Procura o que fazer em Copenhaga? Pois bem, recentemente tive oportunidade de visitar Copenhaga, a bela capital da Dinamarca, e mais uma vez saí de lá fascinado. Foi a minha quarta viagem a Copenhaga e a cidade nunca me desiludiu.
Para perceber o quanto aprecio Copenhaga, basta dizer que, a par de Estocolmo e Tbilisi, a capital dinamarquesa é a minha cidade europeia favorita. No fim de contas, estamos a falar do país do hygge, esse conceito maravilhoso que não tem tradução à altura.
Assim, do incrível Museu do Design da Dinamarca à Igreja de Mármore, passando pelo canal Nyhavn, a “zona livre” de Chirstiania e os distintivos Jardins Tivoli, há uma série de coisas que não pode (mesmo) perder em Copenhaga. E isto para além dos mercados e cafés acolhedores.
Eis, pois, sugestões sobre o que fazer em Copenhaga numa escapadinha de 3, 4 ou 5 dias à bela capital dinamarquesa. Inclui referência às principais atrações turísticas e a excelentes museus que tive oportunidade de ver, bem como mercados de comida e outros prazeres.
Depois de chegar a Copenhaga, o que visitar? É disso que trata este artigo, uma espécie de guia completo com um roteiro para visitar a cidade de Copenhaga. Vamos a isso.
- 1 Copenhaga: o que esperar da visita
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O que fazer em Copenhaga
- 2.1 Visitar o Museu do Design da Dinamarca
- 2.2 Render da guarda no Palácio Amalienborg
- 2.3 Igreja de Mármore
- 2.4 Explorar o canal Nyhavn
- 2.5 Percorrer a Strøget, a mais famosa rua pedonal de Copenhaga
- 2.6 Jardins Tivoli
- 2.7 Passeio de barco pelos canais de Copenhaga
- 2.8 Fotografar a Pequena Sereia
- 2.9 Cidadela de Copenhaga (Kastellet) e o Parque Churchill
- 2.10 Visitar o Castelo de Rosenborg…
- 2.11 … e o Jardim do Rei
- 2.12 Jardim Botânico de Copenhaga
- 2.13 Subir a Torre Redonda
- 2.14 Deliciar-se com as iguarias do Mercado Torvehallerne
- 2.15 Comer Smørrebrød, as sanduíches abertas da Dinamarca
- 2.16 Apreciar a arquitetura da Biblioteca Real de Copenhaga
- 2.17 Centro da Arquitetura Dinamarquesa
- 2.18 Glyptotek – Museu das Belas-Artes Ny Carlsberg
- 2.19 Passar na Praça do Município
- 2.20 Visitar o Palácio de Christiansborg
- 2.21 Visitar Christiania
- 2.22 Explorar o bairro Christianshavn
- 2.23 Subir à Torre da Igreja do Nosso Salvador
- 2.24 Petiscar no Reffen
- 2.25 Visitar o MACA
- 2.26 Comprar um livro no Tranquebar
- 2.27 Outras coisas a visitar em Copenhaga
- 3 Mapa dos lugares a visitar em Copenhaga
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Dicas para visitar Copenhaga
- 4.1 Copenhagen Card: vale a pena comprar?
- 4.2 Qual a melhor época para visitar Copenhaga
- 4.3 Quantos dias são necessários para conhecer Copenhaga
- 4.4 Como chegar a Copenhaga
- 4.5 Como ir do aeroporto de Copenhaga até ao centro da cidade
- 4.6 Transportes em Copenhaga
- 4.7 Onde ficar em Copenhaga
- 4.8 Seguro de viagem
- 4.9 Outros roteiros de cidades europeias
Copenhaga: o que esperar da visita
Copenhaga é a capital e a cidade mais populosa da Dinamarca. A maior parte do perímetro urbano está situado na costa leste da ilha da Zelândia, mas uma área mais pequena estende-se para a ilha de Amager. Está separada de Malmö, na Suécia, apenas pelo estreito de Øresund, com a ponte homónima e um túnel subaquático (extraordinária obra de engenharia) a estabelecerem a ligação entre as duas cidades.
Os dinamarqueses têm fama de ser das pessoas mais felizes do mundo, e em Copenhaga dá para perceber porquê. A bonita capital combina história real, arquitetura moderna e vida sustentável. É, sem dúvida, um dos centros urbanos mais ecológicos, limpos e sustentáveis do mundo; um lugar onde a bicicleta é o transporte habitual e os autocarros e metro circulam com elevadíssima frequência. E até os canais estão limpos o suficiente para dar um mergulho.
E quanto ao turismo, a incontornável estátua da Pequena Sereia, um dos mais conhecidos símbolos da cidade, representa uma personagem de um dos contos infantis de Hans Christian Andersen. O escritor passou a maior parte da sua vida em Copenhaga, e vários dos lugares que frequentava podem ser visitados. É o caso do porto de Nyhavn, com as típicas e fotogénicas casas coloridas, onde ele viveu. Igualmente famosos, os Jardins Tivoli existem desde 1843 e são o segundo parque temático mais antigo do mundo. Consta que Walt Disney ficou tão fascinado com o seu ambiente que neles se terá inspirado para criar a Disneylândia.
De resto, em menos de duas décadas Copenhaga transformou-se numa potência culinária mundial. Na capital dinamarquesa existem dezena e meia de restaurantes com estrelas Michelin. É lá que fica o famoso Noma, por exemplo, múltiplas vezes considerado o melhor restaurante do mundo pela lista San Pellegrino Awards. Portanto, já sabe, deixe-se também surpreender pela gastronomia dinamarquesa contemporânea.
O que fazer em Copenhaga
Visitar o Museu do Design da Dinamarca
Sou fã do minimalismo nórdico no que toca ao design. Fascina-me a simplicidade, as linhas retas, os espaços desafogados e o design orientado à função. E, assim sendo, se há lugar imperdível em qualquer roteiro para visitar Copenhaga, esse lugar é o Museu do Design.
Aberto ao público em 1895 e atualmente instalado num antigo hospital da cidade, o principal objetivo do museu sempre foi “comunicar a ideia de qualidade no design“. Segundo a literatura oficial, “ao exibir objetos e coleções exemplares, [o museu] procura elevar o nível dos produtos industriais dinamarqueses e servir de fonte de inspiração para quem trabalha na indústria. Visa também tornar os consumidores contemporâneos mais críticos e orientados para a qualidade”. Inspiração e conhecimento, portanto.
Para o visitante, o museu é toda uma experiência. Visual, interativa, intelectual, emocional. Do design de mobiliário urbano até à magnífica coleção de cadeiras escandinavas, passando por objetos icónicos do quotidiano ou até uma secção mais futurista, passear pelas diferentes salas de exposições é um deleite sensorial. É, para mim, um lugar absolutamente imperdível em Copenhaga.
O Museu do Design da Dinamarca está aberto de terça a domingo entre as 10:00 e as 18:00, sendo que às quintas-feiras encerra às 20:00. O ingresso está incluído no Copenhagen Card.
Render da guarda no Palácio Amalienborg
Não muito longe fica o Palácio Amalienborg. Na verdade, o palácio é igualmente tido como algo imperdível a visitar em Copenhaga, mas confesso que não me senti suficientemente motivado para o fazer. Ainda assim, fui assistir ao render da guarda no Palácio Amalienborg.
Ora, antes e depois do render da guarda os soldados desfilam pelas ruas da cidade, num trajeto entre Gothersgade e Palácio Amalienborg. A marcha em direção a Amalienborg passa, entre outros lugares, pela Torre Redonda e Kongens Nytorv, pelo que se o objetivo for apenas ver os soldados a desfilar, não é preciso ir até Amalienborg. Mas lá tem muito mais interesse.
Uma vez na Praça Amalienborg, por volta do meio-dia, começa então a cerimónia do render da guarda propriamente dita.
Não tem, é certo, a espetacularidade teatral do render da guarda da Praça Syntagma, em Atenas, mas é igualmente interessante. Pelo menos para apreciar as fardas aprumadas dos jovens soldados e os seus movimentos robóticos.
Mas será, então, obrigatório incluir no roteiro para visitar Copenhaga? Se tiver apenas 1 ou 2 dias, não creio que seja. Tendo 3 dias ou mais, considere passar pelo Palácio Amalienborg. Fica a dica.
Caso tenha interesse em visitar o adjacente Museu Amalienborg, saiba que o ingresso está incluído no Copenhagen Card.
Igreja de Mármore
A Igreja de Mármore, localmente conhecida como Frederiks Kirke (Igreja de Frederico), é uma das maiores igrejas de Copenhaga e um dos exemplos mais significativos da arquitetura barroca na capital dinamarquesa.
Não sou entendido no assunto, mas diz-se que a cúpula da igreja, construída maioritariamente em mármore norueguês, terá sido inspirada na da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Mas não tenho como comprovar a teoria. Certo é que, com os seus mais de 30 metros de diâmetro decorados com pinturas dos 12 apóstolos, a cúpula tornou-se na principal atração do templo religioso.
Mas não é tudo. No seu exterior, note que a Igreja de Mármore está rodeada por inúmeras estátuas de grandes dimensões. Um pormenor muitíssimo interessante! Ora, mesmo que não seja grande apreciador de igrejas, como fica mesmo em frente ao Palácio de Amalienborg é muito fácil incluir no seu roteiro para visitar Copenhaga. Vale a pena – nem que tenha apenas 1 ou 2 dias para explorar a cidade.
A Igreja de Mármore está aberta diariamente no horário 10:00 – 17:00, com apenas duas exceções. Às sextas abre às 12:00 e aos domingos às 12:30 (encerrando sempre às 17:00). A entrada é gratuita. É também possível visitar a cúpula da igreja às 13:00 de sábado e domingo, mas com limite de 15 pessoas. O custo é de DKK 50 (cerca de 7€), mas não há venda antecipada de bilhetes.
Explorar o canal Nyhavn
Ícone maior da capital dinamarquesa e cenário de milhões de fotografias de viagem, o canal Nyhavn é outro dos locais de visita obrigatória em Copenhaga.
Reza a história que, em meados do século XVII, o rei Christian V ordenou a construção do canal Nyhavn. A ideia era servir como principal porto marítimo e permitir o acesso dos barcos mercantes a Kongens Nytorv. À época, a existência do porto terá atraído muitos bares e bordéis, mas hoje em dia é uma das áreas mais nobres da cidade de Copenhaga.
Apesar do excesso de turistas, Nyhavn é sem dúvida um daqueles lugares a visitar em Copenhaga. O casario na margens do canal é incrivelmente fotogénico, e as esplanadas dos cafés e restaurantes são um deleite – principalmente em dias de sol. Quando visitar Copenhaga, já sabe: desfrute de um belo passeio em Nyhavn.
A poucos metros do canal Nyhavn fica a praça Kongens Nytorv. Não deixe de reparar na chamada Âncora Memorial (Mindeankeret), uma das esculturas mais simbólicas de Copenhaga. Trata-se de uma homenagem aos marinheiros abatidos na Segunda Guerra Mundial “defendendo Copenhaga dos ataques alemães”.
Percorrer a Strøget, a mais famosa rua pedonal de Copenhaga
Quem me conhece sabe que não sou de fazer compras. Mas, ainda assim, caminhar pela Rua Strøget em toda a sua extensão é quase um ritual. É uma rua pedonal desde 1962, e nenhuma visita a Copenhaga fica completa sem atravessar a pé a Strøget.
Em teoria são apenas 1,1 km da Praça do Município até Kongens Nytorv. Mas, na verdade, o nome refere-se a algo maior do que apenas uma rua. Diz o Turismo de Copenhaga que Strøget é “uma alcunha do século XIX e abrange as ruas Frederiksberggade, Nygade, Vimmelskaftet e Østergade, e ainda a Praça Nytorv, a Praça Gammeltorv e a Praça Amagertorv”. Seja.
É claro que a área é um hino ao consumismo, com lojas de luxo e centros comerciais. Mas, espreitando as ruas laterais, encontrará cafés, igrejas e pequenas atrações turísticas bem mais interessantes do que os artigos da Prada, Louis Vuitton, Hermès ou Gucci. E o melhor é que, mesmo optando por não se desviar do roteiro, terá sempre praças vibrantes atravessadas pela rua Strøget, onde muitas vezes atuam músicos e artistas de rua. É mais um item para o topo da sua lista com o que fazer em Copenhaga.
Jardins Tivoli
Reza a história que, em meados do século XIX, o diplomata dinamarquês Georg Carstensen convenceu o rei Christian VIII a construir um parque de diversões em Copenhaga. O calendário marcava o ano 1843 quando nasceu o parque a que se deu o nome de Jardins Tivoli.
Desde essa época que visitar os Jardins Tivoli ocupa o topo da lista de coisas a fazer em Copenhaga, principalmente para os próprios habitantes locais. É, no fundo, um parque de diversões muito bem conseguido. Lá dentro, conte com barraquinhas de comida; jogos de feira (tiros, apostas em corridas de “cavalos”, carrinhos de choque…); vários carrosséis de estilo parisiense; e, para os mais afoitos, uma montanha-russa que, vista de fora, amedronta.
Mas não é tudo. Durante o mês de dezembro, o Tivoli Gardens transforma-se no melhor de todos os mercados de Natal de Copenhaga. Absolutamente imperdível em qualquer roteiro em Copenhaga – especialmente se viajar com crianças.
Para terminar, saiba que, ao longo do ano, há muitos espetáculos musicais e outros eventos culturais que têm lugar no recinto dos Jardins Tivoli.
Dica Alma de Viajante: na minha opinião, compensa comprar o Ingresso para os Jardins Tivoli com passeios ilimitados. Dessa forma, poderá andar as vezes que quiser em todas as atrações do parquem, sem estar a fazer contas. As entradas podem ser adquiridas no site oficial mas se comprar na GetYourGuide tem a grande vantagem de poder cancelar até 24 horas antes – e isso é muito útil se os planos da viagem a Copenhaga forem alterados. É a minha recomendação. Pode também comprar apenas o ingresso, sem passeios incluídos.
Passeio de barco pelos canais de Copenhaga
Outra das melhores coisas que pode fazer quando visitar a capital dinamarquesa é um passeio de barco nos canais de Copenhaga. Isto porque, apesar de turístico, proporciona uma perspetiva diferente da cidade. Aliás, muitos habitantes locais fazem o passeio uma vez por ano, assim que os raios de sol iluminam Nyhavn anunciando o verão. E é normal levarem uma garrafa de vinho para abrir durante o passeio. Soa-lhe bem?
Ora, na última vez que fui visitar Copenhaga as temperaturas eram invernais e os barcos estavam cobertos, pelo que o espírito era ligeiramente distinto. Mas, seja verão ou inverno, fazer um passeio pelos canais é mesmo algo a incluir no seu roteiro com o que fazer em Copenhaga. Não se vai arrepender.
Note que há duas companhias principais que organizam os passeio de barco: a Stromma e a Netto-Badene. No artigo acima referido explico as diferenças entre ambas.
Dica Alma de Viajante: caso queira fazer o passeio de barco pelos canais de Copenhaga, veja este Cruzeiro no Canal com Guia na GetYourGuide. É precisamente o passeio de barco da Stromma, com a vantagem de poder cancelar até ao dia anterior ao tour. Note que o passeio clássico da Stromma está incluído no Copenhagen Card.
Fotografar a Pequena Sereia
Inaugurada em agosto de 1913, a escultura A Pequena Sereia foi uma oferta do cervejeiro dinamarquês Carl Jacobsen à cidade de Copenhaga. Feita em bronze e da autoria de Edvard Eriksen, encontra-se junto ao chamado Cais Langelinie e é um dos monumentos mais queridos dos habitantes da cidade.
Ora, o motivo para tal prende-se com o facto de ser uma escultura inspirada no homónimo – e famoso! – conto de fadas do dinamarquês Hans Christian Andersen, versando sobre uma sereia que desiste de tudo para se unir em terra firme a um jovem e belo príncipe.
No conto, a sereia nada diariamente do fundo do mar até à superfície e, empoleirada na sua rocha sobre a água, perscruta ansiosamente a costa na esperança de vislumbrar o seu amado príncipe. Uma história de amor, portanto.
Manda a verdade dizer que, visualmente, no entanto, as dimensões da escultura podem desiludir os mais entusiasmados. Um pouco à imagem do Manneken Pis, o mais reconhecido símbolo de Bruxelas, é bom moderar as expectativas. Seja como for, não deixe de incluir a Pequena Sereia no seu roteiro para visitar Copenhaga – até porque combina facilmente com um passeio à cidadela.
Cidadela de Copenhaga (Kastellet) e o Parque Churchill
A dois passos da Pequena Sereia fica Kastellet, a Cidadela de Copenhaga, tida como uma das fortalezas mais bem preservadas do Norte da Europa. Foi construída em forma de pentágono com baluartes nos cantos, estando rodeada de taludes elevados e um fosso profundo para ajudar nas tarefas defensivas.
Outrora, a fortaleza estaria unida ao “anel de muralhas abaluartadas que circundavam Copenhaga”, das quais apenas restam as muralhas de Christianshavn. Curiosamente, o Kastellet continua a ser utilizado pelo exército dinamarquês. E isso é possível comprovar in loco, caso inclua Kastellet no seu roteiro para visitar Copenhaga.
Entrando no complexo defensivo por uma das portas seguindo as regras de visita ali indicadas, facilmente reparará na existência de jovens soldados e veículos militares.
Pela minha parte, e como os assuntos militares nada me dizem, limitei-me a percorrer a cidadela de ponta a ponta, apreciando o interior da fortaleza debaixo de um maravilhoso sol de inverno. Só depois fui apreciar convenientemente o Parque Churchill.
Quanto ao Parque Churchill, é um espaço verde muito utilizado pelos habitantes de Copenhaga para caminhar, correr ou passear os seus animais de estimação. O parque rodeia a cidadela e, para mim, simboliza a qualidade de vida que Copenhaga proporciona aos seus habitantes. Porque, tal como Estocolmo, por exemplo, a capital da Dinamarca é uma cidade feita a pensar no bem-estar das suas gentes. Adoro!
Visitar o Castelo de Rosenborg…
Tido como outra das principais atrações de Copenhaga, o Castelo de Rosenborg “exibe 400 anos de tesouros reais”, incluindo valiosas joias da coroa e trajes reais. Entre elas, destaque para as vistosas coroas dos antigos reis e rainhas da Dinamarca, onde pontificam diamantes, rubis, pérolas e esmeraldas. São um deleite visual – até para quem, como eu, não é apaixonado por joias.
Entre os principais espaços do bem preservado castelo encontra-se o chamado Salão dos Cavaleiros, onde se encontram os tronos da coroação e várias tapeçarias icónicas que celebram as batalhas entre a Dinamarca e a Suécia.
No fundo, visitar o Castelo de Rosenborg é, por assim dizer, uma viagem no tempo, que permite também ver o escritório privado do rei Christian IV e “uma das melhores coleções de vidro veneziano do mundo”.
Mas, caso não tenha disponibilidade no seu roteiro com o que fazer em Copenhaga, não deixe pelo menos de visitar os Jardins do Rei a apreciar o castelo por fora. Vale a pena
Os dias e horários de abertura do Castelo Rosenborg variam bastante ao longo do ano, pelo que o melhor é ver as informações oficiais atualizadas. Quanto ao ingresso, está incluído no Copenhagen Card mas precisa de ser trocado na bilheteira por uma entrada com hora marcada, pelo que deve chegar com tempo. O bilhete pode também ser comprado online na Getyourguide (com cancelamento gratuito até 24 horas antes).
… e o Jardim do Rei
A propósito do chamado Jardim do Rei, trata-se de um espaço verde muito bem cuidado nas imediações do Castelo de Rosenborg, tido como “o pulmão verde favorito dos dinamarqueses”. É, na minha opinião, tão ou mais interessante do que o próprio castelo.
Entre outros agradáveis recantos do jardim, destaque para o pequeno Jardim das Rosas, “uma interpretação moderna de um jardim renascentista fechado e intimista” desenhado em 1963 por Ingwer Ingwersen. Espere ver rosas floridas entre junho e novembro.
Jardim Botânico de Copenhaga
Por falar em espaços verdes, não muito longe fica o Jardim Botânico de Copenhaga, outro dos lugares a visitar na capiral dinamarquesa. Não que seja verdadeiramente imperdível, mas eu gostei de dar um passeio pelo parque atentando na identificação de dezenas e dezenas de espécies de plantas ao longo dos trilhos marcados.
A título de curiosidade, saiba que o espaço faz parte do Museu Dinamarquês de História Natural.
Uma vez estando a passear no Jardim Botânico, aproveite para visitar as estufas – a grande atração do local. A chamada Palm House é uma estrutura de vidro e ferro muito elegante, que de certa forma me fez lembrar a Palm House de Liverpool ou até o Palácio de Cristal em Madrid.
Lá dentro, o viajante será recebido com temperaturas que fazem esquecer o frio escandinavo e plantas de latitudes muito distintas. Destaque também para a escadaria de ferro em caracol no centro da Palm House. Se procura o que visitar em Copenhaga depois de ver as atrações mais concorridas, já sabe!
Subir a Torre Redonda
A Torre Redonda de Copenhaga é uma das construções mais curiosas da cidade. “Inspirada nos castelos renascentistas alemães” – segundo a literatura oficial! -, a torre foi construída no século XVII por ordem do rei Christian IV, ao que consta com o objetivo de criar o primeiro observatório astronómico da cidade.
Ora, alegadamente para permitir que o rei subisse a torre montado a cavalo, no seu interior existe uma rampa em espiral que circunda mais de sete vezes o núcleo oco da torre – sendo o único caminho para o topo. Essa rampa é tão pouco usual que é, muito provavelmente, a característica mais marcante da Torre Redonda de Copenhaga.
Para o visitante, além de ser um edifício único e muito bonito, as vistas do seu topo valem a subida. Não são tão espetaculares quanto as vistas a partir da torre da Igreja do Nosso Salvador (já lá vamos!), mas ainda assim vale a pena incluir na lista com o que fazer em Copenhaga. Não se vai arrepender.
Deliciar-se com as iguarias do Mercado Torvehallerne
Para quem gosta de mercados, não há como não colocar o Mercado Torvehallerne na lista de lugares a visitar em Copenhaga. Trata-se de um mercado de comida onde tanto pode comprar peixe fresco, salmão fumado e frutas e legumes, como sentar-se a beber um copo, comer sushi ou provar as sanduíches abertas da Dinamarca. Adoro!
Comer Smørrebrød, as sanduíches abertas da Dinamarca
A gastronomia dinamarquesa é diversificada e contemporânea, com muitos restaurantes estrelados e outros tantos com conceitos muito aconchegantes para todos os sentidos. Os brunch de Copenhaga, por exemplo, têm fama internacional. Mas se há coisa que associo à comida dinamarquesa são as smørrebrød, as icónicas sanduíches abertas da Dinamarca.
Tenho por isso como certo que é fundamental incluir uma prova de smørrebrød na sua lista com o que fazer em Copenhaga. Não faltam lugares onde pode levar a cabo tão prazeirosa tarefa, incluindo o referido Mercado Torvehallerne.
Apreciar a arquitetura da Biblioteca Real de Copenhaga
É sabido que gosto de arquitetura, paixão que por vezes me leva a visitar locais pouco convencionais. Tudo pelo prazer de apreciar o design ou a arquitetura de edifícios extraordinários. Foi isso que me levou à Biblioteca Real de Copenhaga, e as suas paredes envidraçadas não desiludiram.
Apelidada de Diamante Negro devido à sua arquitetura moderna, fiquei surpreendido ao descobrir que nela se encontram depositadas cópia de todas as obras impressas na Dinamarca desde o século XVII. Verdadeiramente impressionante.
Em suma, é claro que não é daqueles lugares de visita obrigatória para um turista que decide visitar Copenhaga em 2 ou 3 dias. Mas, tendo tempo e oportunidade, passe por lá. Até porque fica muito perto do Centro da Arquitetura Dinamarquesa, próxima paragem neste roteiro por Copenhaga.
Centro da Arquitetura Dinamarquesa
O design e arquitetura nórdicos têm algo de incrivelmente atrativo. Não poderia por isso deixar de visitar o DAC – Centro da Arquitetura Dinamarquesa durante a minha viagem a Copenhaga.
Trata-se de um espaço difícil de catalogar, mas é descrito como um museu cultural com seminários, conferências e exposições de arquitetura e design. Ou, como li algures, um espaço para “todos os que desejam explorar e compreender como a arquitetura e o design criam a estrutura para nossas vidas”. Seja.
Pela minha parte, rapidamente percebi que não é um museu no sentido clássico do termo. Há exposições, é certo, mas talvez por ter as expectativas muito altas o Centro de Arquitetura não me arrebatou da mesma forma que o Museu do Design.
Com todas as suas múltiplas valências, pareceu-me perfeito para quem lá mora e se interessa pela temática; mas não tanto para turistas. Mas é uma opinião apenas baseada na minha experiência – vale o que vale!
Glyptotek – Museu das Belas-Artes Ny Carlsberg
Em poucas palavras, o Museu das Belas-Artes exibe esculturas mediterrânicas antigas, além de obras francesas e dinamarquesas do século XIX. O foco está nas esculturas antigas de culturas ao redor do Mediterrâneo, como a egípcia, a romana e a grega. Mas encontrará obras mais modernas de grandes mestres como Auguste Rodin.
De resto, conte apreciar uma extensa coleção de pinturas de “impressionistas e pós-impressionistas franceses, bem como pinturas dinamarquesas da Idade de Ouro”.
Tudo somado, não é a minha praia, mas reconheço que vale a pena visitar. Especialmente se o seu roteiro em Copenhaga tiver pelo menos 4 ou 5 dias de duração. O Glyptotek fica a dois passos da Praça do Município.
Caso decida visitar o museu, aproveite para apreciar uma curiosa e irreverente escultura que se encontra do outro lado da avenida, numa pequena praça onde, ao que consta, se projetou a construção de um parque de estacionamento subterrâneo contra a vontade dos moradores.
Não tem nada a ver com o Museu das Belas-Artes, mas não vou adiantar muito mais. Fica a referência para passar lá. Se tem tempo e e não sabe mais o que fazer em Copenhaga, é uma boa dica para um pequeno passeio no centro da cidade.
O Museu das Belas-Artes está aberto de terça a domingo entre as 10:00 e as 17:00, sendo que às quintas-feiras encerra às 21:00. O ingresso está incluído no Copenhagen Card.
Passar na Praça do Município
Tida como a segunda maior praça da cidade, é o local onde se situa a Câmara Municipal de Copenhaga (Rådhus). Não há muito o que ver ou fazer na Praça do Município, mas é um dos mais importantes espaços públicos da capital dinamarquesa.
Ora, é certo e sabido que passará pela Rådhuspladsen em alguma altura da sua estadia em Copenhaga. Nem que seja depois de atravessar a Rua Strøget – porventura a caminho dos Jardins Tivoli. Sendo assim, aproveite para apreciar e fotografar o edifício municipal, bem como o imponente Scandic Palace Hotel. É uma das praças mais icónicas da cidade.
Visitar o Palácio de Christiansborg
“Experimente 800 anos de história real no imponente Palácio de Christiansborg” – é o desafio do Turismo de Copenhaga. Atualmente, o edifício alberga o Parlamento e o Supremo Tribunal. Mas algumas partes do palácio continuam a ser usadas pelo atual Rei da Dinamarca, incluido as Salas de Receções Reais, a Capela e os Estábulos Reais.
Caso não tenha interesse em visitar o interior do palácio, vale sempre a pena passar na área e apreciar a monumentalidade do edifício.
É possível visitar os aposentos reais de terça a domingo entre as 10:00 e as 17:00. O ingresso está incluído no Copenhagen Card.
Visitar Christiania
Não foi a primeira vez que fui visitar Christiania, e posso por isso comprovar que a “cidade livre” de Copenhaga está diferente. Os produtos ilícitos já não se vendem tão à descarada, Pusher Street já não amedronta os visitantes e a fotografia já é tolerada – sinal de que as leis e regras dinamarquesas começaram a ser mais aplicadas em Christiania.
Em teoria parece positivo. Mas o turismo, o preço das casas e a consequente gentrificação estão a distorcer a essência do bairro. Pelo menos é o que dizem alguns moradores. E, ao que consta, há quem se veja obrigado a sair de Christiania por não conseguir pagar as rendas praticadas atualmente.
Dito isto, Christiania continua a ser fundamental em qualquer roteiro para visitar Copenhaga. O letreiro à saída ainda resume, em jeito de desafio, o espírito com que Christiania nasceu: “you are now entering the European Union“. Mas os tempos são outros e, aos poucos, o bairro irreverente vai ficando cada vez mais integrado na cidade. Se isso é bom ou mau? Não sei dizer.
Explorar o bairro Christianshavn
A dois passos de Christiania fica o bairro de Christianshavn. Conhecido pelo ambiente hippie-chic dos seus espaços, Christianshavn alberga um par de pequenas ilhas e canais ladeados por barcos-casa flutuantes. Trata-se, na minha opinião, de uma das áreas mais agradáveis da cidade de Copenhaga.
A minha sugestão é, pois, que se deixe perder pelas ruas planas de Christianshavn, combinando esse passeio com uma visita a Christiania.
Subir à Torre da Igreja do Nosso Salvador
Ora, um dos pontos mais especiais do bairro de Christianshavn é uma igreja. Ou melhor, a torre de uma igreja. Refiro-me à Igreja do Nosso Salvador, cuja subida à torre tem mesmo de constar na sua lista com o que fazer em Copenhaga.
As escadas de madeira começam por ser razoavelmente largas mas, a determinada altura, ficam muito estreitas e íngremes. Na ausência de semáforos, como na Torre Redonda, não é muito fácil circular sem ter de voltar atrás, por ser impossível cruzar-se com quem vier em sentido contrário. Mas todo o esforço é recompensado com as vistas magníficas na parte mais alta da torre, quando a escadaria passa para o exterior. E aí, à medida que se vai subindo e subindo e subindo e os efeitos do vento se fazem sentir, a caminhada torna-se imprópria para quem tem vertigens.
As vistas, essas, são mesmo de cortar a respiração. Vê-se praticamente toda a cidade, incluindo os seus canais e pequenas ilhas. É verdadeiramente imperdível em qualquer roteiro de viagem a Copenhaga.
Não é permitido comprar bilhetes na bilheteira local, mas apenas online. Para isso, aceda ao site oficial e escolha o dia e hora pretendidos. A entrada custa DKK 69 (cerca de 9€) por pessoa, sendo que o acesso está incluído no Copenhagen Card.
Petiscar no Reffen
Não será uma das mais óbvias atrações de Copenhaga, mas eu gosto muito de espaços alternativos. Lugares onde se respira liberdade, criatividade e irreverência. É por tudo isso que recomendo incluir o Reffen no seu roteiro para visitar Copenhaga. Foi um dos lugares que mais me surpreendeu nesta minha última visita à capital dinamarquesa.
Em poucas palavras, trata-se de um mercado de comida de rua de aspeto industrial, ao ar livre, com contentores e grafitis numa zona periférica e meio esquecida da cidade. A mim, fez-me lembrar o LX Factory, um recanto em Lisboa de que eu gosto muito.
Espere encontrar grupos de amigos confraternizando, música animada, bom ambiente e várias barraquinhas de comida originária de distintas partes do mundo. E isso inclui iguarias tão distintas quanto carne argentina e dal nepalês.
Visitando no inverno, não deixe de beber um copo de glogg e quem sabe até utilizar a pista de gelo. No verão, aproveite uma espreguiçadeira para apanhar sol junto ao canal na companhia de um petisco e uma cerveja gelada.
Em suma, seja qual for a época do ano em que visitar Copenhaga, não deixe de passar no Reffen. Não fica muito à mão, por assim dizer, mas (pelo menos para mim) vale muito a pena conhecer.
Para chegar ao Reffen terá de apanhar o autocarro da linha 20; ou, em alternativa, usar o ferry que liga as duas margens do canal.
Visitar o MACA
Para quem procura lugares menos óbvios para visitar em Copenhaga, não tenho dúvidas em recomendar o museu de arte contemporânea MACA, acrónimo de Masters & Contemporary Arte Museum. O que faz este pequeno museu tão especial é o facto de dedicar as suas paredes a artistas irreverentes e alternativos como Andy Warhol, Bansky e Basquiat.
Até finais de abril 2027 tem uma exposição com obras do britânico Bansky, denominada Banksy & Street Art: The Early Years. É um museu modesto que merece o nosso apoio.
O ingresso no MACA está incluído no Copenhagen Card.
Comprar um livro no Tranquebar
A capital da Dinamarca é uma cidade de cultura. Da arquitetura ao design, passando pela música e literatura, não faltam espaços ligados à cultura em Copenhaga. Ora, um dos lugares que mais gostei de conhecer foi a livraria-bar Tranquebar.
Trata-se de uma livraria com muito bom gosto, um pequeno bar no centro e muito espaço de leitura. Tem imensa literatura dinamarquesa, que naturalmente desconheço, mas também uma interessante secção de livros de viagens e outra dedicada à gastronomia japonesa onde encontrei, para além de livros, alguns artefactos de cozinha.
Ao fundo, uma longa mesa de madeira onde é possível trabalhar, ler revistas ou jogar jogos de tabuleiro. Se procura coisas a visitar em Copenhaga mais fora da caixa, registe este nome: Tranquebar. Fica muito perto da praça Kongens Nytorv.
Outras coisas a visitar em Copenhaga
Como é evidente, há outras coisas que pode ver e fazer em Copenhaga, caso disponha de mais tempo para explorar a cidade. Deixo aqui algumas e sugestões de atrações a visitar e atividades a fazer:
- Visitar a Cisternerne, espaço subterrâneo transformado numa espécie de galeria de arte (prevê-se que reabra a partir de março 2025).
- Apreciar a arquitetura do Museu Judaico Dinamarquês, instalado dentro da antiga Galley House da Biblioteca Real Dinamarquesa. Foi desenhado pelo arquiteto Daniel Libeskind e é incrivelmente fotogénico.
- Visitar o Enigma – Museu da Comunicação (acesso incluído no Copenhagen Card).
- Caso opte por visitar Copenhaga em finais de novembro ou dezembro, não pode deixar de conhecer os mercados de Natal de Copenhaga.
- Passear pela rua Jaegersborggade, no bairro de Nørrebro. Trata-se do bairro mais hispter de Copenhaga, e esta rua é o epicentro cool do bairro. Conte encontrar cafés com esplanada, lojas de design, lojas de roupa em segunda mão e floristas, entre outros. Vale a pena.
- Ir a CopenHill praticar esqui.
- Apreciar a chamada Ponte Circular, um ícone arquitetónico da capital dinamarquesa.
- Por fim, a Catedral de Copenhaga. Eu fui visitar e não me encheu as medidas, mas fica a referência caso queira conhecer.
Além disso, existem alguns passeios imperdíveis para fazer nas imediações de Copenhaga, com fácil acesso a partir da capital. Nomeadamente:
- Ir à Casa da Carlsberg.
- Visitar o ARKEN – Museu de Arte Contemporânea, instalado na localidade de Ishøj, perto de Copenhaga.
- Conhecer a Catedral de Roskilde, que integra a lista de Património Mundial da Dinamarca.
- Visitar o Museu de Arte Moderna de Louisiana, um dos museus mais conceituados do país. Fica em Humlebæk, 35 km a norte de Copenhaga.
Note que o acesso a todas estas quatro atrações está também incluído no Copenhagen Card. O mesmo se aplica aos transportes para lá chegar.
Mapa dos lugares a visitar em Copenhaga
Se procura o que visitar em Copenhaga, nada como visualizar a localização exata dos lugares referenciados no artigo. Como vê, não falta o que ver e fazer em Copenhaga durante uma escapadinha de 2 ou 3 dias na cidade. Ou mais.
Tendo tempo, é possível fazer um roteiro em Copenhaga com 4 ou 5 dias de duração (ou mesmo uma semana!), incluindo visitas a espaços fora da cidade, como os referidos ARKEN, Museu de Arte Moderna de Louisiana e Catedral de Roskilde. E pode até dar um salto a Malmoe, na vizinha Suécia, atravessando a chamada Ligação de Øresund, composta por uma ponte com quase 8km, um túnel submarino e a ilha artificial de Pepparholm.
Dicas para visitar Copenhaga
Copenhagen Card: vale a pena comprar?
O Copenhagen Card – Discover é o cartão de descontos oficial do Turismo de Copenhaga. Com preços a rondar os 120€ para três dias, o cartão pode parecer à partida demasiado caro. Mas pode ter a certeza que, se visitar meia dúzia de museus e atrações pagas, for aos Jardins Tivoli, passear de barco nos canais de Copenhaga e usar os transportes públicos, compensa muito! O cartão permite acesso a 80 atrações em toda a região, pelo que pode poupar mesmo muito dinheiro.
Claro que se não pretender visitar museus não faz sentido comprar. Mas acredite: a maioria dos turistas pode poupar muito dinheiro se usar o Copenhagen Card. Os preços – sujeitos ao câmbio do dia! – rondam os 67€ para 24 horas; 99€ para 48 horas; 123€ para 72 horas (3 dias); 143€ para 96 horas (4 dias); e 160€ para 120 horas (5 dias).
Como é natural, pode reservar no site oficial mas o preço é o mesmo e, comprando na GetYourGuide, pode cancelar caso por algum motivo a viagem tenha de ser adiada ou mude de ideias. Saiba que pode trazer duas crianças com menos de 12 anos gratuitamente, mas precisa de solicitar os cartões de criança no momento da compra do cartão de adulto.
Em jeito de conclusão, se estiver a pensar visitar Copenhaga, recomendo vivamente a compra antecipada do Copenhagen Card – Discover. Não se vai arrepender.
Note que existe também a versão Copenhagen Card – Hop, que dá acesso ao autocarros hop on-hop off. Mas é mais caro, dá acesso a menos museus e não permite usar os transportes públicos. Escolha a versão Discover.
Qual a melhor época para visitar Copenhaga
Como é natural, pode visitar Copenhaga em qualquer altura do ano. Já lá estive em dezembro, na primavera e no verão, e adoro Copenhaga em qualquer estação do ano.
Dito isto, a melhor época para visitar Copenhaga é, na minha opinião, durante os meses de maio e junho. É quando o clima começa a ficar mais ameno e os habitantes locais andam felizes da vida com os raios de sol que finalmente aquecem a cidade. E, claro, são dos dias mais longos do ano.
Julho e agosto são naturalmente muito agradáveis, embora haja muitos turistas. Setembro, por seu turno, é outro mês de eleição para explorar Copenhaga.
Por fim, caso queira sentir a época de Natal em Copenhaga e visitar os seus mercados natalícios prepare-se para o frio. Eu fiz isso recentemente e garanto que não custa assim tanto.
Quantos dias são necessários para conhecer Copenhaga
Depende do seu ritmo e objetivo da viagem, mas eu diria que é possivel montar um roteiro para visitar Copenhaga com 3 ou 4 dias de duração muito completo. Acho que é o mínimo indispensável para sentir o pulsar da cidade e conhecer as suas principais atrações. Tendo mais tempo, fique 5 dias a uma semana em Copenhaga.
Como chegar a Copenhaga
À data em que escrevo, os únicos voos diretos entre Portugal e Copenhaga são da Ryanair (a partir do Porto) e da TAP (de Lisboa). Caso não arranje voos diretos a bom preço, considere voar com a Lufthansa fazendo escala em Munique ou Frankfurt.
Como ir do aeroporto de Copenhaga até ao centro da cidade
O Aeroporto de Copenhaga (CPH) fica em Kastrup, a cerca de 20 minutos do centro de Copenhaga. O metro é forma mais prática de ir do aeroporto até ao centro. Note que a estação de metro está mesmo junto ao terminal de chegadas – basta seguir as indicações.
Caso opte por comprar o Copenhagen Card – Discover, pode começar imediatamente a utilizá-lo à chegada, já que a viagem de metro do aeroporto para a cidade está incluído. Mas, se precisar de comprar bilhete de metro, saiba que as máquinas têm um truque: o botão redondo que vai ver à sua frente serve para mudar as opções selecionadas. Registe esta dica, porque eu demorei uma eternidade para perceber isso.
Se preferir o conforto de um transfer privado, veja estas opções.
Transportes em Copenhaga
Se tem dúvidas sobre como se deslocar em Copenhaga, esteja tranquilo porque o metro e o autocarro funcionam na perfeição. E, mesmo que ande maioritariamente a pé quando visitar Copenhaga vezes, precisará de apanhar transportes públicos para economizar tempo ou ir até lugares mais distantes – como o mercado Reffen.
A questão é como comprar os bilhetes. Pois bem, caso disponha do Copenhagen Card – Discover, não tem esse problema porque todos os transportes estão incluídos. Caso contrário, poderia comprar os bilhetes em locais como as estações de metro; mas é muito mais prático instalar a aplicação DOT no teu smartphone e comprar os bilhetes diretamente na app. Note que há bilhetes muito úteis para turistas, incluindo um válido durante 12 horas em todos os transportes da região.
Onde ficar em Copenhaga
Antes de mais, veja o artigo sobre onde ficar em Copenhaga para todas as dicas dos melhores hotéis onde se hospedar na cidade. Em resumo, se puder pagar, fique no centro, perto de tudo (mas, fique onde ficar, escolha um hotel com metro perto).
Eu já fiquei a dormir em vários hotéis de Copenhaga, mas sem dúvida que o melhor foi o Scandic Front. Tem uma localização fantástica junto ao canal de Nyhavn mas, como seria de esperar, não é barato.
Num registo bem mais económico, o Generator é um caso raro de um hotel em Copenhaga bem localizado e relativamente barato (destinados aos viajantes jovens de espírito). Outro exemplo simples mas em conta (para os padrões dinamarqueses) é o Cabinn City. É um dos hotéis mais populares do centro de Copenhaga, por causa do preço simpático.
Se procura algo um pouco melhor, recomendo o Motel One Copenhagen e o Hotel Danmark, seguramente um dos hotéis da cidade com melhor relação custo / benefício. Por fim, caso prefira ficar no vibrante bairro de Christianshavn, atente no excelente NH Collection Copenhagen. É mesmo muito bom! Para outras opções de hospedagem, pesquise no link abaixo.
Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.