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O que fazer em Dublin | Roteiro para visitar a capital da Irlanda

Por Filipe Morato Gomes
A impressionante Long Room da Biblioteca do Trinity College, Dublin

A capital irlandesa tem uma cultura muito enraizada de pubs e cerveja mas, como é evidente, não falta o que fazer em Dublin longe de uma pint de Guinness. Dito isto, não deixe de, ao final da tarde, em qualquer dia da semana, entrar num pub e conversar na companhia de uma pint. Já lá vamos.

Dublin é uma cidade incrivelmente cosmopolita. Cidadãos de todo o mundo partilham as ruas com os irlandeses. Ouve-se falar português do Brasil. Uma loja anuncia que tem “coxinha and Guaraná”. E turistas, muitos turistas… mas apenas concentrados no centro de Dublin. Não tinha noção de que a capital da Irlanda tinha tanta procura.

Felizmente, Dublin é também uma capital com o charme de uma pequena cidade. Durante três dias de estadia, encontrei uma urbe tranquila mas recheada de atrativos, pelo que não foi fácil decidir o que fazer em Dublin. Julgo até que precisaria de mais tempo para ver tudo o que gostaria.

É essa experiência que agora partilho, com recomendações de lugares a visitar em Dublin; para que possa aproveitar ao máximo a sua viagem pela maior cidade da República da Irlanda.

O que ver e fazer em Dublin

Catedral de St. Patrick

O que fazer em Dublin: visitar St. Patrick's
Nave central da Catedral de St. Patrick, em Dublin

Se há coisa que não falta em Dublin são igrejas. Mas poucas terão a imponência e importância da Catedral de St. Patrick. Foi construída em homenagem ao padroeiro da Irlanda junto ao “poço onde St. Patrick batizou os convertidos” por volta do ano 450, e é a maior igreja do país.

Quanto ao seu interior, a catedral impressiona pela imponência e riqueza decorativa; mas é melhor apreciada se evitar os grandes grupos de turistas que nos dias de hoje – especialmente na época de verão – visitam a catedral. Se quer uma sugestão, vá muito cedo!

Biblioteca do Trinity College

Biblioteca do Trinity College, Dublin
Vista da belíssima Biblioteca do Trinity College, Dublin

Juntamente com a Biblioteca Joanina, em Coimbra, e a do Convento de Mafra, ambas em Portugal, e ainda o Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, Brasil, a histórica Biblioteca do Trinity College é, seguramente, uma das bibliotecas mais bonitas do mundo.

Para mim, aliás, foi um dos pontos altos da minha visita a Dublin. É onde se encontra o chamado Livro de Kells, um manuscrito valiosíssimo do século IX, joia maior da biblioteca. E depois a Long Room, a biblioteca velha, simplesmente maravilhosa. Não há nada como aquele cheiro a livros antigos misturado com madeira velha e decorado com bustos de personalidades das artes. É lindo, mágico, emocionante.

Por tudo isso, é fundamental dedicar algum tempo à Biblioteca do Trinity College ao planear o que fazer em Dublin. É a maior biblioteca da República da Irlanda, e absolutamente imprescindível.

Para retirar mais da visita, considere integrar este Tour no Castelo de Dublin e Livro de Kells (ingresso com acesso prioritário).

Bibliotecas mais bonitas do mundo

Para além da Biblioteca do Trinity College, eis onde se podem encontrar outras das mais bonitas bibliotecas do mundo. Boa parte delas são bibliotecas monásticas.

  • Biblioteca da Abadia de Admont, Áustria
  • Biblioteca do Convento de Mafra, Portugal
  • Biblioteca de Girolamini, Nápoles, Itália
  • Biblioteca da Abadia de Kremsmünster, Áustria
  • Real Gabinete Português de Leitura, Rio de Janeiro, Brasil
  • Biblioteca da Abadia de St. Gall, Suíça
  • Biblioteca Joanina, Coimbra, Portugal

Catedral Igreja de Cristo

Catedral da Igreja de Cristo
Fachada lateral da Igreja de Cristo, centro de Dublin

A Catedral da Santíssima Trindade, popularmente conhecida como Igreja de Cristo, é a mais antiga das duas catedrais medievais de Dublin. Foi fundada há sensivelmente um milénio, e é o autoproclamado “coração espiritual de Dublin”.

Para o visitante, e para além da fachada imponente, há no interior da Igreja de Cristo uma nave central magnífica e uma fascinante cripta medieval à espera de serem descobertas.

Prisão Kilmainham Gaol

Kilmainham Gaol
Pátio central da “ala nova” da Prisão Kilmainham Gaol

Para além da Biblioteca do Trinity College, se havia algo que queria visitar em Dublin era a Prisão Kilmainham Gaol. Gosto de ser confrontado com a realidade menos cor-de-rosa; até porque a história por vezes releva tonalidades mais cinzentas. É o que acontece ao visitar lugares como o campo de concentração de Auschwitz, a ilha Robben ou o Campo do Tarrafal.

Nas palavras oficiais, o edifício da Prisão Kilmainham Gaol “simboliza a tradição do nacionalismo militante e constitucional desde a rebelião de 1798 até à Guerra Civil Irlandesa de 1922-23”. Muitos líderes foram presos e executados dentro dos muros de Kilmainham Gaol; tal como membros do movimento republicano irlandês durante a Guerra Anglo-Irlandesa de 1919-21.

E o melhor de tudo é que a visita, obrigatoriamente acompanhada por um guia, foi muito informativa e nada aborrecida. Começa pela visualização de um vídeo que proporciona contexto histórico; e prossegue depois com a visita às instalações – os corredores, as celas, os pátios interiores e exteriores – onde outrora imperava um forçado silêncio absoluto.

Uma vez que as visitas acontecem com horário marcado e limite de visitantes, aconselho a compra antecipada do ingresso.

Apreciar a arquitetura

Ruas de Dublin
Uma residência de arquitetura tradicional no bairro The Liberties

Seja o casario da burguesa arquitetura georgiana em torno das praças Merrion e Fitzwilliam, com varandins de ferro forjado e janelas semicirculares com barras envidraçadas por cima das portas, seja as mais modestas casas de tijolo na região de The Liberties, a verdade é que andar atento à arquitetura é imperioso enquanto se passeia por Dublin.

Dei muitas vezes por mim feliz da vida apreciando a beleza simples das linhas arquitetónicas do lado menos modernista da Dublin atual. Faça isso.

Visitar a fábrica da Guinness

O que fazer em Dublin: Guiness Experience
Guinness Experience

Estive durante muito tempo indeciso. Visitar a Guinness Experience seria uma visita imperdível ou, ao invés, um espetáculo para turista ver sem qualquer interesse? A única forma de o saber seria arriscando.

Cheguei ao enorme edifício da Guinness sem bilhete comprado. Felizmente, a fila não era exagerada, pelo que não tive de esperar demasiado. Lá dentro, a ideia era explicar aos visitantes todo o processo de fabrico da cerveja Guinness, desde a escolha da matéria-prima até ao produto final. Tudo feito com enorme profissionalismo, naquela que é, muito provavelmente, uma das mais bem conseguidas campanhas de marketing de experiências em que já me deixei envolver.

Talvez por isso – por me sentir dentro de uma campanha de marketing, ainda que subliminar -, achei o preço demasiado alto. Mas a verdade é que a experiência está pensada ao pormenor e muito bem montada, permitindo momentos de diversão, lazer e aprendizagem ao ritmo de cada um. Se vale a pena? Continuo com dúvidas… mas julgo que sim. Fosse mais barato e não hesitaria na resposta.

Para evitar as filas de espera pode comprar bilhete com antecedência em sites alternativos como a GetYourGuide.

Brunch no The Fumbally

The Fumbally, Dublin
Interior do The Fumbally

Dos melhores cafés de Viena aos meus cafés favoritos em Teerão, é para mim um clássico procurar cafés acolhedores nos destinos que visito. Sejam hipster ou tradicionais, nada como descobrir um café onde me sinta bem e possa ficar um par de horas a comer, socializar ou trabalhar. Em Dublin, o meu café chama-se The Fumbally.

Trata-se de um café-restaurante com ar retro-industrial, mesas de madeira e cadeiras desencontradas, com um pé direito gigante e tubos de ar condicionado à mostra.

No que toca à comida, vale tudo a pena. As sandes, os pratos do dia, as sopas e os sumos, tudo o que provei estava delicioso. Diz que o brunch de fim de semana é imperdível, mas não tive oportunidade de experimentar.

Caso fique muito tempo em Dublin e queira variar, experimente o mais modesto Groundstate Coffee, um espaço que tanto serve como palco de aulas de yoga como de café.

Entrar no Castelo de Dublin

Castelo de Dublin
Castelo de Dublin

“O Castelo de Dublin desempenhou numerosos papéis ao longo da sua história. Originalmente construído como uma fortificação defensiva para a cidade normanda de Dublin, evoluiu, mais tarde, para residência real, sendo habitado pelo Lorde-tenente da Irlanda, ou Vice-rei da Irlanda, o representante do monarca britânico naquele território.” in wikipedia

O Castelo de Dublin albergou a antiga sede fortificada do governo britânico na Irlanda até 1922, sendo atualmente usado como local de realização de eventos de Estado. No que ao turismo diz respeito, o complexo pode ser admirado numa visita guiada que dura sensivelmente 45 minutos.

Confesso que não é o lugar que mais gostei em Dublin; mas, ainda assim, julgo ser merecedor de referência.

Para retirar mais da visita, considere integrar este Tour no Castelo de Dublin e Livro de Kells (ingresso com acesso prioritário).

Relaxar no Saint Stephen’s Green

Saint Stephen’s Green, um dos mais agradáveis jardins de Dublin

Muito frequentado pelos habitantes de Dublin, o jardim Saint Stephen’s Green é, sem qualquer dúvida, um dos mais agradáveis jardins da capital irlandesa. Vale a pena conhecer, nem que seja apenas durante uns merecidos momentos de descanso para relaxar entre uma igreja e um museu.

A área em torno do Saint Stephen’s Green é, ela própria, uma das melhores regiões onde ficar em Dublin. Não só pela localização, perto de tudo, mas também porque Saint Stephen’s Green é um deleite. O melhor jardim que poderia ter à porta de “casa”.

Passear por Temple Bar

The Temple Bar, Dublin
O famoso The Temple Bar, epicentro do bairro homónimo

A zona de The Temple Bar está situada entre a Dame Street e o Rio Liffey, e deve o seu nome a Sir William Temple que, no início do século XVII, adquiriu os terrenos.

Atualmente, é um bairro com um ambiente marcadamente boémio e uma vida noturna vibrante, que faz dele o centro de lazer da capital da Irlanda. É em The Temple Bar que ficam muitos dos mais conhecidos pubs tradicionais irlandeses que povoam Dublin. Desde logo, o homónimo The Temple Bar, de portas abertas desde 1840; mas também o The Oliver St John Gogarty.

Não deixe de visitar também o The Brazen Head que, tendo aberto portas em 1198, é tido como o pub mais antigo da Irlanda. Fica ligeiramente fora de The Temple Bar.

Tudo somado, o bairro The Temple Bar é um bairro bonito, pitoresco e muito interessante para passear. Mas tenha em mente que é a região mais turística de Dublin, pelo que não espere encontrar as ruas empedradas despidas de gente.

Atravessar a Ponte Ha’penny

O que ver em Dublin: Ponte Ha'penny
Ponte Ha’penny, Dublin

Oficialmente denominada Ponte Liffey, a Ha’penny é uma ponte pedonal feita de ferro fundido, que une as margens do Liffey. É um bonito monumento histórico da cidade de Dublin, que vale a pena apreciar. Fica especialmente bonita ao entardecer.

“Cumprimentar” Molly Malone

Molly Malone, Dublin
Estátua de Molly Malone no centro histórico de Dublin

É tão dispensável como incluir o Manneken Pis na lista com o que fazer em Bruxelas ou parar para ver a Pequena Sereia num passeio de barco em Copenhaga, mas desta vez até eu fiz questão de fotografar a estátua de Molly Malone no centro de Dublin.

Tema de uma música dos The Dubliners intitulada Cockles and Mussels (Molly Malone), a música conta a história de uma vendedora ambulante de peixe, nascida nas províncias de Dublin no século XVII, que sucumbe à febre tifóide.

Manda a verdade dizer que não está provado que Molly Mallone tenha realmente existido. A curiosidade dos turistas pela sua estátua, essa sim, é bem real!

Tomar uma cerveja no The Church

Pub The Church, Dublin
Interior do pub The Church

É praticamente impossível falar de Dublin sem mencionar a palavra pub. Todas as tardes, no final de um dia de trabalho, centenas de pubs enchem-se de pessoas socializando, conversando, sempre acompanhadas por uma pint. Faz parte da cultura irlandesa – e Dublin não poderia ser exceção. É aqui que entra o The Church.

Instalado na antiga Igreja de St. Mary, em funcionamento desde o século XVII até ao ano de 1964, no lado norte de Dublin, o The Church é por isso diferente dos pubs tradicionais irlandeses. Entre as curiosidades históricas, saliente-se a coincidência de Arthur Guinness, fundador da cervejeira Guinness, ter casado ali mesmo, corria o ano de 1761.

Tudo somado, mesmo não sendo o melhor pub de Dublin, é seguramente um dos mais originais. A visitar. Tchim tchim!

Outras coisas a fazer em Dublin

Como é evidente, esta não é uma lista exaustiva sobre o que fazer em Dublin. A capital irlandesa, apesar de pequena, tem muito mais para ver e fazer. A começar por museus como o Museu Nacional da Irlanda ou o Pequeno Museu de Dublin – que eu não tive tempo para visitar. Uma exploração mais a fundo terá de ficar para um eventual regresso. Seja como for, é um bom começo para descobrir o melhor de Dublin nos primeiros dois dias.

De resto, uma das atividades mais populares fora de Dublin é uma Excursão às Falésias de Moher, Abadia de Kilmacduagh e Galway. Demora um dia completo mas vale muito a pena.

Onde provar comida tradicional irlandesa

The Hairy Lemon, Dublin
Fachada lateral do The Hairy Lemon

Confesso que não sou fã do ambiente escuro da maioria dos pubs, nem da comida que habitualmente servem. Mas, em Dublin, faz parte da experiência provar, por exemplo, um Guinness stew num dos muitos pubs da cidade.

Entre os pubs de Dublin mais recomendados para uma refeição de comida tradicional irlandesa – e uma boa pint – contam-se o The Brazen Head, tido como o pub mais antigo da Irlanda; o The Hairy Lemon, que me foi recomendado por um brasileiro a morar em Dublin; ou ainda o Arthur’s, sobre o qual li muitos comentários elogiosos (não experimentei).

Mapa: o que fazer em Dublin

Guia prático

Quando visitar Dublin

Em virtude dos humores climatéricos da capital da Irlanda, recomendo visitar Dublin durante o final da primavera ou nos meses do verão europeu. E mesmo assim leve guarda-chuva – vai precisar dele!

Como chegar a Dublin

A partir de Portugal, a TAP tem voos diretos de Lisboa para Dublin – foi o que eu usei nesta viagem. A Ryanair, uma das companhias low cost com mais rotas em Portugal, voa do Porto para Dublin em alguns dias da semana; pode ser uma alternativa interessante para quem vive no norte de Portugal.

Para ir do aeroporto ao centro de Dublin, recomendo apanhar um dos autocarros da Airlink Express. A viagem custa 6€ se comprar online (ou 7€ no aeroporto).

Pesquisar voos para Dublin

Onde ficar

Escrevi um post sobre onde ficar em Dublin para o ajudar a decidir a escolher a melhor região da cidade para se hospedar. Em resumo, opte por um hotel em Temple Bar, The Liberties ou St. Stephen’s Green.

Entre eles, gosto particularmente do ambiente do Maldron Hotel, embora não seja dos hotéis mais baratos de Dublin. Alternativamente, o Harding Hotel e o Jurys Inn Dublin Christchurch. têm boa relação qualidade/preço. Por fim, se o objetivo é poupar, o Garden Lane Backpackers Hostel é uma escolha de qualidade. Estes ficam todos na região de The Liberties.

Note ainda que, durante as férias de verão, há muitas residências universitárias que alugam quartos de estudantes. Eu fiquei na residência universitária Highlight Thomas Street – Fresh Student Living, mas a mais famosa é a Trinity College – Campus Accommodation. São uma opção menos dispendiosa e razoavelmente confortáveis para viajantes individuais (as camas são muitas vezes pequenas para duas pessoas).

Para outras opções de alojamento – para todos os gostos e preços -, veja por favor no link abaixo.

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Seguro de viagem

A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.

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Filipe Morato Gomes
Autor do blog de viagens Alma de Viajante e fundador da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses, já deu duas voltas ao mundo - uma das quais em família -, fez centenas de viagens independentes e tem, por tudo isso, muita experiência de viagem acumulada. Gosta de pessoas, vinho tinto e açaí.

6 comentários em “O que fazer em Dublin | Roteiro para visitar a capital da Irlanda”

  1. Olá Filipe,

    Visitei a ‘Ilha Esmeralda’ o ano passado e o intuito principal passava por explorar Belfast e a Calçada do Gigante (aliás, fiz o Game of Thrones Tour que me permitiu conhecer um pouco melhor a Irlanda do Norte).

    No seguimento, como os voos foram Lisboa – Dublin – Lisboa (com ida/volta a Belfast via Aircoach), estive apenas 2 dias na capital da República da Irlanda. Como tenho uma amiga que vive, e trabalha, há cerca de uma década em Dublin, tive uma guia que me mostrou partes essenciais do que aqui descreveste. Naturalmente, não deu tempo para me demorar em museus, tampouco visitei a Fábrica da Guiness (por exemplo) mas foi o suficiente para me embrenhar no centro e ver alguns dos spots principais.

    Assim, do que aqui foi excelentemente partilhado, visitei o seguinte: a Catedral de St. Patrick, Trinity College (de fugida), passear no Saint Stephen’s Green (adorei a zona envolvente) e, obviamente, por Temple Bar (escolhi o magnífico The Oliver St John Gogarty para provar uma pint), atravessei a bonita Ponte Ha’penny, tirei a foto da praxe junto à estátua de Molly Malone e, o mais curioso disto tudo (até parece que foi combinado), a minha amiga escolheu o The Church para o jantar no dia da chegada. Obviamente, com mais tempo, haverá outros motivos de interesse para conhecer Dublin em maior detalhe.

    Por fim, da minha experiência, concluo o seguinte:

    É muito fácil ficar atraído pela alegria contagiante de Dublin, onde às 10h30 da manhã já existem despedidas de solteiro em curso. Seja do excesso de álcool, ou não, há sorrisos e boa disposição por todo o lado. É como se fosse um recreio, com cerveja, música e gente divertida. Quer se queira, quer não, toda essa boa onda cativa-nos.

    Ao contrário, Belfast estranha-se. Não é “simpática” ao primeiro olhar, à primeira impressão. Mas, aos meus olhos, é mais autêntica e genuína. Desta vez, talvez porque tinha uma doida curiosidade histórica sobre tantos pormenores da cidade, tudo foi mais surpreendente e vivido intensamente.

    Abraço!

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  2. A partir de Dublin seria interessante fazer a Wild Atlantic Way, uma estrada linda na costa da Irlanda, visitando diversos locais muito bonitos como Kinsale, Killarney, Dingle, Galway, Cliffs of Moher e mais; são mais de 2.000Km de estrada para explorar a costa da Irlanda do Sul.

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  3. Olá,
    Estamos com viagem marcada para a República da Irlanda em abril e vamos ficar uns dias na cidade de Dublin. Vamos também a Belfast e ficamos aí mais uns dias, depois regressamos a Portugal via Dublin. A nossa dúvida é se vale a pena alugar carro para ir de Dublin a Belfast para visitar as cidades e locais em torno destas cidades, ou devemos utilizar o comboio? Obrigada.

    Responder
    • Eu fiz tudo em autocarros sem problema, inclusive fui direto de Belfast para o aeroporto de Dublin (no regresso). Pos isso, não creio que valha a pena, a não ser que queiram ter total liberdade para parar em locais mal servidos por transportes.

      Responder
      • Muito obrigada pelo conselho.

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  4. Olá, estamos com viagem marcada para Dublin 25/03. Preciso de informações sobre transportes económicos de como ir do aeroporto terminal 1 para o centro de Dublin?
    Vale a pena comprar as entradas para museus e igrejas com antecedência? Existe algum cartão que se possa comprar, para tornar as entradas mais baratas? Obrigada.

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