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Ronda, o que visitar | A ponte e outras belezas

Por Filipe Morato Gomes | Atualizado em 23 Jun 2022 | Viagens Andaluzia Espanha Europa Málaga 5 Comentários
Tempo de leitura: 6 minutos

Ponte Nova de Ronda
Ponte Nova de Ronda

Cheguei a Ronda com uma ponte na cabeça. Acontece, esporadicamente, ver fotografias que impelem a visitar um determinado lugar. Aconteceu com Ronda. Uma injustiça, porventura, porque Ronda não é só a sua Ponte Nova; mas vê-la in loco era um dos grandes objetivos do meu roteiro de 8 dias na Andaluzia.

Em abono da verdade, a Ponte Nova de Ronda é um dos monumentos mais emblemáticos de toda a Andaluzia. Trata-se de uma ponte construída no século XVIII, com uma altura de quase cem metros e localizada numa extremidade do desfiladeiro El Tajo, por onde corre o Rio Guadalevín. Uma monstruosidade arquitetónica que impõe respeito e admiração.

A minha visita a Ronda

O que visitar em Ronda: Ponte Nova
A espetacular Ponte Nova de Ronda, na extremidade do desfiladeiro El Tajo

Cheguei com a tarde prestes a terminar, pelo que não havia tempo a perder. No alojamento local onde iria pernoitar, indaguei junto da anfitriã onde poderia ter essa visão mágica da Ponte Nova, de baixo para cima, com o sol nas costas. Bastava que o astro-rei aparecesse entre as nuvens antes de desaparecer no horizonte, o que parecia pouco provável. Havia esperança – pouca, mas havia.

Ainda assim, arrisquei. Foi-me indicado um possível local e, num ápice, estava no carro a caminho de uma pequena estrada de terra e cascalho nos arrabaldes de Ronda com a desejada vista sobre a ponte.

Infelizmente, o sol não colaborou. Ainda assim, a visão imponente da ponte de Ronda sobre o Rio Guadalevín, com o casario a desafiar a imensidão da escarpa, era avassaladora. Mesmo não tendo a desejada fotografia, tinha valido a pena.

Era o final de um dia intenso a desbravar os Pueblos Blancos da Andaluzia. Tempo de descansar e de um jantar caseiro a ouvir a chuva cair. As restantes descobertas ficariam para o dia seguinte.

Miradouro de Ronda
Amanhecer no Miradouro de Ronda

Ainda mal Ronda tinha acordado e já eu estava de novo na rua. Atravessei a cidade quase deserta, ignorei a também afamada praça de touros e segui para a Ponte Nova. Desta feita, iria observá-la de cima.

Poucas palavras farão justiça à espetacularidade da construção, que liga o bairro do Mercadillo, na parte mais moderna de Ronda, ao centro histórico da cidade. De certa forma, fazia lembrar a argelina Constantine, a que um dia chamei de “vertiginosa cidade das pontes“. Lá de cima, avistei um pequeno trilho que prometia uma visão ainda mais espetacular da afamada ponte; e cumpriu (ver segunda fotografia do texto, acima).

De passo apressado, explorei então a zona velha de Ronda, literalmente do “outro lado” da ponte. Passei pela Praça Duquesa de Parcent, onde se localizam o edifício da Câmara Municipal e a Igreja de Santa Maria Maior – outrora uma mesquita -; e percorri ruelas desertas sem ter um plano definido, um pouco desconfortável por causa da chuva, mas sempre atento a pormenores arquitetónicos, como as belas e antiquíssimas portas de madeira que fui encontrando.

Porta de madeira, Ronda
Pormenor de uma porta de madeira no centro histórico de Ronda

Como tinha decidido fazer o Caminito del Rey e, tendo o bilhete dia e hora marcados para percorrer o trilho, fui forçado a visitar Ronda em passo de corrida e com um olho no relógio. Num ápice, estava na hora de voltar a casa e pegar no carro.

Quando fui visitar a Ponte Velha (muito mais pequena e menos espetacular) já de mochila pronta, ia com a nítida sensação de que Ronda merecia pelo menos dois dias completos de estadia. Para poder ser explorada convenientemente; para visitar as muralhas de Ronda, os Banhos Árabes e o Palácio de Mondragon; para desfrutar dos bares de tapas e das vistas sobre o desfiladeiro El Tajo; para sentir, enfim, o pulsar da cidade.

Apesar de tudo, foi tempo suficiente para ficar rendido a essa pequena pérola andaluz. Imagino como seria se tivesse tido mais tempo!

Ronda, Andaluzia
Os arrabaldes de Ronda; ao fundo, a estrada de terra a partir de onde avistei a ponte pela primeira vez

Mapa de Ronda

O Turismo de Ronda tem morada oficial em www.turismoderonda.es.

Dicas para visitar Ronda

Quando ir

Embora teoricamente seja possível visitar Ronda em qualquer altura do ano, eu recomendo a primavera e o outono, por forma a evitar as temperaturas mais extremas da Andaluzia.

Como chegar a Ronda

Ronda fica na província espanhola de Málaga, a pouco mais de 100km de Málaga e 120km de Sevilha. De Portugal, a opção mais rápida é voar para Sevilha ou Málaga e depois alugar um carro (eu uso a RentalCars). Alternativamente, pode também seguir de carro diretamente de Portugal para a Andaluzia. Foi o que eu fiz e, como éramos um grupo de cinco pessoas, acabámos por dividir o tempo de condução e a viagem fez-se tranquilamente.

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Onde ficar em Ronda

Ponderadas as opções, escolhi pernoitar num alojamento local em Ronda chamado Casa del Guardés del Molino de Alarcón. Trata-se de uma pequena casa muito bem conseguida, a poucas centenas de metros do centro, recomendada para um grupo de quatro ou cinco pessoas. Note que, caso este esteja ocupado, há dezenas de apartamentos em Ronda disponíveis para fins turísticos.

Para opções mais convencionais, o imponente Catalonia Ronda é o hotel mais popular da cidade; e o muito agradável mas mais modesto Hotel San Francisco tem excelente relação qualidade/preço. Em qualquer um destes hotéis de Ronda ficará bem instalado.

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Sobre o autor

Filipe Morato Gomes, blogger de viagens

Olá! O meu nome é Filipe Morato Gomes, vivo em Matosinhos, Portugal, sou blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses.

Tenho 51 anos e muita experiência de viagem acumulada. Já dei duas voltas ao mundo, fiz dezenas de viagens independentes e fui líder de viagens de aventura.

Mais recentemente, abracei um novo desafio chamado Rostos da Aldeia, onde se contam histórias positivas sobre as aldeias de Portugal e quem nelas habita.

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