
Caso procure dicas sobre o que fazer em Barcelona, na Catalunha, Espanha, está no sítio certo. Recentemente fui visitar Barcelona e aqui partilho um guia prático com o que ver, o que fazer e o que visitar em Barcelona, incluindo um mapa dos pontos turísticos da cidade e bons restaurantes para comer tapas e saborear a gastronomia catalã.
Pode conhecer as principais obras de Antoni Gaudì, nomeadamente a Basílica da Sagrada Família, a modernista Casa Battló, o Park Güell e até a Cripta da Colónia Güell. Mas também visitar mercados tradicionais como o La Boqueria ou o de Sant Antoni, explorar o Bairro Gótico e, claro, desfrutar das inúmeras esplanadas que povoam os passeios da cidade. Há mesmo muito o que visitar em Barcelona.

Eis as minhas sugestões sobre o que fazer em Barcelona. O texto é longo, mas contempla a minha visão sobre os principais monumentos arquitetónicos e demais pontos turísticos de Barcelona. Depois de chegar a Barcelona, o que visitar? É sobre isso que hoje escrevo, não sem antes falarmos um pouco sobre o outro lado do turismo. Vamos a isso.
Para facilitar a sua vida, compilei uma lista de ingressos a comprar com antecedência para os monumentos de Barcelona. Ora veja.
Turismo em Barcelona: o que fazer para minimizar o impacto da sua visita
Antes de avançar para o que fazer em Barcelona é necessário falar de um problema real: o excesso de turismo na cidade. Não se pode ignorar os protestos dos moradores contra “o descontrolo do sector, que os afasta dos centros urbanos e piora a qualidade de vida”. Tal como Veneza, Lisboa e muitas outras cidades europeias, o turismo trouxe prosperidade para os empreendedores do setor mas grandes desafios para os seus habitantes. E importa cuidar de quem habita as cidades durante todo o ano.
É sabido que a cidade de Barcelona enfrenta um grande desequilíbrio: numa cidade de 1,5 milhões que recebe 12 ou 13 milhões de turistas por ano, é natural que os cidadãos estejam fartos. Ora, sendo o turismo importante para a economia da região, a questão é: como minimizar o impacto?
Eu não tenho soluções mágicas e, apesar de ler bastante sobre o assunto, sei que não há respostas fáceis. Deixar de viajar poderia até ser uma solução, mas eu acredito verdadeiramente no poder transformador da viagem – uma forma de nos tornar mais humanos, empáticos e tolerantes.
Assim sendo, resta-me deixar algumas sugestões de senso comum para equilibrar melhor a balança turismo versus qualidade de vida dos moradores.
- SEJA RESPEITOSO. Antes de mais, seja discreto e comporte-se. É importante respeitar os costumes locais, o direito ao silêncio. As pessoas quando estão em grupo agem muitas vezes de forma irrefletida: mijar nas Ramblas ou gritar às duas da manhã numa rua habitacional não é de todo aceitável.
- FIQUE EM HOTÉIS. Sendo a proliferação de complexos destinados ao Alojamento Local uma das múltiplas causas da escassez de habitação e consequente aumento dos preços, prefira ficar em hotéis em vez de unidades de Alojamento Local. Até porque não faltam bons hotéis em Barcelona.
- USE OS TRANSPORTES PÚBLICOS. As ruas de Barcelona já têm carros a mais, pelo que, sempre que possível, use os transportes coletivos para se deslocar. É também uma forma de diminuir a sua pegada ecológica quando visitar Barcelona.
- VIAJE FORA DE ÉPOCA. Tente visitar Barcelona fora da época alta porque, dessa forma, não estará na cidade quando a mesma já rebenta pelas costuras.
- EVITE ANDAR EM GRUPOS GRANDES. Os grandes grupos são um dos principais cancros do turismo em qualquer cidade europeia. Massas de gente a caminhar bem devagar pelas ruelas da cidade, não deixando espaço para os moradores se deslocarem normalmente nos seus afazeres diários são das situações mais desagradáveis para 1uem mora em Barcelona. Não seja uma dessas pessoas.
Toda a gente prefere fazer parte da solução e não do problema. Mas, no que toca ao turismo em Barcelona, é quase impossível não se sentir um pouco culpado – porque é de facto um exagero. É claro que estes comportamentos não resolvem o problema do turismo em excesso, mas se cada um tiver isto em conta já não será mau.
O que fazer em Barcelona
Visitar a Sagrada Família
É incontornável. Uma das obras mais famosas de Gaudí. A mais visitada também. O gigantesco templo está a ser construída desde 1882, ininterruptamente, e não tem data prevista para estar concluída. E isso só lhe aumenta o carisma.
Já visitei a Basílica da Sagrada Família de Barcelona em duas ocasiões separadas por muitos anos. Mas visitava-a muitas mais. É sempre diferente, é sempre uma descoberta. Em primeiro lugar pela sua dimensão: os pináculos que parecem tocar o céu, as três fachadas, cada qual com o seu simbolismo, a sua especificidade. A fachada do Nascimento é a mais ornamentada; a da Paixão a mais austera; e a da Glória continua em construção.
No interior, o que mais impressiona é o jogo de luzes, o ambiente mágico proporcionado pelos vitrais coloridos que se deixam atravessar pelos raios solares. E até isso vai mudando continuamente, ao longo do dia. E depois, em tudo, no interior e no exterior, há aquele excesso Gaudiano que tanto aprecio, aquela excentricidade nos detalhes decorativos, aquela magia que transforma simples colunas numa espécie de bosque.
Repito: é incontornável. Num roteiro para visitar Barcelona não pode faltar a Sagrada Família de Antoni Gaudí.
Onde comprar os ingressos. Recomendo comprar ingresso para a Sagrada Família na GetYourguide porque, regra geral, pode cancelar gratuitamente até 24 horas antes caso o seu roteiro sofra alterações. Tenha em atenção, no entanto, que é preciso reservar com alguma antecedência – é uma atração que esgota frequentemente.
Casa Milà – La Pedrera
Construída entre 1906 e 1912 para a família Milà, a casa “la Pedrera” tornou-se um dos edifícios mais emblemáticos de Antoni Gaudí. A fachada ondulante em pedra e as varandas de ferro forjado inspiradas em formas naturais são reconhecidas e apreciadas, acredito, em todo o mundo.
De facto, a espetacularidade do edifício é hoje consensual, mas nem sempre foi assim. O estilo radical deste marco de arquitetura modernista causou muita polemica na sua época, ao ponto de um amigo barcelonês me ter dito que a sua mãe olhava com desdém para aquele prédio esquisito – e para o jovem e excêntrico arquiteto Gaudì. Demasiado extravagante, porventura; mas a verdade é que, hoje em dia, um século depois, a Casa Milà é tida como uma das grandes principais atrações de Barcelona.
“La Pedrera é a Natureza transformada em edificio”
Antoni Gaudì
Reconhecida como Património Mundial da UNESCO desde 1984, a Casa Milà é hoje um museu aberto ao público e um dos locais mais visitados de Barcelona, testemunho vivo da ousadia criativa de Gaudí. Para mim, um dos pontos altos da visita é o seu terraço, onde chaminés e torres de ventilação assumem formas escultóricas, parecendo guerreiros de pedra a perscrutar o horizonte. Se procura o que visitar em Barcelona, não hesite – mas reserve entrada com antecedência.
Onde comprar os ingressos. Recomendo comprar ingresso para a Casa Milà – La Pedrera na GetYourguide para ter a opção de cancelar gratuitamente caso o seu roteiro sofra alterações.
Palácio da Música Catalã
Wow! Não tenho palavras, meus amigos.
Projetado por Lluís Domènech i Montaner e construído no início do século XX, o Palácio da Música Catalã é um edifício inebriante, do qual não ninguém conseguirá sair indiferente.
Ao que consta, o projeto foi financiado por mecenas amantes da música e industriais abastados, e o objetivo era dar um espaço condigno ao “Orfeu Catalão”, prestigiada instituição cultural da cidade. E o resultado é uma sala de espetáculos a todos os títulos maravilhosa.
O interior do palau impressiona pela abundância de luz natural que atravessa o vitral da enorme clarabóia central de vidro colorido, um dos elementos mais icónicos da sala de concertos. Não sei quanto tempo fiquei ali de pescoço dobrado a admirar o vitral, mas creio ser das coisas mais belas que já vi nas minhas viagens.
E assim, sentado naquela maravilhosa sala vazia, pensei no privilégio que deve ser assistir a um momento musical num templo da cultura como aquele. É lindo, lindo. Fiquei mesmo impressionado com a beleza arquitetónica do Palácio da Música Catalã.
Numa palavra, visitar o Palácio da Música Catalã é algo obrigatório na sua lista com o que fazer em Barcelona – nem que tenha apenas 1 ou 2 dias na cidade. E o melhor é que, apesar de ter sido reconhecido como Património Mundial pela UNESCO, continua a ser um espaço vivo, com concertos de música clássica, coral, jazz e world music.
Onde comprar os ingressos. Recomendo comprar ingresso para o Palácio da Música Catalã na GetYourguide para ter a opção de cancelar gratuitamente caso o seu roteiro sofra alterações. Também pode fazer visitas guiadas, mas eu preferi ir por minha conta e, por isso, não sei dizer se valem a pena.
Casa Battló
Localizada no Passeig de Gràcia, a Casa Batló destaca-se pela sua fachada ondulante, cheia de cores e formas que evocam o fundo do mar. E é um edifício fascinante, que mexe comigo de uma forma inexplicável. Foi a segunda vez que a visitei e, tirando o facto de haver mais turistas, foi uma experiência tão marcante quanto a primeira. Porque é impossível ficar indiferente a um edifício verdadeiramente hipnotizante como a Casa Batló. Aos meus olhos, aliás, é a criação mais fascinante de Antoni Gaudì.
O edifício foi mandado construir por um poderoso industrial catalão de seu nome Batló, e expõe a genialidade e a criatividade ilimitada de Gaudì. Não apenas como arquiteto, mas também como artista completo, que integra a cor, as formas orgânicas e um design marcante e criativo em todos os espaços da casa.
No interior, cada detalhe foi pensado para unir funcionalidade e arte. A escadaria é um colosso; as clarabóias no topo das escadas são lindas de morrer; a lareira é uma peça de arte única; a fluidez da sala de estar, de linhas curvilíneas como a Natureza, é um deleite. Tudo é, na verdade, de uma criatividade infinita – e conhecê-la é imperdível no seu roteiro para visitar Barcelona.
Além da sua beleza arquitetónica, a Casa Batlló oferece experiências imersivas que, em teoria, tornam a visita ainda mais especial. Foi a única parte da experiência que nada me disse – uma novidade que eu, sinceramente, dispensaria. Mesmo descontando isso, visitar a Batlló é, sem dúvida, um dos pontos altos de qualquer viagem a Barcelona.
Onde comprar os ingressos. Recomendo comprar ingresso para a Casa Battló na GetYourguide para ter a opção de cancelar gratuitamente caso o seu roteiro sofra alterações. E faça-o com antecedência, porque é uma das atrações que costuma esgotar.
Park Güell
Uma visita a Barcelona não fica completa sem conhecer o Parque Güell, não só pela sua beleza paisagística mas também pelas vistas panorâmicas sobre a cidade e o mar.
Concebido inicialmente como um projeto residencial para famílias abastadas, acabou por se transformar num parque público ímpar, onde a arquitetura modernista se funde com a natureza. Passear pelos seus caminhos é entrar num mundo de formas orgânicas, mosaicos coloridos e estruturas que parecem saídas de um filme de Tim Burton.
A célebre escadaria com o lagarto revestido a pequenos mosaicos e o banco ondulante da praça central são apenas alguns dos elementos que fazem do Parque Güell um ícone da cidade de Barcelona. É um espaço que transmite a essência do génio criativo de Gaudí e convida a uma experiência sensorial onde arte e paisagem se interligam.
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Casa Vicens
Feliz ou infelizmente, a Casa Vicens é um dos tesouros menos conhecidos de Barcelona, mas merece um lugar de destaque em qualquer roteiro pela cidade. Sim, se procura o que visitar em Barcelona e aprecia as obras de Antoni Gaudí, não pode ignorar a sua primeira grande criação. Foi construída entre 1883 e 1885, e marca o início do percurso criativo do arquiteto catalão.
Situada no bairro de Gràcia, a Casa Vicens distingue-se pelo seu estilo exótico, que combina influências orientais e mudéjares com elementos naturais, revelando desde logo a originalidade criativa que viria a definir o trabalho de Gaudí. E a verdade é que se trata de um edifício lindíssimo – e, para mim, uma das grandes surpresas do meu roteiro de 5 dias a visitar Barcelona.
Na verdade, conhecer a Casa Vicens é também uma oportunidade de explorar um lado mais tranquilo de Barcelona. É claro que há turistas, mas longe do movimento intenso das Ramblas e do Passeig de Gràcia o edifício oferece uma experiência mais intimista.
Quanto à obra de Gaudí, eu diria que a Casa Vicens é uma visita extremamente agradável e até surpreendente, que completa a compreensão da genialidade do arquiteto e que enriquece qualquer viagem à capital catalã. Claro que eu sou suspeito, por ser fã confesso de Antoni Gaudí, mas não há como ignorar criações geniais como o sistema de portadas do alpendre coberto da casa retratado na foto acima. Passe por lá e irá perceber.
Onde comprar os ingressos. Recomendo comprar ingresso para a Casa Vicens na GetYourguide para ter a opção de cancelar gratuitamente no caso de mudar de ideias.
Recinte Modernista de Sant Pau
Outro exemplo único da arquitetura modernista é o chamado Hospital de Sant Pau. O autor é Lluis Domènech i Montaner, outro expoente notável dessa corrente arquitetónica e também autor do incrível Palácio de Musica Catalã. Vou tentar explicar do que se trata.
Construído entre 1902 e 1930, o Hospital de la Santa Creu i Sant Pau, atualmente conhecido como Recinte Modernista de Sant Pau, foi uma verdadeira inovação na época: um espaço aberto, com edifícios com abundante luz natural e comunicantes entre si através de túneis, rodeado de jardins, com o objetivo de proporcionar um ambiente confortável para os doentes. Funcionou como hospital durante mais de 80 anos.
Depois dos serviços de saúde serem transferidos, o complexo tem vindo a beneficiar de profundas obras de reabilitação, sendo hoje em dia um espaço de divulgação histórica e arquitetónica cuja visita recomendo vivamente.
À entrada é dado um mapa que ajuda a entender o que vai encontrar nos diferentes pavilhões, incluindo a Sala Hipóstila e o Pavilhão de Sant Salvador e Sant Pau, que mostram como era a vida de um hospital no início do século XX. É Património Mundial da Humanidade em 1997, e mais um daqueles lugares a visitar em Barcelona.
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Palácio Güell
O Palácio Güell é uma das primeiras grandes obras de Antoni Gaudí e um exemplo notável do seu talento. Mesmo estando numa fase inicial da sua carreira mostrava já uma originalidade invulgar.
A fachada, imponente, anuncia o carácter inovador do Palácio Güell. Mas é no interior que o visitante encontra os espaços mais surpreendentes, de que é exemplo maior o salão central com teto perfurado que deixa entrar luz natural e cria um efeito extraordinário.
Reza a história que Gaudí concebeu o Palácio Güell como uma verdadeira obra de arte una, cuidando de todos os pormenores, incluindo os móveis e todos os elementos decorativos. O terraço, por exemplo, com as suas chaminés coloridas e revestidas a mosaicos, é de certa forma um prelúdio na sua curta carreira, já antecipa soluções que o arquiteto viria a desenvolver em obras posteriores, como a Casa Milà e o Parque Güell.
Tudo somado, o Palácio Güell é outra das atrações de visita obrigatória no coração de Barcelona. Não hesite.
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Las Ramblas
Deixo aqui uma referência para Las Ramblas porque é inevitável que passe por lá quando visitar Barcelona, nem que seja a caminho do mercado La Boqueria. É uma das artérias mais emblemáticas de cidade mas, em abono da verdade, é um daqueles lugares que deve evitar a todo o custo por se ter transformado em algo totalmente descaracterizado pelo turismo de massas.
Ou seja, se procura o que visitar em Barcelona sem contribuir em demasia para os problemas relativos ao excesso, evite Las Ramblas exceto quando tiver mesmo que a atravessar para chegar a outros destinos – como o referido La Boqueria.
Mercado La Boqueria
O Mercado La Boqueria é uma visita imperdível para quem quer viver um pouco da essência de Barcelona. É certo que o turismo acabou a tornar alguns corredores demasiado movimentados, mas ainda assim seria uma pena não contemplar a variedade de cores, aromas e sabores que oferece este mercado histórico.
Os habitantes de Barcelona continuam a ir às compras no La Boqueria, principalmente para comprar peixe fresco e marisco de grande qualidade. Mas também há frutas e legumes frescos, carnes e outros produtos locais. No fundo, cada banca conta uma pequena história da gastronomia catalã.
Para os turistas, é um espaço que convida à experimentação. Tendo oportunidade, não deixe de provar algumas tapas, sumos naturais e múltiplas iguarias regionais – ou até ostras e sashimi de atum.
Para mim, que não dispenso visitar mercados durante as minhas viagens, a capital da Catalunha não desilude. Não poderia deixar de incluir o Mercado La Boqueria na minha lista com o que visitar em Barcelona, mas há outros mercados menos famosos cuja visitar também recomendo (já lá vamos!).
Bairro Gótico
O Bairro Gótico é o coração histórico de Barcelona e um dos lugares mais encantadores para explorar a pé. As suas ruelas estreitas, praças escondidas e edifícios medievais criam uma atmosfera única, onde o passado convive com a energia criativa da cidade contemporânea.
É ali que se encontram alguns dos marcos mais importantes da cidade, como a Catedral de Barcelona, a Plaza Reial e a Plaza Sant Jaume. Mas é também um local onde continua a pulsar uma vida de bairro vibrante, cheia de pequenas lojas, cafés e espaços culturais. É certo que o Bairro Gótico tem siudo palco de uma notória gentrificação, mas ainda assim não deixe de incluir no seu roteiro para visitar Barcelona.
Entre os maiores atrativos do Bairro Gótico estão os ateliês de artesãos locais, que mantêm viva a tradição da criação manual e oferecem peças exclusivas. Joalheiros, ceramistas, designers de acessórios e artistas plásticos abrem as portas dos seus estúdios, permitindo ao visitante levar consigo uma lembrança de autor. Ao lado destes espaços, surgem também lojas vintage, cheias de charme, onde é possível encontrar roupa e objetos com história cuidadosamente selecionados.
A fusão entre a herança medieval e esta faceta criativa e moderna torna o Bairro Gótico um destino incontornável para quem procura viver Barcelona para além das igrejas, palácios e museus.
Catedral de Barcelona
Por falar em templos religiosos, a Catedral da Santa Cruz e Santa Eulália é um dos monumentos mais importantes de Barcelona, tanto pela sua imponência arquitetónica como pelo seu valor histórico e religioso.
Foi construída entre os séculos XIII e XV, e é tida como um dos melhores exemplos do gótico catalão – com uma fachada detalhada, torres impressionantes e um interior majestoso que transporta os visitantes para a atmosfera da Idade Média.
Além da beleza da nave principal e das capelas laterais, a Catedral de Barcelona guarda um claustro encantador, onde vivem 13 gansos brancos – símbolo da padroeira Santa Eulália, martirizada aos 13 anos.
Subir aos telhados é outra experiência interessante, pois oferece uma vista panorâmica sobre o Bairro Gótico e o mar de telhados de Barcelona. A visitar, portanto.
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Arte urbana em Barcelona: Mural do Beijo
Para quem, como eu, gosta de arte urbana (e, se possível, de descobrir os cantos menos óbvios de uma cidade), o Mural do Beijo, de Joan Fontcuberta, é uma paragem obrigatória quando visitar Barcelona. A obra é composta por milhares de pequenas fotografias enviadas por cidadãos anónimos que, juntas, formam a imagem de um beijo apaixonado.
Ao que consta, foi inaugurada em 2014 para assinalar os 300 anos do fim do cerco imposto à cidade de Barcelona por castelhanos e franceses, no âmbito da Guerra da Sucessão de Espanha. Passe por lá – até porque fica muito perto da catedral.
Barceloneta
A praia da Barceloneta é a praia mais famosa de Barcelona, e um dos espaços mais animados da cidade – especialmente nos meses de verão. Fica localizada a poucos minutos do centro histórico, e combina a tradição do antigo bairro de pescadores com a modernidade do litoral renovado para os Jogos Olímpicos de 1992.
O extenso areal, o passeio marítimo e a proximidade de bares e restaurantes de tapas e frutos do mar fazem da Barceloneta um ponto de encontro privilegiado. Mas há muito mais do que isso (e para mim até mais interessante do que a praia). Assim, aproveito para deixar um desafio: quando visitar Barcelona, caso tenha tempo para ir até Barceloneta, aproveite paa explorar o bairro. Vai ver que é uma zona muito diferente da cidade que vale a pena incluir no seu roteiro.
Arco do Triunfo
Pensei bastante antes de incluir o Arco do Triunfo nesta artigo com o que fazer em Barcelona. Porque, de facto, não vejo nele grande interesse turístico e dispensaria bem a referência, mas por outro lado é um marco bem reconhecível da cidade.
Ao contrário de outros arcos triunfais europeus, o de Barcelona foi construído em 1888 como porta de entrada na Exposição Universal, não para celebrar vitórias militares. Ou seja, como um símbolo de progresso, modernidade e abertura ao mundo. Foi projetado pelo arquiteto Josep Vilaseca i Casanovas e “tem uma decoração escultórica que exalta as artes, a indústria, a agricultura e o comércio”. Fica a referência.
Parc de la Ciutadella
Criado no mesmo contexto da Exposição Universal de 1888, o Parc da Ciutadella foi projetado para transformar a antiga cidadela militar num grande parque público. Hoje em dia, é um lugar muito frequentado pelos de Barcelona, para relaxar, fazer jogging ou caminhadas pelos belíssimos trilhos. A visitar, caso aprecie espaços verdes para intercalar com os museus e os monumentos de Gaudì.
Disseny – Museu do Design de Barcelona
Sou um fã declarado de design e espanto-me sempre com a evolução da arte aplicada à função – e da criatividade de todo o processo. Não podia por isso deixar de visitar o Disseny – Museu do Design de Barcelona e inclui-lo na lista de coisas a fazer em Barcelona.
Localizado na Plaça de les Glòries, o museu combina arquitetura moderna com coleções ricas e variadas, oferecendo uma visão abrangente do design catalão, espanhol e internacional. É um espaço que agrada tanto a especialistas como a visitantes curiosos, pois consegue unir didática, inovação e estética.
Edifício Torre Glòries
Antes de se afastar dessa região, repare no edifício moderno que se encontra ao lado do Museu do Design de Barcelona. Trata-se da Torre Glòries, anteriormente conhecida como Torre Agbar, e que é um dos prédios mais icónicos do skyline de Barcelona.
A torre foi projetada pelo arquiteto francês Jean Nouvel e inaugurada em 2005. Visualmente, distingue-se pela sua forma oval e aerodinâmica, que muitos associam a um géiser ou a uma bala de canhão. Com 38 andares e 144 metros de altura, a torre é um símbolo do novo distrito tecnológico e empresarial de Barcelona, localizado na zona de Glòries. E o melhor é que é possível subir para desfrutar de vistas desafogadas cobre a cidade.
Onde comprar os ingressos. Recomendo comprar o acesso ao miradouro das Torre Glòries na GetYourguide para ter a opção de cancelar gratuitamente caso o seu roteiro sofra alterações.
Museu Moco Barcelona
Bem sei que há muitos museus e atrações em Barcelona, mas sinto-me na obrigação de incluir nesta lista com o que fazer em Barcelona uma visita ao Museu Moco. E isto é especialmente verdade caso tenha interesse pela arte moderna, urbana e por expressões visuais provocadoras.
O Moco está instalado no histórico Palácio Cervelló, no bairro de El Born, próximo ao Museu Picasso. Combina um cenário medieval elegante com uma coleção vibrante de arte contemporânea. Entre os destaques estão obras de nomes consagrados como Banksy, Basquiat, Warhol, Hirst, Dalí, LaChapelle e Koons.
Fica a sugestão para incluir no seu roteiro caso passar pelo menos 4 ou 5 dias em Barcelona.
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Bairro El Born
O Bairro El Born (onde ficam os museus Moco e Picasso) é, para mim, um dos bairros mais charmosos de Barcelona. As suas ruas medievais escondem lojas de designers, ateliers criativos e cafés acolhedores, ideais para passeios durante o dia. À noite, o bairro ganha vida com bares de cocktails e música ao vivo, tornando-se ponto de encontro obrigatório para todos os jovens de espírito.
No El Born encontram-se alguns dos ícones culturais da cidade: a majestosa Basílica de Santa Maria del Mar, o famoso Museu Picasso e o El Born Centre de Cultura i Memòria, que combina arqueologia e história num espaço surpreendente. Como li algures, é o local ideal para sentir a fusão entre tradição e modernidade que define Barcelona.
Museu Picasso de Barcelona
Não sou entendido em artes plásticas mas o nome de Pablo Picasso é incontornável. E o Museu Picasso de Barcelona é um dos mais importantes do mundo dedicados a este famoso pintor – e onde se revela de forma íntima a ligação de Pablo Picasso à cidade.
Instalado em cinco palácios medievais do bairro de El Born, o museu oferece uma coleção única que cobre sobretudo os anos de formação do pintor, permitindo acompanhar a sua evolução desde a adolescência até à afirmação como mestre. Tem um acervo riquíssimo de mais de 4.000 obras, sendo lugar de visita obrigatória para quem deseja compreender a obra do artista e a influência profunda que Barcelona exerceu sobre a sua trajetória.
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Igreja de Santa Maria do Mar
Quando andar a deambular pelo bairro El Born vai com certeza reparar na Igreja de Santa Maria del Mar, um dos mais belos exemplos do gótico catalão em Barcelona. Vale a pena parar para entrar e conhecer este monumento que nasceu da devoção dos pescadores e comerciantes do porto.
Construída entre 1329 e 1383, a igreja é conhecida como “a catedral do povo”. No interior, saltam à vista os vitrais coloridos que inundam o espaço com luz natural, e também os arcos ogivais finamente esculpidos.
Para quem deseja ter uma perspetiva diferente da cidade, a visita ao terraço da igreja oferece vistas panorâmicas sobre o bairro de El Born, permitindo apreciar tanto a arquitetura da igreja como a paisagem urbana que a rodeia.
Fundação Joan Miró (Montjuic)
Criada em 1975 pelo próprio pintor, Joan Miró, e por um amigo, Joan Prats a Fundação Juan Miró tinha como principal objetivo criar um centro de referência internacional e apoiar bolsas de estudos e pesquisas sobre arte contemporânea.
Está situada no emblemático Parque de Montjuïc, e reúne uma das coleções mais completas de Miró, com pinturas, esculturas, desenhos, tapeçarias e gravuras.
O edifício, desenhado pelo arquiteto Josep Lluís Sert, amigo pessoal do artista, é também ele uma obra-prima: linhas modernas, luz natural abundante e “integração perfeita com a paisagem de Montjuïc” tornam a visita ainda mais especial. Recomendo vivamente.
Caso tenha interesse na vida e obra de Miró, veja também o artigo sobre o Museu da Fundação Pilar i Joan Miró em Maiorca.
Cripta da Colónia Güell
A Colónia Güell, situada a cerca de 20 quilómetros de Barcelona, é um tesouro menos conhecido da obra de Antoni Gaudí e uma visita que compensa o desvio. Criada como uma vila operária modelo pelo empresário Eusebi Güell no final do século XIX, combinava habitação, serviços e espaços culturais para os trabalhadores da sua fábrica têxtil.
O grande destaque é a Cripta de Gaudí, uma obra-prima inacabada que serviu como laboratório de ensaios para a futura Sagrada Família. Eu, pessoalmente, fiquei boquiaberto com o interior do edifício.
Tendo tempo, visitar a Colónia Güell é também mergulhar na vida quotidiana da época industrial catalã. Além da cripta, é possível percorrer as ruas tranquilas da vila operária, observar as casas dos trabalhadores, o teatro e a escola – todos concebidos num “estilo modernista funcional mas cheio de detalhe”.
Em suma, vale ou não a pena incluir no roteiro com as atrações a visitar em Barcelona? Na minha opinião, sem dúvida alguma. Fica fora de mão, é certo, mas é uma daquelas obras onde se pode ver a genialidade irreverente do arquiteto catalão. Basta ver pormenores como a pia de água benta na foto acima. É maravilhoso!
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Torre Bellesguard
A Torre Bellesguard, também conhecida como Casa Figueres, é uma das obras menos conhecidas de Antoni Gaudí. Foi construída no início do século XX no sopé da serra de Collserola, como uma espécie de castelo gótico reinterpretado à sua maneira modernista. Dizem que a pedra utilizada, a cerâmica colorida e as linhas da Torre Bellesguard já pareciam apontar para soluções arquitetónicas utilizadas da Sagrada Família.
A visita à torre Bellesguard é uma experiência muito interessante, não só pela arquitetura como também pela atmosfera tranquila que contrasta com o bulício turístico de outras obras de Gaudí. Bellesguard quer dizer “bela vista” em catalão – e se visitar o terraço da torre vai perceber a nomenclatura.
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Mercado de Sant Antoni
O Mercado de Sant Antoni é um dos mercados mais autênticos de Barcelona. Um ícone da vida local, por assim dizer, e uma paragem obrigatória para quem gosta de sentir o quotidiano bairrista. Está instalado num belo edifício de ferro e vidro, exemplo da arquitetura modernista dos finais do século XIX.
No interior, encontrará peixe fresco, frutas, legumes e produtos típicos da gastronomia catalã. Aos domingos, dia da feira semanal, consta que ganha vida extra com as bancas enchem-se de livros, revistas antigas, cromos e todo o tipo de colecionáveis, mas não tive oportunidade de ver essa outra faceta do Mercado de Sant Antoni. Seja como for, vale a pena visitar qualquer que seja o dia da semana.
Ver as lojas artesanais da Caller de Cotoners
Passei nesta rua por acaso e o bom gosto de algumas lojas chamou-me a atenção. A Carrer de Cotoners, no coração do Bairro Gótico, é uma rua que conquista pela sua atmosfera criativa e pelo cuidado das pequenas lojas.
Entre as fachadas históricas, encontram-se ateliers de artesãos locais, onde o bom gosto se traduz em peças de joalharia contemporânea, cerâmica, artigos de design e objetos feitos à mão com identidade própria bem vincada.
Por exemplo, a maravilhosa loja Re-Cuir El Gótico, onde fiquei algum tempo a ver tudo e mais alguma coisa. Tem loja online mas, acredite, a loja física é bem mais interessante. Passear por ali é descobrir uma Barcelona mais intimista e autêntica, longe das grandes cadeias comerciais. E eu nem sou pessoa de fazer compras!
Outras coisas a ver ou fazer em Barcelona
Como é evidente, há outras coisas que pode ver e fazer em Outras coisas a ver ou fazer em Barcelona, caso disponha de mais tempo para explorar a cidade. Deixo aqui algumas e sugestões de atrações a visitar e atividades a fazer:
- Visitar o Museu Nacional de Arte da Catalunha, em Montjuic.
- Parque do Labirínto d’Horta.
- Jardins de Mossèn Costa i Llobera (jardim de catos).
- Fazer a Barça Immersive Tour do Museu do FC Barcelona.
- Bunkers del Carmel.
- Apreciar as vistas a partir do Miradouro Turó de la Rovira.
- Passeio de catamarã com música ao vivo.
- Catedral de Tibidabo.
Como reservar os ingressos nas atrações de Barcelona
Antes e mais, encontra aqui as minhas sugestões de ingressos a comprar em Barcelona na GetYourGuide.
Dito isto, uma das grandes dificuldades de planear o roteiro para visitar Barcelona é organizar o calendário das visitas. Isto porque em algumas das principais atrações é obrigatório escolher um horário – e não é fácil saber exatamente quanto tempo demora cada visita e quanto tempo demora a deslocar-se para a próxima.
Nesse sentido, segue aqui um esquema diário para visitar Barcelona de forma eficiente, baseado na minha experiência. Serve para ajustar a um hipotético roteiro de 3 dias em Barcelona – e ajudar a decidir os horários e sequência das reservas.
Roteiro em Barcelona – Dia 1
- 9:00 – Casa Battlò (é melhor visitar de manhã cedo por causa da luz)
- 11:15 – Casa Vincens
- 15:00 – Recinte Modernista de Sant Pau
- 18:00 – Sagrada Família + torre
Roteiro em Barcelona – Dia 2
- 9:00 – Palácio da Música Catalã
- 12:00 – Catedral de Barcelona
- 17:00 – Museu Picasso
- 19:00 – Casa Milá – La Pedrera (é melhor visitar perto do pôr-do-sol, pelo que deve ajustar o horário em função da época do ano)
Roteiro em Barcelona – Dia 3
- 10:00 – Cripta da Colónia Güell
- 15:00 – Torre Bellesguard
- 17:00 – Park Güell
Comprar ingressos para os monumentos de Barcelona
Tours na região da Catalunha, a partir de Barcelona
Caso vá visitar Barcelona, saiba que é possível aproveitar para conhecer muitos outros locais da Catalunha nas imediações da capital. Caso não tenha carro ou dispense o trabalho de organizar os roteiros, deixo aqui alguns tours organizados de grande qualidade e com partida em Barcelona.
- Mosteiro de Monserrat. Veja este tour maravilhoso a Moserrat.
- Passeio de balão de ar quente, com a empresa Ballooning Barcelona.
- Voo panorâmico de helicóptero, com a agência Things To Do Unique Experiences.
Barcelona: mapa dos lugares a visitar
Se procura o que visitar em Barcelona, nada como visualizar a localização exata dos lugares referenciados no artigo. É, para mim, uma das cidades mais espetaculares de Espanha, muito por “culpa” do arquiteto catalão Antoni Gaudì. É ele um dos grandes responsáveis por haver tanto para ver e fazer em Barcelona.
Dicas para visitar Barcelona
Qual a melhor época para visitar Barcelona
A melhor época para visitar Barcelona é na primavera (abril e maio) ou no outono (setembro e outubro). Nestes meses, o clima é ameno e agradável, perfeito para explorar a cidade, e há menos turistas do que no pico do verão. Quanto aos meses frios de inverno, tem a enorme vantagem de encontrar a cidade bem menos cheia, mas o clima pode não ajudar a um roteiro em Barcelona com muitas atividades ao ar livre.
Quantos dias são necessários para conhecer Barcelona
É possível ver o creme de la creme em apenas 3 dias, mas recomendo pelo menos 4 dias completos em Barcelona. Ou 5 dias, se possível. Isto porque a cidade tem mesmo muito para ver e fazer – especialmente para quem é fã das obras de Gaudì.
Como ir do aeroporto de Barcelona para o centro
O Aeroporto de Barcelona-El Prat (BCN) está bem ligado ao centro da cidade por transportes coletivos, pelo que não vejo necessidade de contratar um táxi – a não ser que viaje num grupo de três ou quatro ou chegue fora de horas.
Dito isto, a linha de metro L9 Sud liga os terminais T1 e T2 à estação da Zona Universitària, permitindo conexões com outras linhas de metro – opera sensivelmente entre as 5:00 e a meia noite. Já a linha R2 Nord do Trem Cercanías liga o Terminal 2 ao centro da cidade de forma direta.
Eu optei pelo comboio porque o metro dá uma volta grande e, em teoria, o comboio seria mais rápido. Acontece que, ao que consta, o comboio é menos fiável e eu pude comprová-lo: o meu não apareceu e, por isso, tive de esperar quase meia hora pelo seguinte. Se fosse hoje teria optado pelo metro para ir do aeroporto de Barcelona para o centro.
Alternativamente, o autocarro Aerobus liga o Aeroporto de Barcelona (Terminal) e a Plaza Catalunya de forma fácil e relativamente eficiente.
Como se deslocar em Barcelona
Quando visitar Barcelona é certo e sabido que vai andar muito a pé, mas momentos haverá em que é preferível recorrer à vasta rede de transportes públicos da capital catalã. Os metros, autocarros e elétricos estão interligados, de forma que pode utilizar o mesmo bilhete em vários transportes (durante um certo período de tempo).
Em concreto, eu utilizei muito o metro para me deslocar em Barcelona, por ser a opção mais eficiente para visitar a maioria das atrações turísticas. Dito isto, houve alturas em que tive de recorrer aos autocarros, como sucedeu para visitar Barceloneta ou a Cripta da Colónia Güell.
Veja o Hola Travel Card para ter acesso aos transportes públicos durante 2, 3, 4 ou 5 dias.
Onde ficar em Barcelona
Antes de mais, recomendo a leitura do artigo com as minhas dicas e sugestões sobre os melhores bairros e hotéis onde ficar em Barcelona. Em resumo, se tivesse que escolher apenas um hotel, a Casa Mathilda seria a minha sugestão de hospedagem em Barcelona.
Mas recentemente voltei à capital catalã e fiquei no Hotel HCC St. Moritz – e não poderia ter ficado mais satisfeito (principalmente com a localização). Ou seja, são ambas excelentes escolhas para dormir em Barcelona, mas pode naturalmente pesquisar outras unidades hoteleiras usando o link abaixo.
Gastronomia e onde comer
É impossível visitar Barcelona sem conhecer alguns dos seus restaurantes de tapas. O problema é que, com tanta oferta, é muito difícil escolher onde comer em Barcelona. Eu pedi ajuda a moradores na cidade, que me deram uma boa dezena de sugestões – incluindo o complexo gastronómico El Nacional e alguns restaurante de comida internacional que fui conhecer durante a minha estadia em Barcelona.
Assim, e tendo em conta que estava hospedado no referido Hotel HCC St. Moritz, em Eixample, eis alguns restaurantes em Barcelona que experimentei e recomendo vivamente. Desde logo, o muito popular Cerveceria Catalana (maravilhoso, mas não aceita reservas!) e o Vinitus. Foram os restaurantes onde comi as melhores tapas. Fui também ao Ciutat Comtal, perto do hotel, mas não me impressionou tanto.
Manda a verdade dizer, no entanto, que estranhei uma semelhança demasiado grande nos menus – e isso tem de facto uma explicação. Os três restaurantes pertencem ao mesmo grupo, coisa que só descobri depois. Ou seja, se procura onde comer em Barcelona e quer diversidade, não vale a pena ir a todos eles porque a proposta é semelhante. Experimente, por exemplo, o Bar Leo, uma tasca simples mas com alma em Barceloneta.
Note que, para sobremesa, comi mais do que uma vez os clássicos churros com chocolate – e a verdade é que sabem sempre bem, seja como sobremesa ou ao pequeno-almoço!
Caso queira variar de gastronomia, recomendo o restaurante italiano BelleBuòn, que oferece massas frescas deliciosas a preço muito aceitável. Foi-me também recomendado o izakaya japonês Alapar e, a avaliar pelos comentários, deve ser delicioso – mas é um pouco caro e, como estava sozinho, decidi não ir lá jantar.
Seguro de viagem
A IATI Seguros tem um excelente seguro de viagem, que cobre COVID-19, não tem limite de idade e permite seguros multiviagem (incluindo viagens de longa duração) para qualquer destino do mundo. Para mim, são atualmente os melhores e mais completos seguros de viagem do mercado. Eu recomendo o IATI Estrela, que é o seguro que costumo fazer nas minhas viagens.
Outros destinos a visitar em Espanha
Se está a pensar visitar Barcelona, talvez tenha interesse em saber um pouco mais sobre o que ver e fazer noutras cidades e ilhas espanholas.
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