Procura o que fazer em Riga, a belíssima capital da Letónia? Excelente escolha! Recentemente, tive oportunidade de visitar Riga, explorando com bastante calma toda a cidade – e não apenas o centro histórico! -, e a verdade é que, entre mercados, museus, praças e igrejas, não falta o que visitar em Riga. Para mim, foi das melhores surpresas que tive na Europa nos últimos tempos.
Posso aliás afiançar que Riga me fez lembrar Viena. E isso é um enorme elogio. Numa escala mais reduzida, é certo, mas com o mesmo estilo de arquitetura monumental e muitos edifícios de inspiração Arte Nova. Adorei!
Note que a esmagadora maioria dos turistas que visitam Riga não saem do seu magnífico centro histórico, que a UNESCO inclui na lista de Património Mundial da Letónia. E fazem-no por uma razão: como ficam pouco tempo em Riga, concentram as suas visitas na zona velha da cidade, porque é ali que se localizam muitas das atrações mais emblemáticas. E isso faz todo o sentido.
Acontece que, tendo mais tempo para fazer um roteiro em Riga mais completo, nada melhor do que visitar outras regiões da cidade, menos pressionadas pelo turismo de cruzeiros, e descobrir que Riga é uma verdadeira caixinha de surpresas. Eu, pelo menos, fiquei agradavelmente surpreendido. Não tanto com a monumentalidade dos edifícios; mas, principalmente, com a arte urbana, com a alma da cidade, com o espírito jovem. É uma cidade vibrante, que eu adorei visitar devagar (passei cinco dias em Riga). Dá vontade de viver em Riga.
Eis, pois, sugestões sobre o que fazer em Riga e onde comer bem numa escapadinha à maior cidade da Letónia, com referência às principais atrações turísticas e aos melhores restaurantes para aconchegar o estômago. E assim, chegados a Riga, o que visitar? Vamos a isso.
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O que fazer em Riga
- 1.1 Visitar o Museu da Ocupação da Letónia
- 1.2 Explorar o Mercado Central de Riga
- 1.3 Subir à torre da Igreja de São Pedro
- 1.4 Passear na Praça da Catedral
- 1.5 Visitar a Catedral de Riga para ver o órgão de tubos
- 1.6 Atravessar a Porta Sueca
- 1.7 Fotografar o mural Saule Pērkons Daugava
- 1.8 Tomar um copo no quarteirão criativo da Rua Tallinn
- 1.9 … ou na Associação Cultural Kanepes
- 1.10 Apreciar os edifícios de Arte Nova na Rua Alberta
- 1.11 Conhecer o Museu Riga Art Nouveau Center
- 1.12 Visitar o histórico Kalnciema Quarter
- 1.13 Explorar o Mercado Agenskalns
- 1.14 Apreciar a Biblioteca Nacional da Letónia
- 1.15 Ver as exposições no centro de arte contemporâneo Kim?
- 1.16 Monumento da Liberdade
- 1.17 Desfrutar dos espaços verdes do Mezaparks
- 1.18 Outras coisas a fazer em Riga
- 2 Mapa dos lugares a visitar em Riga
- 3 Dicas para visitar Riga
O que fazer em Riga
Visitar o Museu da Ocupação da Letónia
Absolutamente fundamental para compreender melhor a atribulada história do país, o Museu da Ocupação da Letónia é de visita obrigatória em qualquer viagem a Riga. Mais: talvez não seja má ideia essa ser a primeira coisa a fazer em Riga, mesmo antes de começar a explorar o centro histórico.
Há tempos escrevi sobre os museus dolorosos que já visitei por esse mundo fora, e o Museu da Ocupação da Letónia é mais um deles. A ideia subjacente é mostrar o que aconteceu ao povo letão “durante os regimes nacional-socialistas soviético e alemão de 1940 a 1991”. E, mais do que isso, “homenagear aqueles que foram injustamente condenados e assassinados, que morreram a lutar por potências estrangeiras, que sofreram e morreram durante repressões e deportações, que fugiram das forças de ocupação e foram espalhados pelo mundo”. É duro.
O museu não é muito grande, mas vale muito, muito a pena. Fica a sugestão.
O Museu da Ocupação da Letónia está aberto diariamente das 10:00 às 18:00, com um custo de 5€ por pessoa. Mais informações no site oficial.
Explorar o Mercado Central de Riga
Num registo bem mais alegre, o Mercado Central de Riga vale também a atenção do viajante. Por fora, parecem quatro hangares de um antigo aeródromo; por dentro, um espaço que, à imagem de muitos outros mercados por essa Europa fora, se foi adaptando aos novos tempos – turismo inclusive.
E assim, após percorrer boa parte do mercado (um dos pavilhões estava encerrado para obras!), a sensação que me deu foi a de um mercado mais limpo e arranjadinho do que eu estava à espera. Costumo preferir os mercados mais caóticos, mas ainda assim gostei de visitar o Mercado Central de Riga. Especialmente das áreas de produtos frescos – queijo, peixe e afins -; e, claro, de provar alguma gastronomia local.
Quanto à parte gastronómica do Mercado Central de Riga, saiba que num dos blocos há uma espécie de praça de alimentação, onde é possível provar alguns produtos locais. Experimentei a banca das sopas servidas em recipientes comestíveis e gostei muito.
A esse respeito, caso queira conhecer mais a fundo a gastronomia da Letónia, recomendo esta Excursão Gastronómica Letã no Mercado Central, com um guia local muito conhecedor e onde se provam “20 amostras de comidas e bebidas letãs locais diferentes”. Gostava de ter feito, mas estava esgotado nos dias em que visitei Riga.
Subir à torre da Igreja de São Pedro
Se há local onde tem mesmo de ir para apreciar Riga de um ponto de vista maravilhoso, esse lugar é a torre da Igreja de São Pedro. Trata-de da igreja mais alta de Riga, e da sua torre é possível contemplar os telhados vermelhos do centro histórico, a parte moderna da cidade, a baía de Riga e o rio Duína Ocidental. É imperdível!
Talvez por isso, após subir de elevador até à plataforma de observação aberta ao público, deixei-me ficar bastante tempo lá no topo. A contemplar. A fotografar. A absorver a beleza ímpar daquele ponto de vista priviligiado sobre uma cidade velha que a UNESCO protege.
Quanto ao interior da igreja, é naturalmente interessante, mas honestamente não foi o altar ou a imponência da nave central que me levou à Igreja de São Pedro. O ponto alto da visita é, sem qualquer dúvida, a subida à torre. Aquelas vistas valem ouro…
Caso queira subir à torre (coisa que aconselho vivamente), o custo do bilhete está fixado em 9€ por pessoa. Não é barato, mas não me arrependi
Passear na Praça da Catedral
Estando no centro histórico de Riga, o que visitar mais? Pois bem, se há local onde provavelmente vai passar diversas vezes é a chamada Praça da Catedral.
Trata-se de um local onde há sempre coisas a acontecer, incluindo o popular Mercado de Natal de Riga, no mês de dezembro. E há cafés e esplanadas, edifícios históricos e pequenas lojas, festivais culturais e eventos ocasionais. Fica a referência, porque é um lugar incontornável do centro histórico de Riga.
É lá que fica a catedral.
Visitar a Catedral de Riga para ver o órgão de tubos
Há muitos cruzeiros que atracam em Riga trazendo milhares de passageiros a bordo. Nesses dias, a partir do meio da manhã até ao meio da tarde, haverá vários grandes grupos de turistas a passear pelas ruas do centro histórico acompanhados de um guia e respetiva bandeirinha, e a visitar locais como a catedral.
Por isso, quando tentei visitar a Catedral de Riga pela primeira vez, ela estava encerrada por conta de um “concerto privado”, aparentemente para os turistas do cruzeiro. Nada que se possa fazer quanto a isso, mas fica a referência para que esteja atento às informações atualizadas no site da catedral.
Ora, e por que motivo esses concertos são especiais? Porque a música é tocada ao vivo num órgão de tubos – e o órgão de tubos da Catedral de Riga é uma obra de arte. Construído em 1884 pela afamada empresa construtora de órgãos E. F. Walcker & Co, é tido como um dos “mais famosos órgãos do mundo”. É lindo!
Ora, com a profusão de eventos privados que fecharam a Catedral de Riga por vários dias, quase não tinha oportunidade de vislumbrar o órgão. Por sorte, na manhã do último dia de viagem, a catedral reabriu ao público e eu consegui visitá-la, incluindo uma subida à torre. Só não ouvi qualquer concerto de órgão.
Atravessar a Porta Sueca
Construída em 1698, a Porta Sueca faz parte do sistema defensivo de Riga, e, ao que consta, permitia “dar acesso aos quartéis fora da muralha da cidade”. É, por assim dizer, um dos locais emblemáticos do centro histórico de Riga.
Devido ao mau estado da estrutura, sofreu obras de restauro que lhe devolveram a glória do passado. tudo somado, é um recanto da cidade velha que julgo valer a pena conhecer. Tem algo de especial – e é fotogénico.
Fotografar o mural Saule Pērkons Daugava
Saindo do centro histórico, não falta igualmente o que visitar em Riga. A norte da cidade velha, por exemplo, há muitas coisas que incluo neste roteiro de viagem a Riga. É o caso do mural Saule Pērkons Daugava, referido em múltiplas fontes como sendo o maior mural dos Países Bálticos. Foi criado pelos artistas Kiwie e Rudens, e merece a atenção do viajante. Eu, pelo menos, procuro sempre conhecer a arte urbana dos locais que visito.
Tomar um copo no quarteirão criativo da Rua Tallinn
Na mesma zona de Riga, um outro recanto chamou a minha atenção. Na esquina entre as ruas Tallinn e Miera, há um quarteirão muito degradado que, aos poucos, foi sendo transformado num espaço alternativo de criatividade e entretenimento.
É o tipo de lugares com muitos habitantes locais e poucos turistas, que eu acho que vale a pena visitar. Principalmente ao final da tarde ou noite, para comer qualquer coisa, beber um copo e ouvir boa música. Fica a dica.
… ou na Associação Cultural Kanepes
A caminho, não perca a oportunidade de passar na Kanepes, “uma plataforma cultural, social e política de baixo para cima que se envolve com comunidades locais e internacionais, ativistas e subculturas para um mundo melhor, mais igualitário e diverso. Defendemos fortemente o direito de cada indivíduo de se expressar, criar e desfrutar da liberdade”. São estas as palavras com que a associação se auto-define.
A Kanepes tem um espaço onde acontecem eventos culturais e um pequeno bar ao ar livre, muito agradável. Para mim, é um lugar a incluir na lista com o que fazer em Riga, Estónia. Para mentes de espírito aberto!
Apreciar os edifícios de Arte Nova na Rua Alberta
A capital da Letónia tem um património arquitetónico monumental, com riquíssimas fachadas de Arte Nova. É um deleite levantar o pescoço e procurar os pormenores decorativos de prédios e mansões, e em poucos lugares isso é tão recompensador quanto na Rua Alberta.
Se gosta de arquitetura, não deixe de visitar esta zona da cidade. É lá, num desses edifícios magníficos, que fica o chamado Riga Art Nouveau Center.
Conhecer o Museu Riga Art Nouveau Center
Tido como o “único museu nos Países Bálticos dedicado à herança Art Nouveau”, o Riga Art Nouveau Center mostra o interior de uma casa num prédio construído em 1903 pelo arquiteto letão Konstantīns Pēkšēnsdo.
O museu apresenta o interior real de um apartamento da época, complementado com um filme – cujo visionamento recomendo – e material multimédia interativo que me pareceu muito interessante. No global, gostei de visitar, embora não tenha ficado fascinado. Até porque dispensava os funcionários vestidos com roupas de época que, na minha opinião, dão um ar de falsidade que sinceramente não compreendo.
Chamo a atenção para a escadaria do edifício, que é algo do outro mundo.
Visitar o histórico Kalnciema Quarter
Os edifícios de madeira do bairro de Kalnciema, localizados no cruzamento das ruas Kalnciema e Melnsila, fazem parte do património arquitetónico de Riga e remontam ao século XIX. Nas palavras oficiais, “representam a época do classicismo tardio na Europa”.
A recuperação das casas de madeira do bairro começou em 2001 e, atualmente, há sete edifícios renovados que cercam o pátio e estão abertos ao público. Sem qualquer dúvida, é um dos locais a visitar em Riga. As casas de madeira de toda a zona envolvente são belíssimas!
Mas não é tudo. Com alguma regularidade, acontecem por ali espetáculos musicais que juntam muitas pessoas num ambiente de confraternização ao ar livre, acompanhado por petiscos e vinho ou cerveja. Gostei muito de um fim de tarde a beber cerveja e ouvir música brasileira mal cantada.
Note ainda que, todos os sábados de manhã, acontece no pátio uma feirinha de produtos locais (farmers market) e artesanato. Não tive oportunidade de visitar Kalnciema nessa altura, mas passei na rua de autocarro a caminho do aeroporto – e estava bem animado. Fica a dica.
Explorar o Mercado Agenskalns
Antes de visitar Riga não sabia sequer da existência do Mercado Agenskalns, razão pela qual não fazia parte da minha lista mental com o que fazer em Riga. Acontece que, ao pesquisar sobre o bairro histórico de Kalnciema, encontrei informação sobre o mercado e decidi ir lá visitá-lo. Pois bem, foi uma das maiores surpresas do meu roteiro em Riga.
Trata-se de um mercado muito bem organizado, com produtos frescos no piso inferior e pequenas bancas para comer e beber no piso superior. Tem um ambiente muito, muito agradável, e é perfeito para combinar com a visita ao bairro de Kalnciema. Foi isso que eu fiz e resultou bem.
Apreciar a Biblioteca Nacional da Letónia
Tinha visto umas fotografias do interior da Biblioteca Nacional da Letónia e fiquei curioso. Trata-se de um edifício moderno e imponente, construído nas margens do rio Duína Ocidental, do “outro lado” do centro da cidade. Ora, certo dia, ao pensar o que fazer em Riga nessa manhã, decidi conhecer a biblioteca.
Lá dentro, estava a decorrer um congresso; mas, ainda assim, as visitas eram permitidas. Foi assim que fiquei a conhecer a fotogénica parede de livros, no coração do edifício, de que já tinha visto imagens. Mas o que eu não sabia era que havia exposições nos diversos pisos e, mais ainda, que era possível subir aos últimos andares para apreciar a cidade vista de cima.
E assim, por sugestão de um funcionário da Biblioteca Nacional da Letónia, subi ao 11º andar onde, numa sala totalmente envidraçada e com um pé direito impressionante, era possível apreciar a cidade de Riga. Wow! Que vistas maravilhosas sobre o rio, o centro histórico, toda a malha urbana da cidade. Imperdível.
A entrada é gratuita. À chegada, dirija-se ao posto de informação para receber um cartão de visitante; deixe as mochilas nos cacifes e estará pronto para visitar a biblioteca.
Ver as exposições no centro de arte contemporâneo Kim?
Não sou entendido em arte contemporânea, mas sou bastante curioso no que toca à criatividade e espaços fora da caixa dos destinos que visito. Foi nesse contexto que decidi visitar a Kim?, uma galeria de arte contemporânea na cidade de Riga.
E fi-lo porque estava intrigado com o nome do espaço. Ao que me explicaram, as iniciais Kim? referem-se às iniciais das palavras What is art? em letão. Uma pequena provocação, portanto.
Quanto às exposições, de facto não me entusiasmaram, mas a arte contemporânea nem sempre é compreensível (pelo menos para mim). Seja como for, fica a sugestão, caso esteja numa onda de liberdade criativa.
Monumento da Liberdade
A propósito de liberdade, gostaria de deixar uma breve referência ao chamado Monumento da Liberdade, que simboliza a ideia de independência da Letónia. Ninguém visitará Riga por causa deste monumento, mas vale pelo simbolismo.
Desfrutar dos espaços verdes do Mezaparks
Foi na entrevista que fiz ao Miguel Antunes, um português que esteve a viver em Riga durante vários anos, que li pela primeira vez sobre o Mezaparks. E assim, num dia soalheiro, apanhei um elétrico em direção ao Mezaparks e, lá chegado, aluguei uma bicicleta para explorar o parque.
Fui até à praia, tentei espreitar o maravilhoso auditório ar livre chamado Mežaparks Great Bandstand (não deu para entrar) e pedalei por quase todo o parque para relaxar, respirar um reconfortante ar puro e ver um outro lado da vida da capital letã. Estando pelo menos 3 dias em Riga, vale a pena sair da malha urbana e dar um passeio pelos espaços verdes do Mezaparks.
Outras coisas a fazer em Riga
Como é evidente, esta não é uma lista exaustiva com o que visitar em Riga – apenas o resultado da minha experiência na capital da Letónia. Assim, além das atrações referenciadas no artigo (e no mapa), eis algumas sugestões complementares de atividades a fazer.
- Visitar o Museu Nacional de Arte Letã.
- Apreciar a Igreja de São João.
- Conhecer a Casa dos Cabeças Negras.
- Visitar a Catedral Ortodoxa da Natividade. Eu conheci e não é a minha praia, mas fica a referência.
- Fazer uma caminhada nos passadiços de madeira do Parque Nacional Kemeri, com 5km de extensão. Não tendo carro, o início do trilho fica a 50 minutos de comboio de Riga (sair na estação Kemeri), mais 3,8km a pé pela floresta até ao início do trilho.
Mapa dos lugares a visitar em Riga
No mapa acima, encontra a localização exata de todos os lugares referenciados no artigo. Como vê, entre museus, mercados e mesquitas, não falta o que ver e fazer em Riga, a capital da Letónia.
Veja também o que visitar em Tallinn, Estónia.
Dicas para visitar Riga
Vistos de entrada na Letónia
A Letónia faz parte do Espaço Schengen, pelo que os cidadãos portugueses não precisam de visto de turismo para visitar Riga.
Como chegar a Riga
Atualmente não há voos diretos entre Portugal e a capital da Letónia. Eu voei de Portugal para Tallinn com a Lufthansa, sendo o regresso a partir de Riga. Em ambas as viagens fiz escala no aeroporto de Franfkurt.
Dito isto, caso esteja a fazer uma viagem pelos Países Bálticos, provavelmente a melhor opção é usar os frequentes autocarros que ligam as principais cidades da Estónia, Letónia e Lituânia. Por exemplo, eu viajei entre Tallinn e Riga com a Lux Express e paguei 28€ num autocarro lounge. Como comprei em cima da hora, não consegui preços mais baixos em horário que me interessasse, mas há viagens a 12€ com a Ecolines. Se quiser viajar de autocarro, sugiro que procure em sites agregadores como a Omio.
Por fim, caso esteja a fazer um roteiro pelos Países Bálticos, pode também considerar alugar um carro. Dessa forma terá maior liberdade para explorar alguns destinos para além das capitais Vilnius, Riga e Tallinn.
Como ir do aeroporto para o centro de Riga
Caso chegue durante o dia, a forma mais económica e ambientalmente sustentável para ir do aeroporto de Riga até à cidade é usar os transportes públicos. O autocarro número 22 liga o aeroporto ao centro de Riga em cerca de meia hora. Os bilhetes podem ser comprados num quiosque ou loja de conveniência Narvesen (1,5€) ou a bordo do autocarro (2€, pago com cartão).
Como se deslocar em Riga
Para além de caminhar bastante para atravessar os bairros de Riga, é também possível usar o elétrico em algumas rotas. Os bilhetes custam 1,50€ e são válidos durante 90 minutos (pode viajar em vários trams ou autocarros com o mesmo bilhete). Podem ser comprados em algumas máquinas instaladas nas paragens ou nos referidos e omnipresentes quiosques e lojas de conveniência da Narvesen. Nos elétricos mais recentes é também possível comprar a bordo, mas fica mais caro (2€).
De resto, em algumas situações usei também a Bolt para me deslocar em Riga. É a aplicação para transportes mais popular em Riga – recomendo que a instale antes de viajar para a Letónia.
Onde ficar em Riga
Antes de mais, veja o artigo sobre onde ficar em Riga para todas as dicas dos melhores hotéis onde se hospedar na capital da Letónia.
Em jeito de resumo, eu fiquei hospedado no Metropole Hotel, que fica perto da central de camionagem, e gostei bastante. Não é de todo o estilo de hotel onde costumo ficar, mas reconheço que foi uma bela escolha.
Alternativamente, sugiro que fique a dormir no Neiburgs Hotel. Fica no coração da cidade (localização imbatível) e é mesmo muito bom. Outras boas opções na gama média-alta das quatro estrelas são os hotéis Aston Riga e Radisson Blu Elizabete. Por fim, caso queira poupar no alojamento, a Valdemara Residence é uma das mais elogiadas pousadas baratas de Riga. Para outras opções de hospedagem na cidade, pesquise no link abaixo.
Gastronomia e onde comer
Os amantes da gastronomia dos Países Bálticos têm excelentes restaurantes em Riga para se deliciarem com os sabores locais, com projetos de fusão e ainda comida de várias origens, nomeadamente asiática. Em concreto, entre os restaurantes que experimentei, não posso deixar de recomendar o excelente restaurante vegan Kozy Eats, a comida tradicional e descomplicada da cadeia Lido (sistema buffet, bom e barato!) e o ramen do Shoyu. E, claro, não deixe de experimentar algumas iguarias no Mercado Central de Riga.
Nesta viagem, decidi ainda investir em experiências gastronómicas mais exclusivas. Assim, num registo de excelência, recomendo sem reservas o izakaya japonês The Catch (maravilhoso!) e o restaurante de fine dining Max Cekot Kitchen, instalado num belíssimo edifício industrial e onde cada prato é uma obra de arte. É muito caro, mas valeu pela experiência.
Referência ainda para outros restaurantes que tinha identificados mas onde acabei por não fazer qualquer refeição. São eles o tradicional 3 Chefs, a cervejaria Two More Beers e o italiano Peppo’s – Contemporary Neapolitan Pizzeria.
Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.