
Procura o que fazer em Basileia, a surpreendente cidade criativa da Suíça? Pois bem, recentemente tive oportunidade de visitar Basileia e posso garantir que é uma cidade inteiramente virada para as artes. Fica nas margens do rio Reno, perto das fronteiras de França e da Alemanha e é, entre outros, palco anual do Art Basel, um dos eventos de arte mais importantes do mundo. E a “capital da arquitetura Suíça”, dizem.
Não faltam por isso motivos de interesse em Basileia, incluindo monumentos com séculos de existência. É disso exemplo a histórica Mittlere Brücke, um dos mais reconhecidos símbolos da cidade. Em concreto, é uma ponte de pedra que liga as duas áreas de Basileia, oferecendo vistas deslumbrantes sobre o rio e a arquitetura modernista da cidade. Mas, de museus a igrejas – incluindo a Catedral de Munster, feita de arenito vermelho com um telhado de telhas multicoloridas -, não falta o que visitar em Basileia. E são essas sugestões que aqui partilho.
Eis, pois, sugestões sobre o que fazer em Basileia e onde comer bem numa escapadinha à bela cidade Suíça. Inclui referência às principais atrações turísticas, muitas obras de arte urbana e alguns restaurantes onde tive oportunidade de comer. Depois de chegar a Basileia, o que visitar? É disso que trata este artigo, uma espécie de guia completo para uma escapadinha de 1 ou 2 dias à cidade de Basileia. Vamos a isso.
Caso esteja a planear uma viagem a Basileia, veja também o artigos sobre o que fazer em Colmar, na vizinha região francesa da Alsácia. E, porque não, combinar Basileia com uma visita a Estrasburgo. Nesse caso, veja também o artigo com o roteiro Estrasburgo – Colmar – Basileia, que pode ser muito útil para planear a viagem.
- 1 Basileia, cidade das artes
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O que fazer em Basileia
- 2.1 Ver as exposições da Fundação Beyeler
- 2.2 Visitar a Catedral de Basileia
- 2.3 … e subir à Torre
- 2.4 Contemplar o Reno a partir do miradouro Pfalz
- 2.5 Edifício da Câmara Municipal de Basileia
- 2.6 Museu das Belas Artes
- 2.7 Visitar o Museu Tinguely
- 2.8 Estátua de Janus
- 2.9 Apreciar a arte urbana em Basileia
- 2.10 Fonte Tinguely
- 2.11 Richard Serra “Intersection”
- 2.12 St. Johanns Gate
- 2.13 Esculturas de Thomas Schütte
- 2.14 Apreciar a arquitetura moderna de Herzog & de Meuron
- 2.15 Provar os biscoitos da Jakob’s Basler Leckerly
- 2.16 Visitar os mercados de Natal
- 2.17 Outras coisas a visitar em Basileia
- 3 Mapa dos lugares a visitar em Basileia
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Dicas para visitar Basileia
- 4.1 Qual a melhor época para visitar Basileia
- 4.2 Quantos dias são necessários para conhecer Basileia
- 4.3 Como chegar a Basileia
- 4.4 Como ir do aeroporto de Basel-Mulhouse-Freiburg até ao centro da cidade
- 4.5 O Basel Card vale a pena?
- 4.6 Onde ficar em Basileia
- 4.7 Gastronomia e restaurantes em Basileia
- 4.8 Seguro de viagem
- 4.9 Outros roteiros de cidades europeias
Basileia, cidade das artes
Talvez não esteja à espera de visitar Basileia e encontrar uma cidade tão vincadamente voltada para as artes. Mas é exatamente isso que vai encontrar. Em todo o lado! Basileia contém a maior concentração de museus da Suíça, há muita arte urbana espalhada pela cidade, incluindo murais e estatuetas criativas, e até a arquitetura moderna tem um papel de relevo na malha urbana de Basileia.
Como descreve a entidade oficial de turismo, “Basileia é um lugar de contrastes excitantes. Uma cidade com edifícios históricos ao lado de arquitetura moderna. Onde um ambiente artístico jovem e dinâmico coexiste com museus de renome mundial. Ambiente cosmopolita aqui, tradições vivas ali”. Para mim, fazer este roteiro em Basileia foi uma agradável surpresa. E é tão bom ser surpreendido em viagem!
Dica Alma de Viajante. Caso pretenda uma introdução à cidade na companhia de um guia profissional, veja esta excelente excursão a pé pelo centro histórico de Basileia. Tem duas horas de duração.
O que fazer em Basileia
Ver as exposições da Fundação Beyeler
“Em 1952, Ernst Beyeler e a sua esposa Hildy renomearam a sua livraria de antiguidades (..) para Galerie Beyeler, lançando assim as bases para uma carreira única. Isto levou à criação da Fundação Beyeler em 1982 e culminou com a abertura do museu Fundação Beyeler em 1997, hoje um dos mais importantes e belos museus de arte do mundo”. Quem o diz é o site oficial da fundação, em jeito de resumo histórico.
Para o visitante, conhecer o acervo da Fundação Beyeler é sem dúvida uma das melhores coisas a fazer em Basileia.
No meu caso, e para além do acervo permanente propriedade do casal, composto por mais de 250 obras de arte, o destaque da minha visita foi para uma avassaladora exposição sobre a obra de Matisse. Mas o fascínio começa logo no exterior.
Desde logo, pela acolhedora estética do edifício do museu, da autoria do arquiteto italiano Renzo Piano. E também pelos jardins super tranquilos e onde é possível tomar contacto com a obra ímpar do escultor Thomas Schütte (ver abaixo). Tudo somado, recomendo incluir a Fundação Beyemer na sua lista com o que visitar em Basileia. Sem qualquer dúvida!
O museu está aberto diariamente entre as 10:00 e as 18:00; às quartas-feiras encerra mais tarde, pelas 20:00. O ingresso custa 25 CHF. Para chegar a Riehen, onde fica o museu, recomendo o uso do tram.
Visitar a Catedral de Basileia
Uma das principais atrações de Basileia, no sentido mais clássico do termo, é a sua catedral. É, a par da ponte Mittlere Brücke, o monumento mais famoso da cidade.
Com as suas paredes de arenito vermelho oriundo de Degerfelden e Wiesental, em território alemão, as telhas coloridas, as torres gémeas “e a interseção em forma de cruz do telhado principal”, a catedral é marca incontornável da paisagem urbana do centro histórico de Basileia.
Consta que o templo religioso foi originalmente uma catedral católica, apesar de atualmente ser uma igreja protestante. Mas, para mim, o mais curioso é o facto da catedral original ter sido construída (entre 1019 e 1500) usando “uma combinação de elementos do período romano tardio e do gótico”. Segundo a literatura, “embora a fachada tenha um aspeto gótico, a influência tardo-romana é percetível no transepto, no coro e no interior” da Catedral de Basileia. Vale a pena observar com atenção.
Assim, ao planear o que fazer em Basileia, não deixe de visitar a sua catedral, incluindo a cripta e os claustros com vista para o Reno.
… e subir à Torre
Pode parecer um cliché, mas nenhuma visita à Catedral de Basileia ficará completa sem a subida às torres para apreciar as vistas. Não é fácil, mas compensa. A escadaria é longa e os espaços são bastante apertados, pelo que não aconselho a quem tenha problemas de mobilidade ou claustrofobia.
Mas, para quem se aventura, é como se Basileia ficasse aos seus pés, com o Rio Reno, a ponte Mittlere Brücke e toda a malha urbana à distância de um olhar. É magnífico. Mais uma atividade a incluir na lista com o que fazer em Basileia!
Note que não é permitido o acesso a pessoas sozinhas (só a “grupos de dois”, no mínimo). A medida é apresentada como forma de prevenção de suicídios, porventura por conta de casos ocorridos no passado. O acesso às torres custa 6 CHF por pessoa.
Contemplar o Reno a partir do miradouro Pfalz
Por falar em boas vistas, junto à catedral fica o Pfalz, um terraço que oferece vistas maravilhosas para o Reno e que é, sem dúvida, um dos miradouros mais populares da cidade. Não é muito alto, é certo, mas é uma alternativa mais terrena para quem não pode subir às torres.
Olhando para as suas costas, reparará que existe um pequeno portão no terraço de observação que conduz aos tranquilos claustros da catedral, cuja visita recomendo. Estando atento, encontrará “lápides ricamente decoradas de membros de famílias importantes de Basileia, dos séculos XVI a XIX”. A visitar!
Edifício da Câmara Municipal de Basileia
Um dos edifícios mais carismáticos de Basileia é o da chamada Rathaus – ou Câmara Municipal. Visto de fora, a partir da Praça do Mercado (Marktplatz), o impacto visual é imediato. Desde logo, pelo vermelho vivo que cobre a fachada. Mas também pelos frescos nela pintados e, claro, pelo seu exuberante relógio.
Dito isto, quando fui visitar Basileia acabei por não entrar na Câmara Municipal. Na verdade, desconhecia que era possível visitar, mas ao quer parece há visitas guiadas de meia hora pelas salas do edifício. Fica a dica – e depois conte como foi a experiência.
Seja como for, nem que seja apenas pelo exterior, vale sempre a pena apreciar o edifício da Câmara Municipal de Basileia.
Museu das Belas Artes
Para os amantes das artes em geral e da pintura em particular, o Museu das Belas Artes (Kunstmuseum) é outra das atrações imperdíveis em Basileia. O acervo, composto por mais de 300.000 obras (!!), está distribuído por três edifícios distintos que, nas palavras oficiais, “levam-no numa viagem pela história da arte, desde o século XV até aos dias de hoje”.
Entre as pinturas mais emblemáticas do museu contam-se um auto-retrato de Vincent Van Gogh, a obra “O Mercado” de Paul Gauguin; mas também obras de Cézanne, Chagal, Giacometti, Monet, Munch, Rembrandt, Renoir e Warhol, entre muitos outros artistas de renome mundial.
Por uma enorme coincidência, na época em que fui visitar Basileia estava em cartaz uma exposição de Paula Rego, facto que me permitiu conhecer muito melhor a obra da pintora portuguesa. E gostei muito.
Tal como adorei o próprio edifício onde decorreu a exposição (o museu é composto por três edifícios complementares). Refiro-me ao chamado Neubau (ou Novo), da autoria dos arquitetos Christ & Gantenbein, um edifício moderno e de linhas retas, em tons crus, que me fascinou. Para quem, como eu, aprecia arquitetura, é outra das mais-valias do Museu das Belas Artes de Basileia.
O museu está aberto de terça a domingo entre as 10:00 e as 18:00, sendo que à quarta-feira encerra apenas às 20:00. O ingresso custa 30 CHF.
Visitar o Museu Tinguely
Precisa de mais dicas sobre o que fazer em Basileia? Pois bem, seja bem-vindo ao Museu Tinguely, que alberga a maior coleção de obras de Jean Tinguely, um dos mais inovadores artistas suíços do século XX. Creio que vai adorar, mas não espere o típico museu de arte contemporânea com pinturas e instalações estáticas. Aqui, as obras têm movimento.
“Vibração, riso, espanto, descoberta – um museu que estimula os sentidos”. Assim se apresenta o Museu Tinguely ao mundo. A exposição permanente inclui uma compilação do trabalho de Jean Tinguely, “desde os primeiros relevos em filigrana até às monumentais esculturas de máquinas da década de 1980”. E são precisamente essas máquinas em movimento que mais fascínio me causaram. São as “obras cinéticas” de Tinguely!
Desde 1996, “a maior coleção do mundo de obras cinéticas de Jean Tinguely está exposta no Museu Tinguely”, em Basileia. São, no total, 218 esculturas com algum tipo de movimento, boa parte das quais se encontram expostas para deleite dos visitantes. E a maioria delas ainda funcionam!
Note que o museu fica um pouco afastado do centro histórico de Basileia, perto das Torres Roche. Mas não deixe de incluir uma visita ao Museu Tinguely no seu roteiro com o que fazer em Basileia. Não se vai arrepender.
O Museu Tinguely está aberto de terça a domingo entre as 11:00 e as 18:00, sendo que às quintas-feiras só encerra pela 21:00. O ingresso custa 16 CHF por pessoa.
Estátua de Janus
Coloco a estátua de Janus nesta lista com o que fazer em Basileia mais por curiosidade do que outra coisa.
Ao que julgo saber, trata-se de um Deus romano tido por ser “o deus romano dos começos e dos fins, das entradas e saídas, das mudanças, das transições, dos portais, das entradas e dos arcos.”
Talvez por isso seja retratado como tendo duas cabeças, a olhar para a frente e para trás, e ainda uma terceira junto aos pés. Confesso não compreender o total alcance da simbologia, mas adorei a estátua. Fica numa pequena praça chamada Totentanz.
Apreciar a arte urbana em Basileia
Sendo Basileia a cidade das artes da Suíça, não é de estranhar que, para além da estátua de Janus, haja inúmeras obras de arte urbana espalhadas pelas ruas e praças. Refiro-me a murais, estátuas e até instalações cinéticas de Jean Tiguely (já lá vamos!).
Entre eles, o gigantesco mural coletivo que dá pelo nome de Bell Site é das obras mais emblemáticas. Mas o graffiti em Gerbergässlein (retratado na fotografia acima) é, provavelmente, a obra de arte de rua mais conhecida no centro de Basileia.
O mural foi encomendado pelo bar de rock L’Unique, que fica do outro lado da rua, e está em constante mutação. É, digamos assim, um mural eternamente inacabado…
Fonte Tinguely
Natural de Friburgo, na Suíça, o artista Jean Tinguely dizia que “tudo o que é fixo deteriora-se, tudo o que é movimento perdura” – e esse parece ser o mote para o seu incrível trabalho. Após visitar o Museu Tiguely, não deixe de incluir algumas obras exteriores no seu roteiro para visitar Basileia.
Em concreto, a famosa Fonte Tinguely encontra-se no local do palco do antigo teatro da cidade de Basileia. Conta com dez figuras “dispostas como atores ou bailarinos num palco, realizando o mesmo espetáculo vezes sem conta, embora nenhuma representação seja igual à outra”. A visitar.
Richard Serra “Intersection”
Ao lado da Fonte Tinguely, diante da entrada do Teatro de Basileia, fica uma das obras de arte urbana mais aclamadas – e controversas! – da cidade. Chama-se Intersection e, apesar do interesse visual, não consigo interpretar o significado da obra.
Em todo o caso, dei por mim a atravessá-la e sentir-me pequeno naquele espaço apertado entre as duas altivas velas de aço que, infelizmente, está transformado em urinol ao ar livre. Mas passe por lá e tente tirar as suas conclusões – talvez consiga entender as ideias do artista. Fica a dica.
St. Johanns Gate
Certo dia, ao caminhar pelas ruas de Basileia dei com uma torre que me chamou a atenção. Descobri mais tarde tratar-se da Porta de São João, “uma das três portas de entrada sobreviventes da antiga cidade medieval amuralhada, que fazia parte das fortificações construídas logo após o grande terramoto de 1356”. Hoje em dia, creio que pertence à Polícia de Basileia, mas fica a referência histórica caso passe por lá.
Esculturas de Thomas Schütte
Uma das esculturas mais interessantes que vi em Basileia intitula-se Hase e está instalada nos jardins da Fundação Beyeler, em Riehen. Trata-se de uma escultura do artista alemão Thomas Schütte.
Como é natural, não faz parte de qualquer roteiro com o que fazer em Basileia, mas achei por bem individualizá-la para que, quando visitar a Fundação Beyeler, não deixe de explorar os seus jardins e procurar a escultura de Schütte. Para quem gosta de arte, creio que vale bem a pena esse pequeno passeio pelo exterior do museu.
Apreciar a arquitetura moderna de Herzog & de Meuron
Para quem aprecia arquitetura, Basileia é igualmente uma cidade fascinante e provocadora. Entre os edifícios mais icónicos contam-se as chamadas Torres Roche, projetadas pelos arquitetos suíços Herzog & de Meuron. São um dos marcos da modernidade de Basileia, e podem ser vistas de muitas áreas da cidade, incluindo do alto da torre da Catedral. Mas o desafio é mesmo ir até à base das Torres Roche e levantar a cabeça. Fica a sugestão.
Provar os biscoitos da Jakob’s Basler Leckerly
Estando em Basileia, seria uma pena não aproveitar para provar os biscoitos da Jakob’s Basler Leckerly, uma empresa com 270 anos de história. Mas, mais do que isso, é possível fazer uma espécie de visita guiada com workshop nas instalações da empresa, que permite conhecer o processo artesanal de fabrico e, no final, ter uma pequena experiência de embalamento.
Não falta também a oportunidade de provar “receitas de Läckerli com três séculos”, que é como quem diz alguns dos melhores biscoitos de especiarias ali produzidos.
A visita guiada acontece de segunda a sexta-feira às 14:30 e dura sensivelmente uma hora. O preço está fixado em 25 CHF por pessoa. Reserve com antecedência no site oficial.
Visitar os mercados de Natal
Se visitar Basileia entre meados de novembro e a véspera de Natal, encontrará a cidade aperaltada para a época natalícia. Sim, o mercado de Natal de Basileia instalado nas praças Barfüsserplatz, Münsterplatz e Claraplatz é considerado um dos maiores e mais bonitos da Suíça.
Imagine tempo frio e a possibilidade de chuva ou neve, mas também vinho quente com especiarias e uma baguete com queijo fundido para aquecer a alma e alegrar o palato. Fica a sugestão, caso seja apreciador de mercados de Natal.
Outras coisas a visitar em Basileia
Como é evidente, há outras coisas que pode ver e fazer em Basileia, caso disponha de mais tempo para explorar a cidade. Deixo aqui algumas e sugestões de atrações a visitar e atividades a fazer:
- Visitar o Vitra Design Museum. Museu de mobiliário e iluminação instalado num edifício branco e de grande impacto visual desenhado por Frank Gehry. Fica em Weil am Rhein, já em território da Alemanha, mas na verdade pode ser combinado com uma ida à Fundação Beyeler.
- Fotografar o novo Centro de Exposições de Basileia, mais uma obra icónica dos arquitetos Herzog & de Meuron.
- Visitar o teatro romano de Augusta Raurica, a 12km de Basileia.
- Apreciar a Spalentor, uma das majestosas entradas na cidade, do século XV (e uma das três que restaram das antigas muralhas).
Mapa dos lugares a visitar em Basileia
Se procura o que visitar em Basileia, nada como visualizar neste mapa a localização exata dos lugares referenciados no artigo. Como vê, não falta o que ver e fazer em Basileia durante uma escapadinha de 1 ou 2 dias na cidade.
Dicas para visitar Basileia
Qual a melhor época para visitar Basileia
A região de Basileia é daqueles destinos que tanto pode ser visitado no verão, com bom tempo, ou no inverno, com frio e neve. Em concreto, eu recomendo as épocas intermédias da primavera e outono para quem quer explorar a cidade com clima razoável e menos confusão do que no verão.
Alternativamente, o mês de dezembro é uma época belíssima para viajar até Basileia, caso queira visitar os mercados de Natal de Basileia. Muita gente opta por esta época do ano, até porque o mundialmente famoso mercado de Natal de Colmar fica muito perto. Fique no entanto a saber que, regra geral, os preços dos hotéis disparam na época natalícia.
Quantos dias são necessários para conhecer Basileia
Depende, naturalmente, mas eu diria que dois dias completos é o tempo ideal para ficar com uma ideia dos atrativos de Basileia. Mas, tendo mais férias, aproveite e fique um dia adicional, até para conseguir visitar o maravilhoso Vitra Design Museum.
Como chegar a Basileia
A cidade de Basileia está relativamente bem servida de ligações aéreas diretas a partir de Portugal. Há dois ou três voos diretos para Basileia por dia, de Lisboa e Porto, com a low cost easyJet. Os preços variam muito, mas tente reservar com alguma antecedência e ter flexibilidade de datas para aumentar a probabilidade de conseguir comprar voos baratos.
Caso opte por fazer um circuito Basileia – Colmar – Estrasburgo, veja o artigo sobre Estrasburgo onde abordo as ligações aéreas disponíveis para lá.
Como ir do aeroporto de Basel-Mulhouse-Freiburg até ao centro da cidade
A forma mais prática de ir do Basel Euroairport até ao centro de Basileia é usando o autocarro B50. Tem partidas sensivelmente a cada 15 minutos, demorando menos de 20 minutos a chegar à estação de caminho-de-ferro Basel Bahnhof. Dependendo do seu hotel, pode ter de apanhar outro autocarro ou tram até ao seu destino final.
Note que, caso tenha direito ao Basel Card, pode utilizá-lo para a viagem entre o aeroporto e o seu hotel em transportes públicos (mesmo antes do check-in no hotel).
O Basel Card vale a pena?
Numa palavra, sim. Até porque é gratuito. A ideia é fomentar a pernoita dos turistas na cidade, pelo que o Basel Card é oferecido (e entregue no check-in) caso reserve um hotel em Basileia.
Em suma, o Basel Card permite andar gratuitamente nos transportes públicos, além de oferecer 50% de desconto em museus e muitas outras atrações de Basileia. Pode também alugar uma bicicleta elétrica por 20 CHF na estação de comboios da cidade. Encontra mais informações no site oficial.
Onde ficar em Basileia
Antes de mais, veja o artigo sobre onde ficar em Basileia para todas as dicas dos melhores hotéis onde se hospedar na cidade. Mas fica já o aviso de que o alojamento não é barato.
Em resumo, quando estava a planear a minha viagem elegi o Design Hotel Volkshaus Basel como a minha sugestão de hospedagem em Basileia. Infelizmente, não é barato, Assim, um hotel de gama média de que gosto muito é o Steinenschanze Charming City & Garden Hotel.
Caso prefira ficar num hotel mais económico, recomendo sem reservas o Hotel by Hyve Basel (antigo Stay), com bons serviços, localização aceitável e uma excelente relação custo/benefício. Ou então o delicioso Silo Design & Boutique Hostel, caso queira poupar no alojamento. Para outras opções de hospedagem, pesquise no link abaixo.
Gastronomia e restaurantes em Basileia
Como é natural, não tive tempo para conhecer todos os bons restaurantes de Basileia mas, ainda assim, tenho uma sugestão maravilhosa. Por recomendação de habitantes locais fui um dia almoçar no restaurante Taverne Johann. É muito, muito bom – e com preços surpreendentemente aceitáveis para os valores praticados em Basileia.
De resto, encontrei por acaso um food hall com um ambiente descomplicado, bem perto do hotel onde fiquei hospedado. É outra das opções que recomendo (ver no mapa), especialmente se dispensa luxos.
No que toca a iguarias, não faltam especialidades gastronómicas em Basileia. Dito isto, não posso deixar de falar de algo que conheci ao visitar um mercado de Natal de Basileia. Falo de uma baguete com queijo fundido (Chäsbängel) que é tão inusitada quanto deliciosa. Experimente.
Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.
Outros roteiros de cidades europeias
Se está a pensar visitar Basileia, talvez tenha interesse em saber um pouco mais sobre o que ver e fazer noutras cidades da Europa.
Atenas・Belfast・Bolonha・Bratislava・Colónia・Copenhaga・Dublin・Estocolmo・Estrasburgo・Florença・Liverpool・Madrid・Milão・Nápoles・Riga・Tallinn・Valletta・Veneza・Viena
Fui a Basileia em 2021, primeira cidade Suíça que conheci. Jamais pensei em ir, mas a Suíça foi o primeiro país da UE a abrir as fronteiras pós vírus. Peguei um voo da Swiss em São Paulo e fiquei 50 dias. Disputa com a Noruega qual é o mais bonito destino europeu que conheço, mas não gostei da cidade. Tem muita arte para mim, eu gosto de história, não de arte. Visitei a Rathaus sozinho, qualquer um pode chegar e entrar; detestei o museu Kunst e a Catedral Munster.