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Roteiro no Cáucaso: Geórgia, Arménia e Nagorno-Karabakh (18 dias)

Roteiro Geórgia: Ushguli, Svaneti
Ushguli, região de Svaneti, um dos pontos altos do meu roteiro de viagem na Geórgia

Sendo uma região fascinante e muito diversificada, não é difícil montar um roteiro no Cáucaso que proporcione experiências de viagem extraordinárias, polvilhadas com paisagens montanhosas, cidades vibrantes e pela hospitalidade local (regada a shasha).

Da incrível capital Tbilisi às aldeias de Mestia e Ushguli, em Svaneti, passando pelos mosteiros de Kutaisi, por Kazbegi e pela cidade escavada de Vardzia, não faltam atrativos para elevar a Geórgia a um dos destinos europeus mais surpreendentes. Mas não é tudo.

Na vizinha Arménia, a capital Yerevan e mosteiros como o de Tatev ou de Khor Virap são motivos suficientes para incluir o país no itinerário. E mesmo Nagorno-Karabakh, apesar de todas as dificuldades, proporciona boas experiências de viagem – a começar pela hospitalidade do povo de Stepanakert e pelo impressivo Mosteiro Dadivank.

Note que, como é natural, alguns destinos ficaram de fora deste roteiro no Cáucaso, incluindo a cidade balnear de Batumi, as ruínas de Uplistsikhe e a belíssima cidade de Sighnaghi, no sudeste da Geórgia. Da mesma forma, não tive tempo para visitar a Abecásia, uma república independente de facto que, internacionalmente, é reconhecida como pertencendo à Geórgia. Tendo tempo, recomendo que inclua pelo menos Sighnaghi e Uplistsikhe no seu roteiro por terras georgianas.

Assim, o itinerário proposto tem 18 dias de duração (sem contar com os voos) e centra-se no eixo Geórgia – Arménia – Nagorno-Karabakh. Encare este roteiro de viagem no Cáucaso como um ponto de partida para elaborar o seu próprio plano, de acordo com os seus interesses e tempo disponível. Espero que goste.

Mapa do roteiro pela Geórgia, Arménia e Nagorno-Karabakh

Nota: este roteiro descreve exatamente o itinerário que eu fiz no Cáucaso. Note, no entanto, que a minha viagem foi atípica, porque foi dividida em duas partes. A primeira, organizada e com um líder de viagens, que incluiu a Arménia, Nagorno-Karabakh e uma pequena parte da Geórgia. A segunda, de forma independente, com início e término na capital Tbilisi, para explorar outras regiões do território georgiano.

Ou seja, pode com relativa facilidade otimizar este roteiro no Cáucaso, especialmente no que diz respeito à Geórgia. Bastaria para isso seguir de Vardzia para Kutaisi, no dia 8, e daí continuar para a região de Svaneti, deixando Tbilisi apenas para o final da viagem (em vez de visitar Tbilisi em duas ocasiões distintas).

Roteiro no Cáucaso

Dias 1 e 2: Yerevan

Yerevan, Arménia
Esplanadas no centro de Yerevan, capital da Arménia

O meu roteiro pelos países do Cáucaso começou em Yerevan, uma capital relativamente compacta, perfeita para explorar a pé. Tive a sorte de visitar Yerevan na companhia de pessoas que conhecem bem a cidade; facto que me permitiu, apesar do curto tempo de estadia na capital arménia, esgravatar um pouco para lá da superfície.

Entre as coisas que visitei em Yerevan, destaque para a Mesquita Azul, o Memorial e Museu do Genocídio, o Complexo Cascade (e o Cafesjian Center for the Arts), o Museu Sergei Paradjanov e o Gum Market.

É certo que Yerevan não tem o charme de Tbilisi, capital da vizinha Geórgia (as comparações são inevitáveis). A cidade precisa de tempo para ser apreciada, saboreada, vivida, porque a sua beleza é menos óbvia ao primeiro encontro. Ainda assim, valeu a pena.

Veja o texto O que fazer em Yerevan, capital da Arménia.

Dormida: City Centre Hotel, em Yerevan. Gostei particularmente da localização, em pleno centro da cidade.

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Dia 3: Mosteiros Khor Virap e Tatev

Mosteiro Khor Virap, Arménia
Mosteiro Khor Virap, Arménia

Dia em movimento, que começou em Yerevan e terminou em Stepanakert, principal cidade de Nagorno-Karabakh.

Pelo meio, oportunidade para visitar o Mosteiro Khor Virap, rodeado de vinhas e com vista para o icónico Monte Ararat. Continuei depois até ao Mosteiro de Tatev, um dos mais antigos mosteiros fortificados da Arménia. Foi construído num planalto junto à aldeia de Tatev, a pouco mais de 30km de Goris, na província de Syunik, localizada no extremo Sul do país. É lá que se encontra o maior teleférico reversível do mundo, sobre as gargantas do Rio Vorotan.

Não muito longe fica a fronteira para o território disputado de Nagorno-Karabakh (a auto-denominada República de Artsakh), oficialmente parte integrante do Azerbaijão. Uma vez cruzada a fronteira, a noite foi passada na capital Stepanakert – que iria explorar no dia seguinte.

Dormida: Raffo & Karine Guesthouse, em Stepanakert. É uma pousada familiar pequena e bastante simples – que vale, principalmente, pela hospitalidade dos anfitriões.

Dia 4: Stepanakert (Nagorno-Karabakh)

Roteiro no Cáucaso: Mercado de Stepanakert
Banca de pão no Mercado de Stepanakert

Dia dedicado a explorar Stepanakert e a região envolvente. Comecei o dia com uma visita ao Mercado de Stepanakert, seguida pelo Museu dos Soldados Caídos e uma rápida passagem junto ao Tatik Papik, o monumento “Somos as Nossas Montanhas”.

Depois, tempo para uma caminhada pelas montanhas e uma passagem por Shushi (ou Shusha) para conhecer a Catedral de Ghazanchetsots.

Dormida: Raffo & Karine Guesthouse, em Stepanakert. É uma pousada familiar pequena e bastante simples – que vale, principalmente, pela hospitalidade dos anfitriões.

Dia 5: Mosteiro de Dadivank (Nagorno-Karabakh) e Lago Sevan (Arménia)

Mosteiro de Dadivank, em Nagorno-Karabakh
Vista do Mosteiro de Dadivank, em Nagorno-Karabakh

Dia de deixar Nagorno-Karabakh e regressar à Arménia. Assim, saí bem cedo de Stepanakert com o objetivo de visitar o Mosteiro de Dadivank, ainda em território de Artsakh. Tive depois uma experiência surreal nas chamadas Zuar Hot Springs, localizadas relativamente perto do mosteiro.

A ideia era entrar nas águas termais de Zuar, praticamente a ferver, e desfrutar. Infelizmente as condições eram péssimas, à semelhança do que encontrara uma vez na semi-abandonada Seljavallalaug, na Islândia. Com a agravante de que, para além da falta de balneários, havia um pequeno grupo de arménios (ou seriam russos?) completamente embriagados, logo pela manhã, a fazerem um churrasco e a cantarem karaoke de microfone ligado a uma aparelhagem que debitava som aos berros. Mesmo assim, fui a banhos – em jeito de despedida de Nagorno-Karabakh.

Prosseguindo viagem, cruzei então a fronteira com a Arménia e dirigi-me até às margens do Lago Sevan, onde pernoitei. Confesso que Sevan foi dos locais que menos apreciei neste roteiro no Cáucaso.

Dormida: Blue Seven Hotel, no Lago Sevan. Uma espécie de resort ao estilo soviético; não é nada de especial.

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Dia 6: Dilijan

Roteiro Arménia: Mosteiro Matosavank
Mosteiro Matosavank

Dia dedicado a atravessar a Arménia desde o Lago Sevan até à fronteira com a Geórgia, com paragem no Parque Nacional Dilijan. A ideia era caminhar ao longo dos trilhos florestais que levam ao pequeno Mosteiro Matosavank, que adorei descobrir – apesar do mau estado de conservação.

Terminado o passeio, era hora de empreender a longa viagem até Vardzia, já em território georgiano. Um dia cansativo, com muito asfalto e uma paragem para um almoço tardio na cidade de Gyumri – antes de cruzar a fronteira.

Dormida: Guesthouse Tirebi, Vardzia. Os anfitriões, Marine e Sergo, são de uma amabilidade sem limites – e só por eles já valeria a pena a estadia. Não poderia recomendar mais.

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Dia 7: Vardzia

Vardzia, Geórgia
A cidade rupestre de Vardzia, Geórgia

Decidi visitar Vardzia, o mosteiro escavado na rocha, de manhã bem cedo. A ideia era evitar os grandes grupos de turistas e ter tempo de fazer uma ou duas paragens estratégicas com vistas excelentes sobre a vertente da montanha onde Vardzia foi construída.

Vardzia é um lugar incrível. Foi para mim um prazer de todo o tamanho ir entrando e saindo das grutas; percorrer túneis estreitos; subir escadarias íngremes (algumas assustadoramente íngremes!); e, sempre que possível, apreciar a paisagem para o vale, lá em baixo. Um dos pontos altos do meu roteiro na Geórgia.

A tarde, essa, passei-a relaxando na guesthouse.

Dormida: Guesthouse Tirebi, Vardzia. Os anfitriões, Marine e Sergo, são de uma amabilidade sem limites – e só por eles já valeria a pena a estadia. Não poderia recomendar mais.

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Dia 8: Chiatura, Katskhi Pillar e Gori

Roteiro Cáucaso: teleférico de Chiatura, Geórgia
Estação de teleférico em Chiatura

Mais um dia com muita estrada, de Varzdia até Tbilisi.

Assim, com início em Vardzia de manhã cedo, fiz um desvio no trajeto mais rápido até à capital para visitar Chiatura e conhecer os seus velhos teleféricos – que alguns apelidam de “caixões voadores”.

Depois de um almoço rápido, fui ainda espreitar o “Pilar” Katskhi, um monólito natural de calcário localizado na vila de Katskhi, perto da cidade de Chiatura. No seu topo existe um pequeno mosteiro, habitado por um eremita, cuja visita não é normalmente possível. Não consegui sequer obter uma boa fotografia do lugar, pelo que a viagem foi um pouco dececionante.

Roteiro Cáucaso, Tbilisi, capital da Geórgia
A vista de Tbilisi a partir de Mtatsminda, com a Catedral da Santíssima Trindade de Tbilisi (também conhecida como Catedral de Sameba) em pano de fundo

Segui então rumo a Gori, onde visitei o Museu de Josef Stalin durante a tarde; antes de chegar à incrível capital da Geórgia.

Tive ainda tempo de subir de funicular até ao Parque Mtatsminda para apreciar o entardecer sobre Tbilisi e jantar na esplanada do restaurante panorâmico. Foi o final perfeito para mais um dia longo e cansativo no meu roteiro pelo Cáucaso.

Dormida: Eu fiquei na Marina Guest House, em Tbilisi; mas, caso prefira ficar a dormir em Gori, considere pernoitar no Hotel Continental.

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Dia 9: Kazbegi e Mtskheta

Igreja de Gergeti, Kazbegi, Geórgia
O interior da Igreja da Trindade de Gergeti, Kazbegi, na Geórgia

Estrada Militar Georgiana (Georgian Military Highway) é o nome historicamente atribuído a uma rota estratégica com 212km de extensão que liga Tbilisi, na Geórgia, a Vladikavkaz, na Ossétia do Norte, Rússia, através da região montanhosa da Kazbegi.

Para além do significado histórico e comercial, a Estrada Militar Georgiana atravessa paisagens de montanha incrivelmente cénicas. Entre as paragens mais populares ao longo da estrada contam-se a Fortaleza de Ananuri, o Monumento à Amizade Rússia – Geórgia e, claro, a Igreja da Trindade de Gergeti, já em Kazbegi (oficialmente conhecida como Stepantsminda). Esses foram exatamente os locais onde parei – num dia longo, intenso e muito preenchido.

No regresso, ainda fui visitar Mtskheta antes de ir descansar para Tbilisi.

Dormida: Marina Guest House, na zona de Marjanishvili, Tbilisi. Veja o post sobre onde ficar em Tbilisi para conhecer as melhores opções de hospedagem.

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Dias 10 e 11: Tbilisi

Centro histórico de Tbilisi
Vista do centro histórico de Tbilisi, com as cúpulas dos banhos sulfurosos em destaque

Dias inteiramente dedicados a conhecer melhor a capital da Geórgia. Entre os locais que visitei, destaque para o centro histórico da cidade (a velha Tbilisi); a Catedral de Sioni; a icónica Ponte da Paz; o teleférico para Kartlis Deda (“Mãe da Geórgia”); a loja Fotografia; a livraria Prospero’s Books; a feira de velharias Dry Bridge Market; e uma noitada no Fabrika. Fui ainda a banhos (com massagem) no Sulfur Bath N5.

Foram, sem qualquer dúvida, dias muito bem preenchidos numa cidade que me apaixonou!

Veja o texto O que fazer em Tbilisi, a charmosa capital da Geórgia.

Dormida: Marina Guest House, na zona de Marjanishvili. Conheça os melhores bairros para dormir em Tbilisi.

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Dia 12: David Gareja

Roteiro no Cáucaso: David Gareja, Geórgia
Torre defensiva do Mosteiro de Lavra, David Gareja

O Mosteiro David Gareja é um dos locais mais emblemáticos – e visitados! – de toda a Geórgia. Trata-se de um complexo monástico escavado na rocha das encostas do Monte Gareja, localizado na região de Kakheti, a pouco mais de 60km da capital Tbilisi. Inclui incontáveis celas para os monges, igrejas, capelas e outras divisões destinadas, por exemplo, a refeitórios.

Curiosamente, os mosteiros estão instalados em solo disputado pela Geórgia e pelo Azerbaijão, fazendo com que, por vezes, haja perturbações às inofensivas visitas turísticas. No meu caso, por exemplo, não pude visitar o chamado mosteiro de Udabno, em território azeri, mas tudo o que vi valeu bem a viagem.

Depois de visitar o mosteiro, regressei a Tbilisi; e, à noite, apanhei um comboio para a cidade de Zugdidi.

Dormida: Comboio noturno Tbilisi – Zugdidi.

Dia 13: Mestia

Mestia, na Geórgia
Uma das torres defensivas de Mestia, Svaneti, que a UNESCO classifica como Património Mundial

Acordei de manhã em Zugdidi e segui de marshrutka até Mestia, um dos grandes objetivos deste roteiro no Cáucaso. O dia foi, pois, passado a explorar esse pequeno aglomerado urbano da região de Svaneti.

Entre as coisas a fazer em Mestia, destaque para o Museu de História e Etnografia de Svaneti, o teleférico que permite aceder ao topo de Hatsvali e o Mikhail Khergiani House Museum – que visitei neste dia. Tentei ainda conhecer a Igreja de Laghami, mas não encontrei quem me abrisse a porta – iria tentar novamente depois de visitar Ushguli.

Dormida: Guesthouse with Pine Trees, em Mestia. É uma pousada muito simples mas super bem localizada.

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Dia 14: Ushguli

Chazhashi, Ushguli
Aldeia de Chazhashi, Ushguli

De manhã cedo, apanhei um transporte de Mestia até à aldeia de Ushguli, famosa pelas suas “Torres Svan”, que a UNESCO incluiu na lista de Património Mundial na Geórgia. Trata-se de casas em forma de torre, construídas como habitações defensivas unifamiliares, muito comuns na região montanhosa de Svaneti.

E assim passei o resto do dia a explorar a pequena Ushguli, visitando, entre outros locais, a Igreja Lamaria (Santa Maria), a Torre Tamar (Supra) e a aldeia vizinha de Chazhashi. A meio da tarde, uma chuvada abateu-se sobre Ushguli, fazendo com que não aproveitasse tanto como gostaria.

Dormida: Guesthouse Qaldea, Ushguli. Uma casa familiar no topo da aldeia com instalações muito básicas.

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Dia 15: Viagem para Kutaisi

Catedral Bagrati, Kutaisi
Catedral Bagrati, Kutaisi

Na manhã seguinte, muito cedo, segui de Ushguli para Mestia; e de lá até Kutaisi, via Zugdidi. Para meu espanto, não falta o que fazer em Kutaisi – a Geórgia continuava a surpreender, ao ponto de ser uma das grandes surpresas do meu roteiro no Cáucaso.

Para além do Mosteiro Gelati e do chamado Green Bazar, não tinha uma lista com o que visitar em Kutaisi. Talvez por isso, entreguei-me à cidade, fui planeando no momento e acabei por fazer coisas tão inesperadas como assistir a um concerto gratuito de um coro norte-americano na The Opera House de Kutaisi.

De resto, tive apenas tempo para visitar o Mercado de Kutaisi (Green Bazar) e pouco mais.

Dormida: Travel Stay, em Kutaisi. Apesar de não estar situado no coração da cidade e de não ser bem um hotel, gostei da estadia.

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Dia 16: Kutaisi e Desfiladeiro de Okatse

Roteiro na Geórgia: Desfiladeiro de Okatse
Desfiladeiro de Okatse

Boa parte do dia foi dedicado a visitar o desfiladeiro de Okatse e a percorrer o seu passadiço de ferro sobre o canyon (não recomendado para quem tenha vertigens). A entrada faz-se pelo chamado Parque Dadiani, na povoação de Gordi, onde se encontra um centro de informação ao visitante.

De resto, tempo para visitar a Catedral Bagrati e o Mosteiro Gelati. E, claro, para comer muito bem nos restaurantes de Kutaisi!

Dormida: Travel Stay, em Kutaisi. Apesar de não estar situado no coração da cidade e de não ser bem um hotel, gostei da estadia.

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Dia 17: Viagem para Tbilisi

Casa de chá Foe Foe, Kutaisi
Casa de chá Foe Foe, em Kutaisi

Depois da compra de bilhetes de comboio mais hilariante de sempre (não havia eletricidade na estação de caminhos-de-ferro) e de um pequeno-almoço reforçado na casa de chá Foe Foe, em Kutaisi, segui de comboio para Tbilisi. A viagem dura cerca de cinco horas.

De regresso à capital, tempo para descansar, comer uns khinkalis deliciosos junto aos banhos de Tbilisi e apreciar a cidade à noite. Ainda tinha mais um dia para explorar a cidade.

Dormida: Marina Guest House, em Tbilisi. Para conhecer os diferentes bairros, veja o texto sobre onde se hospedar em Tbilisi.

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Dia 18: Tbilisi

Museu de Arte Moderna de Tbilisi
Sala do Museu de Arte Moderna de Tbilisi

Último dia de viagem, aproveitado ao máximo para desfrutar de Tbilisi. Fui, por exemplo, visitar o Museu de Arte Moderna e assistir a um espetáculo de marionetas no Teatro Rezo Gabriadze; aproveitei ainda para conhecer alguns dos melhores cafés de Tbilisi e para ouvir jazz ao vivo pela noite dentro.

Por volta das duas da madrugada, fui então apanhar um voo de regresso a Portugal. Era o término deste roteiro que me levou a conhecer partes da Geórgia, da Arménia e também do território de Nagorno-Karabakh.

O balanço? Adorei toda a viagem! Dito isto, se tivesse que escolher um destino preferido para regressar um dia, entre os que visitei neste roteiro no Cáucaso (Arménia, Geórgia e Nagorno-Karabakh), seria sem qualquer dúvida a Geórgia. É verdadeiramente fascinante!

Dormida: Marina Guest House, em Tbilisi. Para conhecer os diferentes bairros, veja o texto sobre onde se hospedar em Tbilisi.

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Outros destinos que considerei visitar no Cáucaso (mas onde não fui)

Como já referi, e sendo o tempo limitado, tive de fazer opções dolorosas. Entre as quais, não visitar Sighnaghi (um dos centros urbanos mais belos da Geórgia) nem a cidade escavada nas rochas de Uplistsikhe, perto de Gori – ambos na Geórgia.

Num registo mais alternativo, gostaria também de ter conhecido a república independente da Abcásia. Terá de ficar para um eventual regresso ao Cáucaso.

Guia prático

Vistos

Os visitantes de uma boa parte dos países, incluindo os oriundos de Portugal e do Brasil, não precisam de visto de turismo para visitar a Geórgia nem a Arménia. No que toca aos vistos para Nagorno-Karabakh, veja o post sobre o que fazer em Stepanakert para informações mais detalhadas.

Como chegar

Como visitei a Geórgia e a Arménia na mesma viagem, voei de Portugal para Yerevan com regresso de Tbilisi em voos da Turkish Airlines, que oferecia as melhores ligações. A Lufthansa era outra das boas opções que encontrei. São, por isso, as duas companhias aéreas que recomendo para a sua viagem ao Cáucaso.

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Seguro de viagem

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Filipe Morato Gomes

Autor do blog de viagens Alma de Viajante e fundador da ABVP - Associação de Bloggers de Viagem Portugueses, já deu duas voltas ao mundo - uma das quais em família -, fez centenas de viagens independentes e tem, por tudo isso, muita experiência de viagem acumulada. Gosta de pessoas, vinho tinto e açaí.