosidade.
Para outras opções de hospedagem, pesquise no link abaixo.
Gastronomia e onde comer
O risotto à milanesa é o prato típico da cidade. Trata-se de uma versão do risotto cozinhado com açafrão e servido de preferência com ossobuco. Alternativamente, outra especialidade da cidade é a cotoletta alla milanese, ou seja, um panado de porco ou bife à milanesa (expressão usada no Brasil).
Dito isto, as massas e pizzas são omnipresentes um pouco por toda a cidade. A este respeito, entre os restaurantes de Milão que experimentei, destaque para o Felice a Testaccio, onde comi excelentes massas com influência romana. Manda a verdade dizer, no entanto, que as melhores massas que comi nesta viagem à Lombardia foram na cidade de Como. Veja o artigo sobre o Lago de Como para mais detalhes.
De resto, referência para o ritual do aperitivo ao final da tarde, muito típico de Milão. É, por assim dizer, sinónimo de beber e comer em boa companhia, pelo que ao final da tarde é comum ver grupos de amigos nas esplanadas à conversa com cocktails e petiscos. Fica a dica.
Seguro de viagem
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Outros destinos a visitar em Itália
Se está a pensar visitar Milão, talvez tenha interesse em saber um pouco mais sobre o que ver e fazer noutros destinos italianos.
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